Luz dura e luz suave

Julio Bittencourt - Ramos
Julio BittencourtRamos

A luz é a substância com a qual trabalhamos. Por isso, é importante conhecer a maneira como ela se comporta. A luz se move em linha reta pelo espaço. Disso decorre que quando seus raios são obstruídos por um objeto opaco, uma área de sombra é criada imediatamente atrás dele. Se os raios de luz estão paralelos um em relação aos outros, a sombra tem contornos bem definidos; se estão transversais, a sombra é pouco delimitada.

Chamamos de contraste a característica da luz que é definida pela relação de direção que os raios de luz emitidos por uma fonte mantém um em relação aos outros. Se os raios são paralelos, a luz apresenta alto contraste; se são transversais, a luz apresenta baixo contraste.
No entanto, os raios de luz não são percebidos pela visão humana. Por isso, a maneira mais fácil de identificar o contraste de uma fonte luz é observando as sombras que ela produz. Quando a borda da sombra é bem marcada, dizemos que se trata de uma sombra dura e, por extensão, de uma luz dura; quando os limites da sombra não são precisos, trata-se de uma sombra e de uma luz suave. O contraste não é um valor absoluto, entre uma luz dura e outra suave existem diversas gradações.
Durante quatro verões, o fotógrafo paulistano Julio Bittencourt fotografou os banhistas do Piscinão de Ramos. As fotografias da série Ramos revela como os frequentadores desse balneário, localizado no subúrbio do Rio de Janeiro, aproveitam esse espaço que ao mesmo tempo é de lazer e de segregação.
As fotografias que compõem o ensaio foram produzidas em dias de pouco nebulosidade. Sem nuvens para difundi-los em diferentes direções, os raios de luz solar incidem diretamente sobre os corpos dos banhistas projetando sombras duras atrás deles. Nessa fotografia, vemos como a sombra da jovem que descolore os pelos do corpo aparece bem definida.
Explore as variações de contrastes da luz. Observe as características das sombras projetadas por diferentes fontes de luz.
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Enquadramento

A todo momento estamos ajustando nosso campo de visão em função dos interesses que temos em relação a cena que estamos observando. Quando fotografamos, também.

Limitless – #brokenindia
A todo momento estamos ajustando nosso campo de visão em função dos interesses que temos em relação a cena que estamos observando. Quando fotografamos, também. Na fotografia (e em outras artes), damos o nome de enquadramento a esse gesto de delimitar o campo visual que será captado
O enquadramento é responsável pela constituição do espaço da representação. Ele também indica a relação estabelecida pela fotografia entre o espectador e o espaço representado. Com base nessa relação, descrevemos suas principais características: as dimensões do espaço representado a posição do observador e a profundidade.
Excluindo o mundo ao redor, o enquadramento atrai o olhar do leitor para o que está em seu interior. Dessa maneira, ele opera um corte e uma focalização. Um corte porque ele separa o que será registrado na fotografia, daquilo que não será. Uma focalização porque ele intensifica as relações entre os elementos que compõem a cena que será captada pela câmera.
A Índia é um país de contrastes, onde beleza e miséria podem estar lado a lado. Para criticar as imagens que destacam pequenos fragmentos de harmonia do caótico cotidiano indiano, a agência de conteúdo Limitless elaborou a campanha #brokenindia. Por meio da utilização de um enquadramento interior, a agência revela que a realidade apresentada em uma fotografia pode ser bem diferente daquela em que ela foi tomada.
Limitless – #brokenindia
Se, por um lado, o segundo enquadramento constrói uma cena agradável, como tantas outras que vemos espalhadas pelas redes sociais, por outro, o primeiro revela o que ele oculta. O quadro interior, cuja moldura é semelhante a um perfil do Instagram, exclui toda miséria que constitui o contexto da tomada e reforça as relações entre os elementos internos do quadro. No entanto, quando expandimos nosso olhar para além desses limites, vemos que a garota que sorri para nós está brincando (ou trabalhando) em meio a um monte de lixo.

