Ane Souz

Fotógrafa da assessoria de comunicação da Prefeitura de Ouro Preto.

 

Ane Souz nasceu em 1987, em Itabira, Minas Gerais. Em 1999, mudou-se para Mariana com a mãe, onde, aos 19 anos, aprendeu a fotografar em um curso de câmera pinhole. Desde então, a jovem se apaixonou pela fotografia. Desencorajada pela insegurança e dificuldade financeira, ela não enxergava a fotografia como sua carreira até o ano de 2015.


A fotografia mostra, em primeiro plano, uma mulher fazendo uma performance artística com bolha de sabão. As bolhas formam uma camada extensa e uniforme. O cenário é a Praça Tiradentes, no centro de Ouro Preto.
Ane Souz

A profissionalização de Ane começou oficialmente no dia 3 de janeiro de 2015, em Ouro Preto. Com uma câmera Canon T4i, duas lentes e um flash, a jovem decidiu que era hora de levar a fotografia a sério. Entretanto, ao mesmo tempo, ela era fotógrafa e artesã, pois o lucro do ateliê que tinha com a mãe era investido em equipamentos. Em 2018, Ane conseguiu fazer da fotografia sua principal fonte de renda. 

Hoje, a fotógrafa trabalha na Prefeitura de Ouro Preto, onde cobre eventos institucionais e culturais, e acontecimentos que marcam a rotina da cidade. Além disso, ela é freelancer. Seu interesse está no fotojornalismo e na fotografia documental. Ane enfatiza que fotografar Ouro Preto é uma grande responsabilidade, mas também um privilégio, considerando a relevância da cidade.


Em preto e branco, a fotografia mostra uma rua sob a neblina típica de Ouro Preto. Ao lado direito da rua, um casal caminha em frente a um estabelecimento comercial.
Ane Souz


A fotografia mostra atrizes e atores andando pela rua São José, no centro de Ouro Preto. Eles trajam figurino de época e de alta costura.
Ane Souz

A fotografia, em preto e branco, registra o momento em que dois garotos correm atrás de uma vaca e um bezerro, em uma rua de pedras.
Ane Souz

O registro fotográfico mostra o momento em que um artista pinta, em aquarela, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Ouro Preto. Ele é idoso, usa óculos e barba, está agasalhado, e olha com atenção para sua obra. Amarradas nas sacadas das casas, há bandeirolas de festa junina. Ao fundo, a igreja.
Ane Souz

A fotografia mostra uma roda de capoeira. No meio da roda, há 3 homens jogando. Enquanto um desfere um golpe com chutes, mantendo o corpo todo no ar, o oponente se desvencilha no chão, e um terceiro parece preparar o próximo golpe.
Ane Souz

A fotografia, em preto e branco, registra um homem de cabelo grisalho observando o lado externo de uma vidraça, onde há construções coloniais. Não é possível ver o seu rosto.
Ane Souz

A fotografia mostra uma rua no centro histórico de Ouro Preto. O sol ilumina as casas do lado esquerdo da rua. Não há pedestres nem trânsito.
Ane Souz

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Gioconda Rizzo

Primeira mulher brasileira a ter autoria fotográfica reconhecida e a ter um estúdio próprio.

Nascida em São Paulo, no ano de 1897, Gioconda Rizzo iniciou seu trabalho quando tinha apenas 14 anos de idade. Seu pai, Michele Rizzo, era fotógrafo e tinha um estúdio chamado Ateliê Rizzo. Com um exemplo da profissão dentro de casa, Gioconda se interessou pela fotografia e logo começou sua carreira.

Descrição: Gioconda sentada em uma cadeira, num ambiente que parece ser uma casa. No fundo, há porta retratos e enfeites em uma prateleira. A fotógrafa veste roupas de frio e tem uma expressão tranquila.
Autor desconhecido (a)

Na época, a menina só tinha permissão para fotografar mulheres e crianças, mas inovou com seu enquadramento fotográfico: focava nos ombros e nos rostos das modelos. Em 1914, inaugurou seu estúdio, chamado Photo Femina, mas, infelizmente, foi fechado no ano de 1916, por pressão da sociedade conservadora.

