Bruno Gomes

Fotógrafo negro que traz um novo olhar para a representação negra na moda

Fotógrafo negro que traz um novo olhar para a representação negra na moda

Bruno é um jovem de 23 anos que há sete anos pesquisa e atua na fotografia, tendo como principal foco levar visibilidade para pessoas pretas. Atualmente é um dos nomes mais recorrentes na fotografia de moda no Brasil. 

 

a foto mostra uma mulher negra com um vestido longo vermelho, cabelo metade preto e a outra metade loiro e segurando uma flor.
Bruno Gomes 

Seu processo criativo se baseia na pesquisa focada em todas as múltiplas personalidades de pessoas pretas, o que resulta em fotos impactantes e de cores deslumbrantes. O fotógrafo já assinou projetos para marcas como Avon, Google, Samsung, Adidas, dentre outras, além de editoriais de moda para publicações como Vogue e Elle.

a imgem mostra o rosto de um homem negro com uma maquiagem cintilante e com cabelo crespo loiro nas pontas.
Bruno Gomes 

 

a imagem mostra uma mulher negra na praia com um vestido branco.
Bruno Gomes 

 

a foto mostra uma mulher negra careca sorrindo e segurando o seu pulso.
Bruno Gomes 

#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

Como citar esta postagem

CALIXTO, Vitória. Bruno Gomes. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotografica.com.br/bruno-gomes/>. Publicado em: 07/03/2022. Acessado em: [informar data].

Elliott Erwitt

Humor e ironia em fotos do cotidiano norte-americano.

O fotógrafo judeu Elliott Erwitt, filho de migrantes russos, nasceu em Paris no ano de 1928, mas passou a maior parte de sua infância em Milão. Mudou-se para os Estados Unidos, em 1940, com sua família para escapar das leis fascistas da época. Com isso, ele passou a juventude em Hollywood, lugar em que começou sua carreira na fotografia.

A fotografia mostra uma pessoa sentada em uma escada que possui dois degraus. Além disso, existe a presença de dois cachorros, um deles está com as patas apoiadas nas duas pernas da pessoa e a cabeça dele está na frente da face de seu dono ou dona. O outro cão está com uma coleira e sentado ao lado do indivíduo
Elliott Erwitt

Elliott também morou em Nova Iorque, onde conheceu o fotógrafo Robert Capa que o convidou para tornar-se membro da memorável agência fotográfica Magnum em 1953, da qual viria a ser presidente em 1966.

As fotografias de Erwitt são repletas de humor e de ironia, características que ele retrata nas ruas, nos cotidianos e nas vivências encontradas nos lugares em que fotografou. Em seu trabalho há a presença de muitos cachorros e suas relações com o mundo humano. Além disso, Erwitt tirou fotos figuras famosas como Che Guevara e Marylin Monroe, também fotografou retratos mais íntimos e pessoais.

A fotografia mostra dois dálmatas que estão com óculos e coleiras no pescoço. Um deles está com a língua para fora da boca  e o outro não. Ao fundo, podemos ver uma roda gigante e alguns prédios.
Elliott Erwitt

 

A fotografia mostra uma mulher, a mãe do bebê retratado, trajando um vestido estampado. Ela apoia a cabeça em um canto da cama e olha para o bebê, sua filha, que está na sua frente. No outro canto do colchão está um gato que olha para a criança também.
Elliott Erwitt
 
A fotografia mostra Che Guevara, provavelmente posando para a câmera,  sentado em um sofá. Em sua boca há um charuto e ele, vestido com uma camisa de mangas longas, não olha diretamente para a câmera.
Elliott Erwitt

 

A fotografia mostra Marylin Monroe, provavelmente posando para a câmera,  com a cabeça apoiada na parte de cima de um sofá. Seu olhar é contemplativo e ela não olha diretamente para a câmera.
Elliott Erwitt
 
 
#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

Links, Referências e Créditos

HELENA, Beatriz. Elliott Erwitt. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:https://culturafotografica.com.br/elliott-erwitt/. Publicado em: 28 de fev. de 2022. Acessado em: [informar data].

Alice Brill

Fotógrafa que retratou o cotidiano da capital paulista na década de 1950 

A judia Alice Czapski Brill nasceu na Alemanha no dia treze de dezembro de 1920 e veio para o Brasil em 1934, com o intuito de fugir do governo nazista juntamente com sua família. A artista atuou como fotógrafa na cidade de São Paulo, principalmente na década de 1950.