Cor da luz

Daniel Protzner - Limites
Daniel Protzner – Limites

Fotografar é fabricar imagens por meio da manipulação da luz. Por isso, é fundamental que o fotógrafo conheças as características da matéria com a qual irá trabalhar: o contraste, a cor, a intensidade e a direção. O controle adequado de cada um desses parâmetros ajuda o fotógrafo a construir o visual que deseja.

A luz visível é um tipo de radiação eletromagnética, cujo comprimento de onda se encontra num intervalo sensível a visão humana. Esse intervalo é formado pelas cores do arco-íris: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. A luz branca é composta pela mistura equilibrada de todas as cores que compõem o espectro visível e é percebida como incolor. Mesmo que uma pequena variação na proporção entre as cores promova uma dominante cromática, a luz continua a ser percebida como incolor e, portanto, branca. Pois, o cérebro humano tende a perceber os objetos conhecidos como eles são. No entanto, a câmera fotográfica não é capaz de realizar a mesma operação. Para compensar a dominante cromática de uma luz branca é necessário ajustar o balanço de brancos da câmera.
A cor da luz solar varia ao longo do dia em razão da variação na maneira como suas componentes cromáticas são filtradas pela atmosfera. Assim, na alvorada e no crepúsculo ela apresenta uma cor mais azulada, no amanhecer e no entardecer, uma cor mais alaranjada e no restante do dia ela permanece branca.
No ensaio Limites, o fotógrafo Daniel Protzner, explora visualmente as fronteiras do município de Belo Horizonte. As fotografias foram tomadas no limiar entre a aurora e o amanhecer e entre o entardecer e o crepúsculo e exploram a riqueza de cores proporcionada pelas luzes destes períodos do dia.

Daniel Protzner - Limites
Daniel Protzner – Limites
Nesta fotografia, Protzner combina a gama variada de cores proporcionada pelo crepúsculo com o laranja da iluminação pública. Como o sol já está posto, a luz solar não incide diretamente sobre os objetos fotografados, permitindo combiná-la facilmente com a iluminação noturna da cidade.

#fotografetododia

Explore a variação de cor da luz solar ao longo do dia. Ilumine a cena com fontes de luz de cores variadas. Perceba como os objetos se comportam quando iluminados por luzes de cores diferentes.

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Proporção

Tiago Santana - Céu de Luiz
Tiago Santana – Céu de Luiz

A proporção entre a largura e a altura de uma imagem frequentemente é determinada pelo formato da câmera utilizada em sua produção, sobretudo quando se fotografa com analógico. No entanto, esse é um parâmetro sobre o qual o fotógrafo não deveria abrir mão de seu controle. Pois, tal como a orientação, a proporção de uma imagem interfere na maneira como ela será lida.