A fotógrafa trabalhou com muitos nomes prestigiados na sociedade, entre eles, a 1° Miss Brasil, Zezé Leone, e a Miss Universo, Yolanda Pereira.  Faltando poucas semanas para completar seus 107 anos, Gioconda faleceu, em 2004.

Confesso ter tido dificuldade para encontrar o acervo da fotógrafa. Isso porque Rizzo era  uma mulher inovando em pleno século XX e, devido ao machismo intrínseco na sociedade, suas obras eram pouco valorizadas, com raros registros oficiais e armazenamentos precários. Fato que me faz refletir na quantidade de mulheres que, assim como Gioconda, tiveram seu trabalho apagado e silenciado perante uma sociedade que as depreciava e invisibilizava.

Descrição: Mulher olhando fixamente para a câmera. Maquiada para o ensaio, a modelo tem uma expressão séria e assustada. Seu cabelo, cacheado, é curto e tem um corte característico da época.
Gioconda Rizzo
Descrição: Mulher posando para um retrato, que parece ser antigo. Ela posiciona-se de perfil e está bem arrumada: usa acessórios como brincos e um cordão, e está maquiada. A foto tem foco em seu busto, que é centralizado e destacado.
Gioconda Rizzo
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SOARES, Maria Clara. Gioconda Rizzo. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotograficaufop.blogspot.com/2023/01/gioconda-rizzo.html>. Publicado em: 17 de jan. de 2023. Acessado em: [informar data].

Vivian Maier

Focada na produção de imagens urbanas, a artista registrou cidades ao redor do mundo


Vivian Maier produziu cerca de 100 mil negativos que exploram cenas cotidianamente urbanas como a arquitetura dos prédios e retratos de trabalhadores e de mulheres, sempre evidenciando detalhes sutis da conjectura das grandes cidades. Seu trabalho, apenas reconhecido após sua morte, é hoje utilizado como base de estudo em diversas escolas e universidades.


A foto em preto e branco mostra quatro mulheres vestidas de sobretudos aguardando na calçada de costas para um muro alto. Todas carregam bolsas e três das quatro utilizam chapéus à moda dos anos 50. Devido ao sol frontal, suas sombras se projetam no muro cinza às suas costas
Vivian Maier

Nascida em 1926 na cidade de Nova Iorque, pouco se sabe sobre a infância de Vivian Maier, além de que a artista cresceu na Europa e retornou aos Estados Unidos em 1951. Maier morou por alguns anos em sua cidade natal, mas acabou por se deslocar para Chicago, onde morou o resto de sua vida.

Vivian era babá e fotografava em seu tempo livre. Seu principal foco para os retratos eram mulheres, trabalhadores, crianças e moradores de rua. Suas fotografias surpreendem devido à técnica e ao olhar meticuloso da fotógrafa que não chegou a compartilhar seu trabalho em vida.

Maier registrou centros urbanos durante as décadas de 50 à 90, sempre se atentando às sutilezas em meio ao caos e correria das grandes cidades. Seu trabalho é um rico material documental sobre o crescimento urbano e suas mudanças ao longo das décadas.


A foto preto e branco mostra um casal de aproximadamente 60 anos andando na rua de Chicago. O homem, à esquerda, está vestido de terno e segura a mulher, à direita, com força pelo braço. Ela por sua vez possui uma espécie de sorriso no rosto. O cabelo de ambos está bagunçado.
Vivian Maier

Vivian Maier faleceu em 2009 deixando para trás milhares de negativos. 30 mil deles foram desprendidamente comprados num leilão pelo historiador John Maloof que após alguns meses revelou o trabalho de Maier. Percebendo a qualidade das obras, Maloof se dedicou a descobrir a história da autora, buscando conhecidos e amigos da fotógrafa.

