Prêmio Aquisição do Museu Nacional da República

Festival Mês da Fotografia realiza concurso para brasileiros e estrangeiros


Dezenas de participantes da edição anterior do evento em frente ao Museu Nacional do Conjunto Cultural da República.
Jefferson D. Modesto

Foi aberto o edital para o Prêmio Aquisição do Museu Nacional da República, chamada organizada pelo Festival Mês da Fotografia, que nesta edição está aberta para todo o território nacional, como também para estrangeiros. O prêmio possui quatro categorias: Categoria individual, categoria jovens fotógrafos, categoria ensaios e a categoria fotografia inclusiva.


A participação do evento pode ser feita diretamente no site do Festival Mês da fotografia: https://festivalmesdafotografia.com.br/. Como informado pelos organizadores, o edital foi aberto com bastante antecedência de modo a facilitar a criação e viabilizar a produção dos participantes. Os prazos para inscrições vão até o dia 30 de Abril de 2023.

Local: Musel Nacional da República
Data: Os artistas selecionados serão informados no dia 30 de Maio de 2023




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BRITO, C. S. Prêmio Aquisição do Museu Nacional da República. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: https://tinyurl.com/z3r73wyb. Publicado em: 07 de Dezembro de 2022. Acessado em: [informar data].

Diane Arbus

Fotografia em preto e branco. Mulher de cabelo curto carregando uma bolsa e segurando uma câmera fotográfica antiga. Ela parece estar em um parque. Atrás dela está uma lixeira e muitas pessoas.

Fotógrafa que retrata pessoas marginalizadas na sociedade

 

Nascida em Nova York, Diane Arbus foi uma fotógrafa e escritora norte-americana que procurava mostrar, por meio de suas imagens em preto e branco, aquilo que era considerado feio e não era exposto nas galerias de arte.

Diane Arbus segurando uma câmera, despojada olha fixamente para a câmera. Ela tem o cabelo curto e veste uma blusa bonita. Aparentemente está  numa praça pública
Diane Arbus

Seu trabalho tinha como foco registrar os indivíduos excluídos socialmente: travestis, homossexuais, pessoas portadoras de alguma deficiência ou qualquer outro grupo à margem. Trabalho que pode ser considerado uma forma de revolução, visto que traz à tona a imagem de cidadãos que devem ser devidamente respeitados.
 
A profissional temia ter que desviar o foco de sua arte para ser mais valorizada financeiramente. Essa situação agravou seu quadro depressivo e, então, infelizmente, Arbus cometeu suicídio em 26 de julho de 1971, aos 48 anos. Após o ocorrido, suas obras ganharam bastante destaque popular e, por isso, a fotógrafa foi a primeira norte-americana a ter seu seu trabalho exposto na Bienal de Veneza. 

Travesti negro e maquiado com bobbies no cabelo. Ele segura um cigarro e está com os olhos arregalados em direção à câmera.
Diane Arbus
Descrição: Casal lésbico se abraçando com ternura. Ambas olham fixamente para a câmera e têm o cabelo curto. Elas estão cobertas de manchas pretas, que simbolizam luta, dor e sofrimento.
Diane Arbus
Descrição: Há três pessoas na cena: um homem muito alto e, possivelmente, seus pais. Eles estão em um cenário que parece ser a sala de uma casa.
Diane Arbus

#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda segunda-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

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Soares, Maria Clara. Diane Arbus. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/diane-arbus>. Publicado em: 6 de dez. de 2022. Acessado em: [informar data].

O Grande Vizinho, o colosso siderúrgico de Ipatinga

Fotolivro de Rodrigo Zeferino, artista visual ipatinguense, mostra a paisagem industrial da cidade.

A Usiminas é uma das maiores usinas siderúrgicas do mundo e está localizada exatamente no centro do município de Ipatinga, em Minas Gerais. Foi fundada em 1960, quatro anos antes da fundação da cidade, em um projeto do então presidente Juscelino Kubitschek.


