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Alfred Eisenstaedt | LIFE |
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Alfred Eisenstaedt | LIFE |
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Alfred Eisenstaedt | LIFE |
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Alfred Eisenstaedt | LIFE |
* Categoria de hierarquia superior.
O polonês que marcou a fotografia através de registros de grandes personalidades.
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Alfred Eisenstaedt | LIFE |
Uma série de conteúdos elaborados para te informar e encantar sobre a pluralidade do amor.
Nosso objetivo aqui é trazer visibilidade e reconhecimento sobre o trabalho de fotógrafxs, que, muitas vezes, devido ao preconceito existente na sociedade, foram invisibilizados.
Revisitamos diferentes profissionais com diversos enfoques: alguns concentram-se em retratar o amor homossexual, para naturalizá-lo diante dos olhos da população, outros focam em romper com estereótipos existentes na própria sigla. Por exemplo, o da anulação da bissexualidade ou o da afirmação sobre a performance considerada “correta” e esperada para gays e lésbicas. As temáticas são variadas, mas, reunidos os artigos, fica claro que o propósito dos fotógrafxs é o mesmo: lutar por uma causa em prol do respeito, do amor e do orgulho, seja contribuindo para o fim do preconceito social, seja trazendo visibilidade a pessoas que sempre estiveram marginalizadas.
Como um percurso de aprendizagem autodirigido, o “Diversidade na sigla e nas fotos: um percurso de aprendizagem ” oferece diferentes trajetórias para seu estudo. Sugerimos uma opção e você decide se é viável ou não para a sua maneira de aprender. Assim, se desejar, você terá sua jornada orientada, e, ao mesmo tempo, autonomia para selecionar os textos que mais tem interesse.
Para aproveitar melhor cada parte do caminho, é importante percorrê-lo com atenção e reflexividade. O objetivo é que a compreensão sobre o trabalho de cada profissional seja eficaz, afinal, quanto mais entendimento, maior será a transmissão de conhecimento entre as pessoas e, consequentemente, mais amplo o reconhecimento acerca dos fotógrafxs.
Temos algumas publicações na temática LGBTQIA+ e vamos citá-las brevemente aqui, para que você possa transitar entre elas de acordo com seu desejo.
Sofia Santoro |
Na galeria, trazemos Joan E. Biren, Robert Mapplethorpe, Catherine Sant’ana e Paul Freeman. A primeira foi uma fotógrafa e cineasta homossexual, que lutou pelos direitos e pela visibilidade das mulheres lésbicas nos anos 70, época em que a homofobia era ainda maior que atualmente. O desejo de Joan surgiu, principalmente, ao não se enxergar representada propriamente em nenhum espaço, já que as mulheres lésbicas quase não eram retratadas e, quando eram, recebiam uma visão negativa.
Já Mapplethorpe, era um fotógrafo gay, que foi impedido de exibir suas obras em museus e galerias devido às suas criações artísticas, voltadas para o erotismo e sadomasoquismo gay. Robert também encontrou dificuldades para ter liberdade até no seu próprio desenvolvimento criativo, visto que, por ser de uma família conservadora e católica, teve sua infância regrada e direcionada a não explorar seu lado artístico.
Por sua vez, Catherine Sant’ana, é uma fotógrafa brasileira, que retrata principalmente o dia a dia e os casamentos de pessoas homossexuais. A profissional enfatiza que seu foco maior é trazer representatividade à comunidade LGBTQIA+, para acreditarem serem merecedoras de amar e de serem amadas.