Na fotografia, o termo proporção se refere a relação quantitativa entre a largura e a altura da imagem. Entretanto, não podemos esquecer que essa relação influência as relações que os demais elementos da composição estabelecem um com os outros. Proporções mais estreitas tendem a exercer mais influencia sobre os elementos da composição. Pois, nestas proporções, a presença de uma direção dominante é mais acentuada. No entanto, mesmo em proporções mais largas, é preciso que haja uma distinção entre largura e altura para que o leitor perceba que se trata de uma composição vertical ou horizontal. O formato quadrado não apresenta uma direção dominante. Por isso, ele tende a impor um rigor formal sobre a composição e a ser percebido como equilibrado e estático.
Se a orientação do quadro indica o sentido de leitura da imagem, a proporção sugere a intensidade em que ela flui nessa direção. O formato quadrado sugere que os elementos horizontais são tão importantes quanto o verticais. Ao passo que o formato retangular sugere que uma direção é mais importante que a outra. Enquanto a horizontal cria uma sensação de amplitude, a vertical cria uma de altitude. A orientação do quadro ajuda a promover essa sensação, mas o quão amplo ou o quão alto é o espaço representado depende da proporção.
Tiago Santana - Céu de Luiz
Tiago Santana – Céu de Luiz
O fotógrafo Tiago Santana utilizou uma câmera panorâmica, cuja proporção é 3:1, para produzir as fotografias que integram o livro Céu de Luiz. A escolha do formato pouco usual foi bastante adequada para a série de imagens. Nelas, a amplitude dos espaços representados se contrapõe aos cortes intempestivos e secos que incidem sobre os corpos. É por meio dessa tensão, entre o espaço e o homem, que Santana alcança e nos revela o tema de sua obra: a vida sertaneja.
Tiago Santana - Céu de Luiz
Tiago Santana – Céu de Luiz
O livro, porém, não é composto somente por imagens panorâmicas, mas também por algumas fotografias um pouco menos estreitas, cuja proporção é 2:1, e outras quadradas, 1:1. O fotógrafo certamente se orientou pelo formato do quadro que observava pelo visor e que era determinado pela câmera para elaborar a composição das imagens que produziu. Entretanto, isso não lhe impediu de depois, no laboratório, propor novas composições a imagem que ele havia capturado.

#fotografetododia

Fotografe a mesma cena utilizando diferentes proporções. Tente adaptar a mensagem que deseja transmitir à proporção escolhida.

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Leia isto se quer tirar fotos incríveis

Editora Gustavo Gili
O livro Leia isto se quer tirar fotos incríveis oferece ao leitor exatamente aquilo que ele propõe: acompanhar o usuário leigo de aparelhos fotográficos em seu primeiro contato com o universo da fotografia amadora. Com base na observação do trabalho de fotógrafos de renome, seu autor, Henry Carroll, apresenta as ferramentas conceituais e técnicas que eles mobilizam na produção de suas fotografias e incentiva o leitor a praticá-las.

O projeto gráfico simples permite ao leitor acessar com facilidade os conteúdos do livro. O livro é organizado em 5 grandes unidades: Composição, Exposição, Luz, Objetivas e Ver. Cada uma delas é composta por uma introdução geral, seguida por subseções que tratam dos assuntos individualmente. A maioria dos temas é abordado em duas páginas: uma de texto e outra de imagem. Carroll utiliza uma linguagem acessível para explicar os conceitos abordados e, embora não se aprofunde neles, os explica o suficiente para que o leitor iniciante possa compreendê-los com facilidade.  
Henry Carroll – Editora Gustavo Gili
As fotografias que ilustram cada um dos temas tratados não foram escolhidas apenas para tornar a publicação mais atraente. Cada umas delas integra a argumentação do assunto que acompanha. Após explicá-lo, Carroll comenta como o fotógrafo se apropria do conceito em questão para construir a imagem. A maioria das fotografias são de autores que marcaram a história desta arte, o que faz do livro um excelente ponto de partida para quem deseja começar a construir seu repertório fotográfico.
Carroll aborda de maneira suave, e às vezes superficial, assuntos que muitas vezes exigem ser tratados de modo mais duro e profundo. No entanto, ele aborda com correção as questões conceituais e técnicas que ele se propõe enfrentar. Por isso, o livro Leia isto se quer tirar fotos incríveis é uma publicação que sempre recomendo para pessoas que desejam ter um primeiro contato com a fotografia.
FICHA TÉCNICA
Título: Leia isto se quer tirar fotos incríveis
Autor: Henry Carroll
Editora: Gustavo Gili

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Planos interiores

Maurício Lima - Libya Hurra
Maurício LimaLibya Hurra
Toda fotografia representa, em uma superfície plana, um espaço tridimensional com base em uma combinação de planos que se sucedem em profundidade. Daí decorrem os conceitos de primeiro plano, de planos intermediários (segundo, terceiro e assim por diante) e de último plano.