A imagem mostra um cemitério com um grande gramado com várias placas distribuídas sob a grama, elas se localizam em cima de túmulos. Ao fundo, é possível ver as chaminés da usina e algumas residências. O céu está em tons de roxo e laranja, e suas cores se mesclam com a fumaça das chaminés.
Rodrigo Zeferino

A fotografia acima foi feita num cemitério da cidade de Ipatinga, mesmo lugar onde meu avô foi enterrado há 18 anos. Escolhi essa imagem justamente por ter um grande significado para mim. 

É engraçado que, antes de ver essa fotografia, nunca fui capaz de notar que era possível ver parte do complexo industrial da Usiminas de lá. Talvez por estar tão imersa no ambiente, eu não fosse capaz de percebê-lo. Mas, agora que estou em outra cidade, ver essa imagem chega a ser um pouco assustador.

A cidade foi construída em torno da usina siderúrgica e, a maioria dos bairros, de alguma forma, depende dela. Esse lugar carrega muitas histórias, muitas vidas dependem dela e outras muitas já foram perdidas por conta dela também. 

Em entrevista com Rodrigo, ele me contou sua intenção ao construir esse projeto: “Em ‘O Grande Vizinho’ tratei de criar uma narrativa que discorre sobre as relações da cidade de Ipatinga com a usina siderúrgica que ocupa seu centro geográfico. A proximidade absurda entre zona urbana e arquitetura industrial produz imagens de alto teor distópico, algo ficcional, de um realismo fantástico. Dediquei-me a explorar essas propriedades inerentes à paisagem local e trazer à tona o estranhamento que jaz inerte no olhar do ipatinguense nativo.”

A indústria cresce ao seu redor e você, como um pequeno ipatinguense, cresce junto dela. Lembro-me de que em 2019 e 2020, estudei em uma escola que ficava bem ao lado da Usiminas. Foi nesse período que senti na pele a coexistência do grande vizinho – era bem comum sentir pequenas partículas de minério frio caindo na pele logo pela manhã e meus tênis tinham que ser lavados semanalmente por conta do pó.

Essa imagem é capaz de mostrar não somente o óbvio, mas também que muitas das pessoas que residem em Ipatinga, dependem da Usiminas. Em muitos desses túmulos, jazem trabalhadores e trabalhadoras siderúrgicas, como meu avô fora um dia. Com muito sangue, suor e lágrimas, todos ajudaram a construir a cidade, a construir uma história, a construir nosso Grande Vizinho.


A imagem mostra o telhado de uma casa. Ao fundo, é possível ver o complexo industrial da Usiminas, um céu alaranjado com uma grande nuvem de fumaça proveniente da usina da cidade.
Rodrigo Zeferino

A imagem parte da prefeitura municipal da cidade de Ipatinga, assim como o pátio e outros prédios. Ao fundo, é possível ver grandes chaminés da Usiminas.
Rodrigo Zeferino
A imagem mostra um complexo residencial cinza escuro. Ao fundo, é possível ver o céu roxo com grandes nuvens de fumaça proveniente da usina da cidade e grandes chaminés.
Rodrigo Zeferino

A imagem mostra parte da Usiminas vista de cima de um morro. É possível ver um garoto observando a paisagem. Ao fundo, no complexo, vê-se fogo, fumaça e muitas luzes.
Rodrigo Zeferino

A imagem mostra um complexo residencial cinza escuro. Ao fundo, é possível ver o céu alaranjado com uma grande nuvem de fumaça proveniente da usina da cidade.
Rodrigo Zeferino

Ao ver todas essas fotografias incríveis, é possível concluir que a Usiminas não é apenas uma usina siderúrgica, mas sim, um onipotente e onipresente Grande Vizinho. O que o fotojornalista, Rodrigo Zeferino, captou com suas objetivas é de fazer cair o queixo e, com certeza, mudou minha forma de ver Ipatinga. 

#leitura é uma coluna de caráter crítico, com periodicidade semanal. É publicada toda quarta-feira pela manhã. Trata-se de uma série de críticas de imagens fotográficas de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica. Nela, a autora ou o autor da postagem compartilha com os leitores a sua leitura acerca da obra abordada. Quer conhecer melhor a coluna #leitura? É só seguir este link.


Links, Referências e Créditos


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CARVALHIDO, Sofia. O Grande Vizinho: o colosso siderúrgico de Ipatinga. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotograficaufop.blogspot.com/2022/08/blog-post.html>. Publicado em: 1 de dez. de 2022. Acessado em: [informar data].