Nesse mesmo viés, temos Paul Freeman, que aborda a questão do estereótipo de masculinidade no espectro homossexual, tentando reduzir o preconceito e a visão de que homens gays sempre performam algum tipo de feminilidade. Afinal, a ideia aqui é que compreendamos que não existe um “sempre” em nenhum assunto, principalmente no quesito pessoas, que são compostas das mais diversas pluralidades. Em síntese:
Fotófrafxs que se encontram na temática queer, contribuem significativamente para a sociedade, visto que trazem representatividade a pessoas que sequer eram retratadas e, quando eram, recebiam uma imagem pejorativa ou que os associava à libertinagem. Em um país perigoso para os integrantes da comunidade LGBTQIA+, como o Brasil, pequenos atos como esses, são passos gigantes rumo a um futuro livre e repleto de amor. Além disso, na sessão de leitura, interpretamos obras nomeadas de “Bandeira LGBTQIA+”, “Orgulho e Paixão”, “Em seus olhos, o amor” e “Olhares sensíveis, não delicados”. Na primeira, é explicada a importância da simbologia da bandeira para o movimento, já que é feita uma rápida associação entre símbolo e causa. Ou seja, ela acaba por se tornar um ícone de liberdade amorosa, respeito, aceitação e muito orgulho. Além disso, engloba letras que representam diversas possibilidades de amar, de se sentir atraídx e de se identificar consigo mesmx. Já a foto Orgulho e Paixão foi conhecida por ser a capa do livro “Eye to Eye: Portraits of Lesbians”, da fotógrafa lésbica e ativista Joan E. Biren. A obra reuniu diversas fotografias do cotidiano de mulheres lésbicas, que tiveram a oportunidade (infelizmente, escassa) de terem seu cotidiano representado com respeito e veracidade. Por sua vez, “Em seus olhos, o amor”, traz uma abordagem extremamente romântica e delicada: o casamento de Meg e Clarisse. São explorados os detalhes da composição da foto e do momento. Se você quer ter seu dia repleto de tanta doçura, recomendo começar por essa foto! E, por último, temos “Olhares sensíveis, não delicados”, que aborda a questão do estereótipo sobre homens gays. No texto, é discorrido o argumento de que afirmar que todo homem homossexual é afeminado é tão estereotipado quanto afirmar que todo homem cis hétero gosta de futebol. Ou seja, a intenção aqui é naturalizar a liberdade de cada um de se identificar como bem entende e se reconhecer intimamente da forma que desejar. Em resumo:
Esses são nossos principais textos que abrangem a temática LGBTQIA+ dentro da plataforma “Cultura Fotográfica”. Esperamos que vocês realizem uma leitura tranquila, atenta e que desfrutem do melhor de nosso conteúdo.
#percurso é uma coluna de caráter formativo. Trata-se de pequenos roteiros pelos conteúdos publicados no Cultura Fotográfica, elaborados para orientar o leitor em sua caminhada individual de aprendizado. Quer conhecer melhor a coluna #percurso? É só seguir este link.
A transição da fantasia infantil à dura realidade machista
A imagem abaixo mostra uma garota de 12 anos vestindo roupas claras. A segurando por trás, há um homem adulto de terno, seu rosto está oculto devido a falta de luminosidade. Tanto o homem como a menina estão na varanda frontal de uma casa de bonecas, ao lado deles podemos ver cadeiras e uma mesa com xícaras para uma provável brincadeira de chá.
Esta foto faz parte do ensaio fotográfico At Twelve: Portraits of Young Women, feito por Sally Mann, que tem como intuito retratar a individualidade de diversas meninas de 12 anos de Lexington, VA, cidade natal da fotógrafa. Curiosamente, esta imagem é, na minha opinião, a que mais evidencia uma crítica social.
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Sally Mann |
Tentei buscar alguma opinião ou comentário da fotógrafa sobre o ensaio, mas não encontrei nada. Desse modo me peguei pensando, refletindo sobre o que os 12 anos de uma garota significam, para ela, para sua família e para a sociedade.
Normalmente, é próximo aos 12 anos que mulheres têm sua menarca, isto é, sua primeira menstruação. Ao longo das décadas muitos significados já foram atribuídos a este momento. Como, por exemplo, sendo o momento a partir do qual a menina já pode casar, “sair dos braços do pai para os braços do marido”.
Nas últimas décadas do século XX, quando o ensaio foi feito, já não existia tão abertamente este pensamento, mas de algum modo, seus resquícios ainda repercutiam e repercutem na sociedade.