A busca resultou na produção de seu site oficial e em exposições fotográficas que, além das fotos, contava com breves histórias da vida de Maier segundo relato de conhecidos e familiares.

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Roberto Bettini

Fotógrafo especializado em corridas de ciclismo.

Com um acervo estimado de mais de 5 mil fotografias, Roberto Bettini atua no cenário competitivo do ciclismo desde 1975. Participou de várias competições importantes, como: o campeonato mundial de Montello, Tours da Itália, Paris Roubaix e Tours da Lombardia. É também editor da Sprint Cycling Magazine desde 2001.

Ciclistas pedalando no plano de fundo desfocado em uma rodovia rodeada por árvores. E no primeiro plano um grupo de caracóis.
Roberto Bettini

Seu olhar certeiro para os acontecimentos breves em corridas é destaque em seu trabalho. Em cada fotografia é possível perceber muito bem as expressões dos corredores e os movimentos que estão executando. As obras de Bettini são pausas peculiares de eventos que ocorrem em frenesi.

Fotografia em preto e branco da linha de chegada de uma corrida. O público ao lado assiste a corrida com atenção e o vencedor ergue os braços em comemoração ao cruzar a chegada.
Roberto Bettini
Ciclista pedalando em meio a um campo florido.
Roberto Bettini
ciclistas competindo numa pista nevada. Nos arredores da pista, sarapintada por árvores temperadas, alguns observadores assistem a competição.
Roberto Bettini
Ciclistas competindo numa pista sob um céu avermelhado e nublado.
Roberto Bettini

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Alfred Eisenstaedt

O polonês que marcou a fotografia através de registros de grandes personalidades.

Alfred Eisenstaedt (1898-1995) se consolidou na fotografia trabalhando para agências como Associated Press e Pacific and Atlantic Picture Agency, e, posteriormente, para a revista americana LIFE, na qual teve mais de 2.500 fotos publicadas, entre elas 90 capas. Em seus trabalhos, Alfred é lembrado pelo olhar perspicaz para fotografar e por ser um dos pioneiros no uso da câmera de 35 milímetros no fotojornalismo; além, é claro, do uso da luz natural.
Fotografia em preto e branco de Alfred Eisenstaedt tirada de baixo para cima. Nela, Alfred segura uma câmera antiga com as duas mãos. Ele olha para o horizonte, num ângulo distante e a foto não mostra para nós. O fundo está desfocado, mas percebe-se um céu atrás dele.
Alfred Eisenstaedt | LIFE
Ele nasceu em Dirschau na antiga Prússia, território atualmente polonês, e é de origem judaica. Alfred se mudou com a família ainda criança para Berlim, onde, mais tarde, estudou na Universidade de Berlim e serviu a Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial. Após o conflito, ele começou a trabalhar como fotojornalista freelancer, caminho que o faria se consolidar como um nome marcante da fotografia mundial.
De acordo com o Centro Internacional de Fotografia, Alfred Eisenstaedt é lembrado pelo seu olhar ágil e pela habilidade de fotografar em qualquer situação ou evento. Essas características não só o destaca de outros fotógrafos do período pós-guerra, como também fazem de seu trabalho documentos memoráveis de uma era tanto estética quanto historicamente.
Fotografia em preto e branco do ex-presidente John Kennedy, sentado numa cadeira em frente a uma mesa, e sua filha Caroline ainda criança que está mais próxima da câmera. Ambos sorriem e olham para um ponto à direita deles. O ambiente possui janelas e cortinas, além de um quadro à nossa esquerda.
Alfred Eisenstaedt | LIFE
Imagem em preto e branco do ativista Martin Luther King e Kenneth Kaunda, político e o primeiro presidente de Zâmbia. Eles parecem estar conversando e Kenneth está de perfil e com o rosto virado para Martin cuja face podemos ver. Eles parecem estar num escritório, pois, ao fundo, percebe-se uma estante com livros, uma porta à nossa esquerda e à frente dos personagens está uma mesa cheia de papéis.
Alfred Eisenstaedt | LIFE
Fotografia em preto e branco de sete crianças seguindo um Drum Major, equivalente a uma líder de uma banda marcial num gramado com muros e algumas árvores à nossa direita, atrás das crianças. Eles andam de forma divertida e descontraída.