Congresso de Fotografia em SC

iPhoto realiza Congresso em Balneário Camboriú

Imagem com mosaico de fotografias de palestrantes.
Autor Desconhecido

 A semana de fotografia organizada em Balneário Camboriú terá como palestrantes vários profissionais da fotografia entre o dia 20 de março, até 22 de março de 2023. Os temas das palestras vão desde o aprendizado sobre a montagem de um estúdio fotográfico, técnicas fotográficas, estilos de fotografia, até como encontrar um estilo próprio na atividade.

Tendo uma ampla variedade de palestras, o congresso atrai também devido ao slogan, que é o seguinte: “Não é apenas um congresso! É uma transformação dentro de você e da sua fotografia”.

Local: Centro, Balneário Camboriú – SC

Data: De 20/03/2023 a 22/03/2023

Preço: R$299,00 (Até 10/12/2022)

Email: congressos@iphotoeditora.com.br

Contato: suporte@semanadafotografia.com.br

#divulgação é uma coluna de divulgação científica e cultural. Utilize nossos formulários para divulgar seu trabalho em nossas mídias.
 


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BRITO, C. S. Congresso de Fotografia em SC. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: https://tinyurl.com/mr24hmj8. Publicado em: 30 de Novembro de 2022. Acessado em: [informar data].

Sally Mann

Premiada artista conhecida por imagens de sua família

Nascida em Lexington, VA, em 1951, Sally Mann é uma das mais renomadas fotógrafas norte-americanas ainda vivas. A artista é conhecida por suas fotografias de paisagens e pelos retratos íntimos que produziu com seus três filhos e marido.

A fotografia em preto e branco mostra uma menina com os braços acima da cabeça, ela está nua e seus longos cabelos formam um desenho na lateral esquerda do seu corpo. Ao fundo podemos ver um lago e sua orla de areia, local onde a menina está de pé.
Sally Mann

Em sua página, Mann comentou ter recebido diversos prêmios como o do NEA (National Education Association), NEH (National Endowment for the Humanities) e uma bolsa da Guggenheim Foundation (Fundação Guggenheim).

Além de prêmios, Sally é autora de diversos livros, separados pelas temáticas de suas fotografias, seu livro mais conhecido é Sally Mann: A Thousand Crossings. Em 2001, Sally foi nomeada melhor fotógrafa americana pela revista Times.

Como a maioria dos artistas que fotografam modelos nus, Mann gerou controvérsias e recebeu duras críticas após a publicação dos ensaios com sua família. As fotos em questão mostram seus três filhos, que na época possuíam menos de 10 anos, posando nus para a mãe.


A foto em preto e branco retrata três crianças do quadril para cima, as três sem camisa e de fisionomia séria. A menina à esquerda, mais nova que os outros dois, está com as mãos na lateral do corpo e cabelo solto. No centro temos um menino que parece ser o mais velho, e à direita há outra menina, com os braços cruzados e a frente do cabelo preso.
Sally Mann

Outro ensaio famoso da artista é o “At Twelve: Portraits of Young Women”, produzido em 1988, onde a artista retrata meninas de 12 anos de sua cidade natal.


A imagem mostra duas mulheres, a mais velha à esquerda está grávida e possui uma fisionomia de dor, ela se apoia numa pia branca. A segunda, mais jovem, está abraçada e com a cabeça e braços apoiados na primeira. Ambas estão descalças e parecem estar num quintal, pois ao fundo, desfocado, podemos ver árvores e folhas.
Sally Mann

Atualmente a artista possui obras e coleções em museus como o MoMA (Museu de Arte Moderna em Nova Iorque), no Instituto de Arte de Chicago, na Galeria Nacional de Arte em Washington e no Museu de Arte de Los Angeles.

#galeria é uma coluna de caráter informativo. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de um_ fotógraf_ de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

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Como citar este artigo

COUTO, Sarah. Sally Mann. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotograficaufop.blogspot.com/2022/11/sally-mann.html>. Publicado em: 29 de nov. de 2022. Acessado em: [informar data].COUTO, Sarah. Sally Mann. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotograficaufop.blogspot.com/2022/11/sally-mann.html>. Publicado em: 29 de nov. de 2022. Acessado em: [informar data]

Um percurso fotográfico pela ótica do cinema

Amnésia, Parasita, Cidadão Kane e Cidade de Deus: o que esses filmes têm em comum? Todos ganharam análises aqui no Cultura Fotográfica!