Não é novidade que vivemos numa sociedade machista na qual é presente a cultura do estupro. Uma cultura que perpassa fronteiras e continentes e que, especificamente no Brasil e nos Estados Unidos, muito se assemelha.
O homem ao fundo da imagem, me acarreta a imagem de um primeiro abuso, uma primeira transgressão, uma primeira violência. Ele não possui rosto, chega por trás e num local que ‘não pertence’: a casa de bonecas.
Toda a composição dessa fotografia me grita uma violência na infância, nesta transição para a pré-adolescência, momento no qual, boa parte das meninas começa a ser sexualizada pela sociedade como um todo.
Para quem olha brevemente a imagem pode não aparentar grandes significados, mas, para mim, é de grande profundidade a crítica feita pela autora.
#leitura é uma coluna de caráter crítico. Trata-se de uma série de análises de imagens fotográficas de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica. Nela, a autora ou o autor da postagem compartilha com os leitores a sua leitura acerca da obra abordada. Quer conhecer melhor a coluna #leitura? É só seguir este link.
Baaraz Ka’Aupan e Recado do Bendegó de Gustavo Caboco publicados no Museu Paranaense
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Gustavo Caboco |
Hoje, dia 14 de Dezembro de 2022 é o lançamento duplo de Gustavo Caboco no Museu Paranaense. No evento, o artista lançará os livros “Recado de Bendegó” e “Baaraz Ka’Aupan” (que significa “Campo em chamas” em língua Wapichana). No mesmo evento, Caboco também exibirá curtas-metragens e uma fala-performance, “Coma Colonial”, que será apresentada pelo próprio artista. O evento é gratuito e não exige inscrição prévia.
Gustavo Caboco é artista visual, pesquisador autônomo e membro da rede Paraná-Roraima. Além dos livros, desenvolve materiais como: desenho-documento, pintura, texto, bordado, animação e performance; trabalhos que tem como objetivo propor maneiras de refletir sobre os deslocamentos dos corpos indígenas e da memória dos povos originários brasileiros.
Autor
Gustavo Caboco
Local de publicação
MUPA (Museu Paranaense)
Acesse a publicação completa em: https://tinyurl.com/2p8r7mr5
#divulgação é uma coluna de divulgação científica e cultural. Utilize nossos formulários para divulgar seu trabalho em nossas mídias.
Como citar esta postagem
Alemã radicada no Brasil, a fotojornalista revelou uma São Paulo efervescente e humanizada.
Pedagoga de formação, entretanto, Hildegard tornou-se fotógrafa, tendo sido aluna de Paul Wolff na Alemanha. No Brasil, foi pioneira na representação feminina no fotojornalismo, e trabalhou para várias agências de notícias, como a Press Information. São Paulo foi a sua casa e cenário de sua obra, onde fotografou uma metrópole movimentada e diversa.
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Hildegard Rosenthal |
Deixando um legado de aproximadamente 3.400 registros negativos, Hildegard foi uma das pessoas que inauguraram o fotojornalismo no país, apresentando uma nova maneira de se construir as narrativas jornalísticas. A fotógrafa exerceu a profissão durante as décadas de 1930 e 1940, em São Paulo. À época, a cidade estava cheia de imigrantes, refugiados dos regimes totalitários na europa (como ela mesma), e também era impactada pelas inovações propostas pelo governo Vargas.
O ambiente metropolitano e cosmopolita de São Paulo foi bastante retratado na sua obra, com destaque para pontos turísticos e obras que expandiram a cidade, como o Mercado Central, o Viaduto do Chá e a Catedral da Sé. Ela se interessava bastante pelo tema da infância, e buscava retratar a sutileza das pessoas, um trabalho complexo de ser realizado naquela que já era a maior cidade do Brasil.
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Hildegard Rosenthal |
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Hildegard Rosenthal |
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Hildegard Rosenthal |
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Hildegard Rosenthal |
#galeria é uma coluna de caráter informativo. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de um_ fotógraf_ de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.