A fotografia mostra um menino e dois homens em uma banca de jornais e revistas. O garoto está lendo uma revista enquanto apoia sua cabeça  em uma de suas mãos. Um dos homens, com os punhos nos bolsos, olha para o chão enquanto o outro, usando um chapéu, parece que olha para algo que não está na fotografia.
Alice Brill

Alice Brill, além de fotógrafa, também foi artista plástica, ensaísta e pintora. Em 1950, ela começou a trabalhar para a revista Habitat e para o Museu de Arte de São Paulo. No decorrer da sua carreira fotográfica, Brill realizou muitas exposições individuais e coletivas e teve uma grande participação na primeira Bienal da capital paulista.

Em paralelo ao seu trabalho na revista Habitat e no museu de arte de São Paulo, Alice retratou fortemente as ruas, as arquiteturas urbanas e os cotidianos paulistas. Assim, as fotografias da artista são muito importantes para mostrar as mudanças que estavam ocorrendo na cidade de São Paulo.

A fotografia mostra o que parece ser uma fila de pessoas.  No primeiro plano há uma mulher, com os óculos na cabeça, lendo um livro e segurando um casaco. Os indivíduos atrás dela estão desfocados.
Alice Brill
A fotografia mostra uma rua cheia de pombos voando e com dois caminhões estacionados, em um deles existe a presença de um homem que olha para a câmera. Também podemos ver um comércio aberto.
Alice Brill
A fotografia mostra um lugar com vários prédios em volta. Também há a presença de muitas pessoas, algumas delas parecem ser freiras, caminhando na rua.
Alice Brill
A fotografia mostra o que parece ser uma cafeteria lotada, pois uma pessoa segura um bule e parece que vai servir alguém. Também podemos ver alguns indivíduos tomando, possivelmente, café.
Alice Brill

#galeria é uma coluna de caráter informativo. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, histórica, política ou social, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer outras postagens desta coluna? É só seguir este link.

Links, Referências e Créditos

Como citar essa postagem

HELENA, Beatriz. Alice Brill. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: https://culturafotografica.com.br/alice-brill/. Publicado em: 21 de fev. de 2022. Acessado em: [informar data].

Raghu Rai

Fotógrafo que luta pela desconstrução dos estereótipos indianos perpetuados na cultura ocidental.

Fotógrafo que luta pela desconstrução dos estereótipos indianos perpetuados na cultura ocidental.

Rai nasceu na aldeia de Jhang , Punjab , na Índia Britânica, atual Paquistão, em 1942.  Ele iniciou sua carreira de fotógrafo em 1965, um ano depois  foi contratado como editor de fotografia do jornal The Statesman. Em 1971,  exibiu seus trabalhos na Galeria Delpire em Paris, a exposição foi tão bem sucedida que ele foi convidado a participar da agência Magnum.

Raghu Rai

Suas fotografias variam entre o preto e branco e o colorido e todo seu trabalho é focado em seu país natal. Rai produziu uma extensa obra de vários locais da Índia, mostrando suas tradições culturais e religiosas, que contribui muito para a desconstrução da visão estereotipada do país, construída na cultura ocidental.  

Ele produziu trabalhos importantíssimos acerca de vários acontecimentos históricos na Índia, que retratam desde as ações de caridade feitas por Madre Teresa de Calcutá até o desastre químico de Bhopal, um vazamento de gás em uma indústria química que intoxicou mais de 50 000 pessoas. Ele tem como pilar do seu trabalho o “darshan”, uma filosofia que prega uma observação aprofundada do mundo percebendo desde seus aspectos imagéticos até suas vibrações e energias.