A composição imagética no cinema também constitui aquilo que chamamos de fotografia. Por isso, o percurso de hoje será sobre esse tema tão peculiar e interessante. Vamos criar um caminho para que você possa viajar pelos textos sobre cinema que já foram publicados aqui no blog e levantar questões sobre a fotografia no cinema.
O protagonista Charles Foster Kane está de pé sobre várias pilhas de jornais espalhadas pelo chão. O personagem veste um terno e usa um chapéu. O plano está de baixo para cima e ele olha numa direção próxima à nossa. Podemos notar que ao fundo, à nossa esquerda, está a parte de uma carroça e, do lado direito, um pedaço de um muro de tijolos.
Cidadão Kane (1941)

Afinal, a tarefa de transmitir suas ideias e a essência de uma história através da lente de uma câmera não é uma tarefa fácil. E por meio dos textos analisando obras cinematográficas como O Grande Hotel Budapeste (2014), Pássaro do Oriente (2014) e Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar (2019) observamos o modo como os diretores trabalharam para atingir esse objetivo. Utilizando artifícios de luz e sombra, jogo de cores, posicionamento dos atores e ângulos de filmagem que fizeram toda a diferença no resultado final.

Ainda, podemos, através das reflexões sobre O Fotógrafo de Mauthausen (2018), O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001) e Carta para Jane (1972) pensar sobre a importância que a fotografia tem em nossas vidas. Afinal, essa técnica tem o poder de contar histórias, inspirar pessoas e transformar outras vidas, além de deixar um legado para a humanidade.
Portanto, antes de começar a desbravar a vasta coleção de textos aqui do Cultura sobre esse tema, aqui vão algumas questões que podem servir de guia durante esta jornada. Aproveite! 

Lista de postagens que compõem o percurso

Questões orientadoras

No decorrer dos anos, o que se pode ver no modo de filmagem que permanece nos filmes de hoje? Com isso, de que forma os diretores de obras passadas contribuíram para o que hoje é conhecido como cinema?
De que maneira podemos pensar a fotografia como forma de transformação a partir de histórias reais ou fictícias retratadas no cinema?
De que forma o trabalho desses diretores pode ser adaptado de acordo com a fotografia produzida pel_ leit_r?

Links, Referências e Créditos

Filmes – Cultura Fotográfica

O Vestido Branco Esvoaçante

A personalidade forte de Marilyn Monroe através das lentes de Sam Shaw.

A personalidade forte de Marilyn Monroe através das lentes de Sam Shaw.

Uma jovem loira, em pé sobre uma grade de ventilação no metrô de Nova York, usando um vestido branco cujo o ar está empurrando para cima. Essa é a descrição da fotografia mais famosa da grande estrela de Hollywood, Marilyn Monroe, que foi tirada em 15 de setembro de 1954 pelo fotógrafo Sam Shaw no set do filme Seven Year Itch e reimpressa milhões de vezes no mundo.
Sam Shaw

A famosa fotografia da atriz, modelo e cantora norte-americana poderia ser apenas o retrato de uma mulher comum segurando um vestido branco esvoaçante, mas o fato é que há muito mais por trás dessa imagem.

Nessa fotografia, Marilyn Monroe foi imortalizada pelos seus cabelos loiros, sua sensualidade e feminilidade. De forma espontânea,  ela acabou se tornando um símbolo da indústria cinematográfica, representando perfeitamente o padrão de beleza imposto como ideal às mulheres nos anos 60. 

No entanto, por se tratar de uma foto bastante sensual, ela também simboliza o oposto do que os costumes da época, afinal de contas, as  mulheres deviam se portar de forma mais recatada. 

O vestido voando enquanto ela o segura e o seu olhar de “ironia” geram uma provocação a todas essas regras morais ditadas por homens em uma sociedade patriarcal. Ela desafia os olhares julgadores e parece se divertir com isso. 