A representação da profundidade reforça o realismo da imagem e promove, no espectador, a sensação de estar presente na cena representada. Os planos interiores são construídos pelo aspecto projetivo das fotografias, isto é, pela apresentação dos elementos que compõem a imagem conforme as diferenças que as posições de cada um, em relação ao ponto de vista, lhes confere. O efeito de profundidade também é construído pela superposição das figuras representadas, que permite distinguir os objetos que estão mais próximos daqueles que estão mais distantes do ponto em que está localizado o observador.

Maurício Lima - Libya Hurra
Maurício LimaLibya Hurra
No ensaio Libya Hurra, o fotojornalista Maurício Lima acompanha a tomada Sirte, na Líbia. Em diversas imagens, a profundidade do espaço representado proporcionada pela presença de planos interiores nos oferece uma visão que não se limita a apenas acompanhar as ações dos rebeldes líbios, mas que sobretudo nos mostra uma cidade devastada pela guerra, um cotidiano interrompido por tiros e bombas. Os imóveis destruídos que vemos ao fundo revelam uma vida que já não se faz presente nesta cidade. Sozinho, no meio da rua, um homem olha adiante, talvez na esperança de conseguir enxergar outros tempos.

#fotografetododia

Utilize planos interiores para construir a profundidade do espaço representado.
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Pontos de vista

Alexandre Urch - Everyday People
Alexandre UrchEveryday People
As fotografias representam um campo visual tomado a partir de uma determinada posição, com base na qual os elementos da composição da cena fotografada são organizados. Na etapa de produção da imagem, este lugar corresponde àquele em que efetivamente a câmera foi posicionada. Na etapa de recepção, ele corresponde ao lugar imaginário em que o espectador se encontra. 

Toda imagem fotográfica pressupõe um ponto a partir do qual ela é vista. Esse ponto pode estar a frente da cena representada, abaixo ou acima dela, e determina a direção do nosso olhar sobre ela. Em algumas situações esse ponto pode coincidir com a visão do narrador ou com a de alguma personagem da narrativa fotográfica, dando lugar a pontos de vista subjetivos. 
A frente 
O espectador está posicionado a frente da cena representada.
Alexandre Urch - Everyday People
Alexandre UrchEveryday People
Acima 
O espectador está posicionado acima da cena representada. 
Alexandre Urch - Everyday People
Alexandre UrchEveryday People
Abaixo 
O espectador está posicionado abaixo da cena representada. 
Alexandre Urch - Everyday People
Alexandre UrchEveryday People
As fotografias que citamos nesta postagem foram produzidas pelo fotógrafo Alexandre Urch e fazem parte do ensaio Everyday People, que retrata os usuários do metrô de São Paulo em suas idas e vindas cotidianas. Na série, a alternância de pontos de vista nos transporta para dentro de um dos trens da CPTM e nos permite olhar ao redor como se fossemos um dos passageiros. Dessa maneira, aguardamos a parada do metrô na estação, nos perguntamos qual será a doença que ataca o jovem sentado a  nossa frente, espiamos sobre os ombros de um senhor para ler as manchetes do jornal que ele está lendo,nos sentimos oprimidos dentro do vagão lotado.

#fotografetododia

Dê diferentes sentidos às suas imagens. Utilize uma mesma cena e tente criar diferentes sentidos utilizando as dicas de planos sugeridas. Use a nossa hashtag e compartilhe com a gente!

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19 de agosto, Dia Mundial da Fotografia

Cartão de Visita de François Arago – Fotógrafo desconhecido
Em 1826, o inventor Nicéphore Niépce produziu a primeira imagem obtida por meio de um processo fotográfico. No entanto, foi o ano de 1839 que entrou para a história da fotografia. Nesse ano, o cientista e político francês, François Arago, anunciou a invenção do Daguerreótipo, processo fotográfico desenvolvido por Louis Daguerre com base nas pesquisas de Niépce, e tornou público os procedimentos para a sua execução.