Alfred Eisenstaedt | LIFE

 
Foto da estrela de cinema Marilyn Monroe em preto e branco. Marilyn olha para a câmera, seu braço esquerdo está apoiado na cintura e a mão direita está apoiada em um objeto que não aparece. Ao fundo vemos uma cerca de madeira.
Alfred Eisenstaedt | LIFE
Imagem em preto e branco de Adolf Hitler apertando a mão de Benito Mussolini. Mussolini veste roupas militares e Hitler está de casaco. O ambiente é um gramado e os dois estão à frente daquilo que parece ser um avião.
Alfred Eisenstaedt | LIFE
Foto em preto e branco de uma mãe e sua criança, 4 meses após o bombardeio atômico em Hiroshima. A mãe aparenta uma profunda triteza no rosto enquanto a criança aparenta medo. Ao redor, percebe-se destroços do ataque.
Alfred Eisenstaedt | LIFE
Como citar esta postagem
MAIA, Amanda. Alfred Eisenstaedt. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotograficaufop.blogspot.com/2022/11/Alfred Eisenstaedt.html>. Publicado em: 20 de dez. de 2022. Acessado em: [informar data].

São Paulo por Hildegard Rosenthal

Alemã radicada no Brasil, a fotojornalista revelou uma São Paulo efervescente e humanizada. 


Pedagoga de formação, entretanto, Hildegard tornou-se fotógrafa, tendo sido aluna de Paul Wolff na Alemanha. No Brasil, foi pioneira na representação feminina no fotojornalismo, e trabalhou para várias agências de notícias, como a Press Information. São Paulo foi a sua casa e cenário de sua obra, onde fotografou uma metrópole movimentada e diversa. 


A fotografia, em preto e branco, mostra a Praça da Sé, no centro de São Paulo. Está lotada de pessoas e há alguns carros e ônibus. No fundo, há alguns prédios e a Catedral da Sé em construção.
Hildegard Rosenthal


Deixando um legado de aproximadamente 3.400 registros negativos, Hildegard foi uma das pessoas que inauguraram o fotojornalismo no país, apresentando uma nova maneira de se construir as narrativas jornalísticas. A fotógrafa exerceu a profissão durante as décadas de 1930 e 1940, em São Paulo. À época, a cidade estava cheia de imigrantes, refugiados dos regimes totalitários na europa (como ela mesma), e também era impactada pelas inovações propostas pelo governo Vargas. 

O ambiente metropolitano e cosmopolita de São Paulo foi bastante retratado na sua obra, com destaque para pontos turísticos e obras que expandiram a cidade, como o Mercado Central, o Viaduto do Chá e a Catedral da Sé. Ela se interessava bastante pelo tema da infância, e buscava retratar a sutileza das pessoas, um trabalho complexo de ser realizado naquela que já era a maior cidade do Brasil. 


A fotografia, em preto e branco, mostra um menino de traços caucasianos segurando um jornal. Ele usa boina, camisa, paletó, bermuda e meias, e posa sorrindo para a câmera.
Hildegard Rosenthal

A fotografia retrata duas meninas de traços orientais tomando sorvete de palito. Elas usam uma blusa de mangas compridas, debaixo de um vestido de manga cavada e que tem um laço na altura da gola da camisa. Elas desviam o olhar da câmera, e uma delas parece estar sorrindo.
Hildegard Rosenthal


A fotografia, em preto e branco, retrata um homem lavando um carro. Ele utiliza uma boina, uma blusa de manga longa e calça de uniforme. Há um carro em suspensão, que é lavado por ele na altura da roda, por uma mangueira.
Hildegard Rosenthal