Links, Referências e Créditos
Em uma profissão estruturalmente machista, mulheres buscam destaque desde 1910
Em uma profissão estruturalmente machista, mulheres buscam destaque desde 1910
A fotografia no Brasil nasceu enraizada no ato de documentar a realidade. Com a chegada dos equipamentos em 1840, foi-se desenvolvendo a cultura da documentação fotográfica e, em meados da década de 1890, começou a ser utilizada com intuito jornalístico. Alguns dos jornais e revistas que ganham destaque neste início são “A Revista da Semana” e “O Cruzeiro”.
Hildegard Rosenthal
Todavia, essa não era uma profissão que incluía as mulheres de forma pacífica. O machismo institucional arraigado na sociedade brasileira foi e ainda é responsável pelo apagamento de diversas mulheres na história e, entre elas, também se incluem as fotojornalistas.
Por isso, o atual percurso busca mapear algumas das profissionais que marcam a história do fotojornalismo brasileiro com muito profissionalismo, criticidade e, acima de tudo, força e coragem para caminhar contra um sistema que busca, sem êxito, condicioná-las em caixas que não cabem suas grandiosidades.
Começando por Hildegard Rosenthal, a fotógrafa nasceu na Suíça e emigrou para o Brasil em 1937. Em terras brasileiras, Hildegard atuou como fotojornalista (profissão ainda em seu desenvolvimento) em meios de comunicação influentes da época. A fotógrafa Alice Brill também teve uma história parecida com a anterior, nasceu na Alemanha, mas precisou emigrar para o Brasil junto de sua família. Aqui também atuou retratando a urbanização da cidade de São Paulo. Além de fotojornalista, também era fotógrafa e artista plástica.
Já a fotojornalista Alice Martins é natural do Brasil. Saiu do Rio Grande do Sul para fotografar os conflitos armados no oriente médio e é uma das poucas mulheres que atua na linha de frente fazendo cobertura da guerra na Síria. Gabriela Biló também nasceu no Brasil, seu foco é fotografar a política brasileira. Com um acervo de imagens críticas (e por vezes ácidas), Gabriela é um dos grandes nomes do fotojornalismo da atualidade.
Por fim, Paula Sampaio tem um viés mais documental. A mineira começou a trabalhar com fotografia em meados da década de 80, quando também começou a trabalhar para revistas. Suas fotografias buscam evidenciar a realidade brasileira em suas mais variadas formas.
#percurso é uma coluna de caráter formativo. Trata-se de pequenos roteiros pelos conteúdos publicados no Cultura Fotográfica, elaborados para orientar o leitor em sua caminhada individual de aprendizado. Quer conhecer melhor a coluna #percurso? É só seguir este link.
GANDRA, Nikolle. Mulheres no Fotojornalismo Brasileiro . Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotograficaufop.blogspot.com/2022/12/mulheresnofotojornalismo.html>. Publicado em: 9 de dez. de 2022. Acessado em: [informar data].
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Alfred Eisenstaedt |
Festival Mês da Fotografia realiza concurso para brasileiros e estrangeiros
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Jefferson D. Modesto |
Foi aberto o edital para o Prêmio Aquisição do Museu Nacional da República, chamada organizada pelo Festival Mês da Fotografia, que nesta edição está aberta para todo o território nacional, como também para estrangeiros. O prêmio possui quatro categorias: Categoria individual, categoria jovens fotógrafos, categoria ensaios e a categoria fotografia inclusiva.
Como citar esta postagem
Fotografia em preto e branco. Mulher de cabelo curto carregando uma bolsa e segurando uma câmera fotográfica antiga. Ela parece estar em um parque. Atrás dela está uma lixeira e muitas pessoas.
Nascida em Nova York, Diane Arbus foi uma fotógrafa e escritora norte-americana que procurava mostrar, por meio de suas imagens em preto e branco, aquilo que era considerado feio e não era exposto nas galerias de arte.
Diane Arbus |