No dia 7 de janeiro de 1839, Arago apresentou aos membros da Acadêmia de Ciências de Paris alguns daguerreótipos. No entanto, ele não revelou os procedimentos elaborados por Daguerre, a fim de não colocar em risco os direitos que ele possui em relação a sua invenção.
No dia 3 de julho do mesmo ano, Arago defendeu, na Câmara dos Deputados, uma proposta de aquisição da invenção de Daguerre pelo governo francês. O discurso de Arago é uma apologia ao processo fotográfico desenvolvido por Daguerre. Nele, a importância dos trabalhos de Niépce é minimizada e os processos desenvolvidos por Bayard, o positivo direto sobre papel, e por Talbot, o Talbótipo, são rejeitados.
No dia 19 de agosto de 1839, o governo francês oferece a toda a humanidade os conhecimentos necessários para a produção de daguerreótipos. Em uma sessão aberta e conjunta da Acadêmias de Artes e da Academia de Ciências, Arago tornou público os procedimentos para a fixação automática das imagens naturais projetadas com uma câmera escura.

As três intervenções realizadas por Arago em 1839 foram fundamentais para disseminar a fotografia por toda a sociedade moderna e fundamentar a confiança em suas imagens. Por isso, o dia 19 de agosto, se estabeleceu como a data inaugural da história da fotografia. Pois, consagrou a fotografia não apenas como tecnologia de produção de imagens, mas sobretudo como patrimônio da humanidade.

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Escala de Planos

Beto Eterovick - Edelweiss
Beto EterovickEdelweiss

A abrangência do campo visual representado em uma fotografia sugere a distância entre nós, espectadores, e a cena captada pela câmera. De maneira geral, quanto maior o espaço que se abre diante de nossos olhos, mais distante a nossa posição em relação a cena. Utilizamos uma escala de planos para descrever as dimensões dos campos visuais delimitados com a câmera fotográfica. Trata-se de uma hierarquia estabelecida em razão da ocupação do espaço representado pelo corpo humano. As unidades que compõem essa escala apresentam valores aproximados, porém suficientes para orientar nossa prática fotográfica.

Plano Panorâmico
Abrange um espaço com dimensões imensas, que constitui o contexto geral de uma história. As personagens, quando aparecem, são pequenas demais para serem identificadas.
Beto Eterovick - Edelweiss
Beto EterovickEdelweiss
Plano Aberto
Abrange um espaço com grandes dimensões, que constitui o contexto geral de uma cena. As personagens, quando aparecem, podem ser identificadas, mas não dominam a composição.
Beto Eterovick - Edelweiss
Beto EterovickEdelweiss
Plano Médio
Abrange o corpo inteiro da personagem e o espaço ao seu redor, que constitui contexto imediato da ação.
Beto Eterovick - Edelweiss
Beto EterovickEdelweiss
Plano Fechado
Abrange apenas a parte superior do corpo da personagem.
Beto Eterovick - Edelweiss
Beto EterovickEdelweiss
Plano Detalhe
Isola uma parte de um objeto ou do corpo da personagem.
Beto Eterovick - Edelweiss
Beto EterovickEdelweiss
As fotografias que ilustram esta postagem foram produzidas pelo fotógrafo Beto Eterovick e integram o ensaio Edelweiss, publicado na edição n. 2 da revista Ensaio Fotográfico. A série é um recorte da pesquisa sobre a influência da cultura alemã na região do Vale Europeu, em Santa Catarina, realizada pelo fotógrafo entre 2012 e 2014.

Na montagem do ensaio, o fotógrafo alterna entre planos de dimensões variadas para promover diferentes efeitos de sentido. Nos planos maiores e mais distantes, ele realiza a topografia da região. Nos planos menores e mais próximos, nosso envolvimento emocional e intelectual é maior. O fotógrafo nos coloca frente a frente com as personagens do ensaio e isola diversos elementos da cultura alemã.
Dê diferentes sentidos às suas imagens, utilizando diferentes planos para descrever um lugar ou narrar uma ação. Mãos à obra!
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