Em preto e branco, a fotografia revela uma feira livre. É possível distinguir barracas e bancadas onde são vendidos os produtos. Algumas mulheres utilizam sombrinhas e usam vestidos ou saias, e estão calçadas com sapatos de salto. Alguns homens usam chapéu, terno, gravata e sapato social. Há meninos negros, de camisa de manga longa e bermuda, alguns descalços, carregando mercadorias.
Hildegard Rosenthal

Em preto e branco, a fotografia, feita do alto de um prédio,  mostra um entroncamento de ruas. Há muitos pedestres, não só na calçada, como também na via. Alguns fios elétricos cortam a foto, tanto no alto como no chão.
Hildegard Rosenthal



A fotografia negativa mostra pedestres atravessando uma rua. O chão está molhado. Os homens usam terno e gravata, e a única mulher visível está de vestido e sapato de salto. Os prédios não possuem mais do que cinco andares.
Hildegard Rosenthal


A fotografia, em preto e branco, revela o Estádio do Pacaembu. Pessoas dos mais diversos tipos e idades se dirigem aos portões.
Hildegard Rosenthal


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Diane Arbus

Fotografia em preto e branco. Mulher de cabelo curto carregando uma bolsa e segurando uma câmera fotográfica antiga. Ela parece estar em um parque. Atrás dela está uma lixeira e muitas pessoas.

Fotógrafa que retrata pessoas marginalizadas na sociedade

 

Nascida em Nova York, Diane Arbus foi uma fotógrafa e escritora norte-americana que procurava mostrar, por meio de suas imagens em preto e branco, aquilo que era considerado feio e não era exposto nas galerias de arte.

Diane Arbus segurando uma câmera, despojada olha fixamente para a câmera. Ela tem o cabelo curto e veste uma blusa bonita. Aparentemente está  numa praça pública
Diane Arbus

Seu trabalho tinha como foco registrar os indivíduos excluídos socialmente: travestis, homossexuais, pessoas portadoras de alguma deficiência ou qualquer outro grupo à margem. Trabalho que pode ser considerado uma forma de revolução, visto que traz à tona a imagem de cidadãos que devem ser devidamente respeitados.
 
A profissional temia ter que desviar o foco de sua arte para ser mais valorizada financeiramente. Essa situação agravou seu quadro depressivo e, então, infelizmente, Arbus cometeu suicídio em 26 de julho de 1971, aos 48 anos. Após o ocorrido, suas obras ganharam bastante destaque popular e, por isso, a fotógrafa foi a primeira norte-americana a ter seu seu trabalho exposto na Bienal de Veneza. 

Travesti negro e maquiado com bobbies no cabelo. Ele segura um cigarro e está com os olhos arregalados em direção à câmera.
Diane Arbus
Descrição: Casal lésbico se abraçando com ternura. Ambas olham fixamente para a câmera e têm o cabelo curto. Elas estão cobertas de manchas pretas, que simbolizam luta, dor e sofrimento.
Diane Arbus
Descrição: Há três pessoas na cena: um homem muito alto e, possivelmente, seus pais. Eles estão em um cenário que parece ser a sala de uma casa.
Diane Arbus

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Soares, Maria Clara. Diane Arbus. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/diane-arbus>. Publicado em: 6 de dez. de 2022. Acessado em: [informar data].

Sally Mann

Premiada artista conhecida por imagens de sua família

Nascida em Lexington, VA, em 1951, Sally Mann é uma das mais renomadas fotógrafas norte-americanas ainda vivas. A artista é conhecida por suas fotografias de paisagens e pelos retratos íntimos que produziu com seus três filhos e marido.

A fotografia em preto e branco mostra uma menina com os braços acima da cabeça, ela está nua e seus longos cabelos formam um desenho na lateral esquerda do seu corpo. Ao fundo podemos ver um lago e sua orla de areia, local onde a menina está de pé.
Sally Mann

Em sua página, Mann comentou ter recebido diversos prêmios como o do NEA (National Education Association), NEH (National Endowment for the Humanities) e uma bolsa da Guggenheim Foundation (Fundação Guggenheim).