Sam Shaw não registrou apenas uma estrela do cinema hollywoodiano ou uma modelo famosa, mas sim uma grande personalidade cujo qual não pôde ser escondida das lentes da câmera e nem tinha a pretensão de se esconder.

#leitura é uma coluna de caráter crítico, com periodicidade semanal. É publicada toda quinta-feira pela manhã. Trata-se de uma série de críticas de imagens fotográficas de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica. Nela, a autora ou o autor da postagem compartilha com os leitores a sua leitura acerca da obra abordada. Quer conhecer melhor a coluna #leitura? É só seguir este link.

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IASMIN, Jade. O Vestido Branco Esvoaçante. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotografica.com.br/o-vestido-branco-esvoacante/>. Publicado em: 24 de nov. de 2022. Acessado em: [informar data].

Publicação do livro First Génération, Carolina Arantes

Livro de fotografia documental de Carolina Arantes publicado na Galeria Fisheye, em Paris, acompanhado de uma exposição

A imagem mostra o livro First Génération aberto em uma de suas páginas. Nelas contém algumas fotografias antigas.
Autor(a) desconhecido | Fisheye Magazine

First Génération é um livro de fotografia documental que narra a história da primeira geração de mulheres negras que nasceram em território francês, mas são filhas de imigrantes. O livro dialoga sobre a construção da identidade destas mulheres já na fase adulta, sobre como se identificar tanto com a nacionalidade francesa quanto com a ancestralidade africana, criando uma relação de biculturalidade.

A autora, Carolina Arantes, é natural de Minas Gerais, mas é radicada na França há 13 anos. Com o projeto, ela usa um olhar do hemisfério sul no contexto europeu, tentando entender como é o funcionamento dessa relação em um cenário pós-colonial.

Autora

Carolina Arantes

Local de publicação

Fisheye Magazine 

Acesse a publicação completa em https://tinyurl.com/4ks6sh8a

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PAES, Nathália. Publicação do livro First Génération, Carolina Arantes. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotograficaufop.blogspot.com/2022/11/publicacao-do-livro-first-generation.html>. Publicado em:23 de nov. de 2022. Acessado em: [informar data].

Rodrigo Zeferino

O trabalho do fotógrafo foi reconhecido em importantes prêmios de fotografia nos últimos 10 anos.

Nascido na cidade de Ipatinga, leste de Minas Gerais, em 1979, Rodrigo Zeferino tem graduação em Comunicação e é pós-graduação em Artes Plásticas e Contemporaneidade. O fotógrafo está na profissão desde 2005 e realizou trabalhos que trazem à tona questões da sociedade e do indivíduo,  como “O Grande Vizinho” e “Aqui de perto você me vê melhor”. 

 

A imagem mostra um menino, sem camisa e usando uma bermuda cinza. Em seu braço direito existe uma pulseira feita com dois elásticos amarelos.
Rodrigo Zeferino
Em todos os seus projetos, o autor procura colocar em evidência alguma questão pouco pensada pela sociedade, seja ela social, sentimental ou espacial. Rodrigo, através das objetivas, captura não somente o essencial, mas também pequeníssimos detalhes que trazem um certo aconchego aos olhos daqueles que veem suas obras.
 
 
Rodrigo Zeferino
Rodrigo Zeferino
A imagem mostra dois homens de costas encontrados em uma mureta, eles estão observando a paisagem residencial e industrial da cidade de Ipatinga.
Rodrigo Zeferino
 
A imagem mostra uma mulher amamentando uma garotinha.
Rodrigo Zeferino
A imagem mostra uma ponte de madeira, no meio dessa ponte, é possível ver uma luz muito forte. O céu está amarelado.
Rodrigo Zeferino

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Links, Referências e Créditos

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CARVALHIDO, Sofia. Rodrigo Zeferino. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotograficaufop.blogspot.com/2022/08/rodrigo-zeferino.html>. Publicado em: 22 de nov. de 2022Acessado em: [informar data].

Cultura Fotográfica

Grupo de Cultura, Ensino, Extensão e Pesquisa visa oferecer valor a sociedade mediante a produção de conhecimentos úteis ao campo da cultura e da fotografia.

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