Além de prêmios, Sally é autora de diversos livros, separados pelas temáticas de suas fotografias, seu livro mais conhecido é Sally Mann: A Thousand Crossings. Em 2001, Sally foi nomeada melhor fotógrafa americana pela revista Times.

Como a maioria dos artistas que fotografam modelos nus, Mann gerou controvérsias e recebeu duras críticas após a publicação dos ensaios com sua família. As fotos em questão mostram seus três filhos, que na época possuíam menos de 10 anos, posando nus para a mãe.


A foto em preto e branco retrata três crianças do quadril para cima, as três sem camisa e de fisionomia séria. A menina à esquerda, mais nova que os outros dois, está com as mãos na lateral do corpo e cabelo solto. No centro temos um menino que parece ser o mais velho, e à direita há outra menina, com os braços cruzados e a frente do cabelo preso.
Sally Mann

Outro ensaio famoso da artista é o “At Twelve: Portraits of Young Women”, produzido em 1988, onde a artista retrata meninas de 12 anos de sua cidade natal.


A imagem mostra duas mulheres, a mais velha à esquerda está grávida e possui uma fisionomia de dor, ela se apoia numa pia branca. A segunda, mais jovem, está abraçada e com a cabeça e braços apoiados na primeira. Ambas estão descalças e parecem estar num quintal, pois ao fundo, desfocado, podemos ver árvores e folhas.
Sally Mann

Atualmente a artista possui obras e coleções em museus como o MoMA (Museu de Arte Moderna em Nova Iorque), no Instituto de Arte de Chicago, na Galeria Nacional de Arte em Washington e no Museu de Arte de Los Angeles.

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Como citar este artigo

COUTO, Sarah. Sally Mann. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotograficaufop.blogspot.com/2022/11/sally-mann.html>. Publicado em: 29 de nov. de 2022. Acessado em: [informar data].COUTO, Sarah. Sally Mann. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotograficaufop.blogspot.com/2022/11/sally-mann.html>. Publicado em: 29 de nov. de 2022. Acessado em: [informar data]

Rodrigo Zeferino

O trabalho do fotógrafo foi reconhecido em importantes prêmios de fotografia nos últimos 10 anos.

Nascido na cidade de Ipatinga, leste de Minas Gerais, em 1979, Rodrigo Zeferino tem graduação em Comunicação e é pós-graduação em Artes Plásticas e Contemporaneidade. O fotógrafo está na profissão desde 2005 e realizou trabalhos que trazem à tona questões da sociedade e do indivíduo,  como “O Grande Vizinho” e “Aqui de perto você me vê melhor”. 

 

A imagem mostra um menino, sem camisa e usando uma bermuda cinza. Em seu braço direito existe uma pulseira feita com dois elásticos amarelos.
Rodrigo Zeferino
Em todos os seus projetos, o autor procura colocar em evidência alguma questão pouco pensada pela sociedade, seja ela social, sentimental ou espacial. Rodrigo, através das objetivas, captura não somente o essencial, mas também pequeníssimos detalhes que trazem um certo aconchego aos olhos daqueles que veem suas obras.
 
 
Rodrigo Zeferino
Rodrigo Zeferino
A imagem mostra dois homens de costas encontrados em uma mureta, eles estão observando a paisagem residencial e industrial da cidade de Ipatinga.
Rodrigo Zeferino
 
A imagem mostra uma mulher amamentando uma garotinha.
Rodrigo Zeferino
A imagem mostra uma ponte de madeira, no meio dessa ponte, é possível ver uma luz muito forte. O céu está amarelado.
Rodrigo Zeferino

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CARVALHIDO, Sofia. Rodrigo Zeferino. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotograficaufop.blogspot.com/2022/08/rodrigo-zeferino.html>. Publicado em: 22 de nov. de 2022Acessado em: [informar data].

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