Na imagem podemos ver um rio cercado por altas construções de pedra. No canto superior da foto podemos ver um garoto saltando de cima de ema das construções em direção a agua.
Raghu Rai
No primeiro plano da imagem podemos ver uma mulher abaixada. Ela parece estar cozinhado algo em uma panela que esta disposta sobre um fogueira no chão. Ao fundo podemos ver vário canos empilhados formando um padrão composto por vários círculos no fundo da foto. É possível ver várias pessoas deitadas dentro dos canos
Raghu Rai
NA foto podemos ver uma mulher com trajes  típicos da cultura hindu. Ela esta  com os olhos fechados enquanto fala em um microfone disposto a poucos centímetros de seu rosto
Raghu Rai
Na foto podemos ver uma rua extremamente movimentada e caótica. É possível ver uma enorme quantidade de pessoas andando a pé e em charretes, seguindo variados rumos. Muitas delas carregam variadas mercadorias
Raghu Rai

#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

Links, Referências e Créditos

  • Raghu Rai Foundation
  • ANG, Tom; Fotografia: O Guia Visual Definitivo do Século XIX à Era Digital; São Paulo; PubliFolha; 2015

Como citar este artigo

CAVALHEIRO, Pedro Olavo Pedroso. Raghu Rai. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/raghu-rai/>. Publicado em: 14 de fev. de 2022. Acessado em: [informar data].

Alfred Stieglitz

Fotógrafo do movimento pictorialista e militante da ideia de fotografia como arte. 

O fotógrafo Alfred Stieglitz nasceu nos Estados Unidos em 1864. Foi uma figura que colaborou muito para a disseminação da ideia de que a fotografia também pode ser uma forma de arte, já que em seus primórdios ela era vista mais como um truque científico ou como uma ferramenta auxiliar do que como uma forma de expressão artística.
Em primeiro plano, podemos ver um homem de costas para a câmera, ele usa um sobretudo e um chapéu. Na frente dele existem quatro cavalos atrelados a um bonde. Ao fundo, podemos ver a entrada de um imponente prédio.
Alfred Stieglitz

Ele foi estudante de engenharia  mecânica, mas quando participou de uma aula de química com o fotógrafo e químico Hermann Wilhelm Vogel, Stieglitz se interessou pelos processos de revelação de filmes fotográficos e ao estudar o assunto acabou apaixonado pela fotografia.
Ele se associou ao Camera Club of New York, onde foi editor do jornal interno do clube. Por boa parte de sua carreira, ele sempre foi muito perfeccionista com suas fotografias em relação aos aspectos técnicos, buscando fotos extremamente nítidas. Porém ao conhecer o trabalho de fotógrafos adeptos ao pictorialismo, ele mudou os rumos de sua arte e passou a fazer fotografia buscando imitar a estética das pinturas, se tornando um dos primeiros fotógrafos a ter seus trabalhos publicados em museus dedicados às artes plásticas. 
A foto é em preto e branco e nela podemos ver apenas um conjunto de estreitas nuvens dispostas uma do lado da outra
Alfred Stieglitz

Na foto, podemos ver o deck de um navio. Ele é dividido em dois andares diferentes os quais estão abarrotados de pessoas. Uma escada forma uma linha horizontal no meio da fotografia dividindo os dois andares do navio
Alfred Stieglitz

A foto é em preto e branco e nele podemos ver uma rua coberta de neve. Mas ao fundo é possível ver uma carruagem puxada por dois calos parece estar se afastando do fotografo deixando marcas no chão
Alfred Stieglitz

A foto é preto e branco e nela podemos ver um conjunto de nuvens que parecem estar formando figuras abstratas no céu
Alfred Stieglitz

#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda segunda-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

Links, Referências e Créditos 

Mauro Holanda

Experiente fotógrafo na área da gastronomia.

Experiente fotógrafo na área da gastronomia.

Mauro Holanda é um fotógrafo pioneiro em gastronomia. Quando começou a trabalhar nessa área, era conhecido como fotógrafo de comida, coisa não muito prestigiada na época. Inovou tirando as equipes do estúdio e instalando seus equipamentos nos restaurantes. Criando um diálogo entre a fotografia e a gastronomia.

descrição: a foto mostra uma rabada no tucupi com creme de mandioca servido em um prato fundo e redondo.
Mauro Holanda

Sempre atento, Mauro procura se inteirar das novidades, frequentando as cozinhas dos mais variados restaurantes, sempre  com um olhar atento para a beleza dos pratos gastronômicos.

A partir dessa visão mais minuciosa, de perceber a riqueza de detalhes fotográficos em um simples prato de comida, Mauro vem se dedicando exclusivamente à gastronomia, fotografando, escrevendo, proferindo palestras e ministrando workshops em diversos cantos do país.

descrição: na foto se vê uma sequência de queijos finos cobertos com geléia e caponata.
Mauro Holanda
descrição: na foto se vê um sequência de 10 pedaços pequenos de carne de lombo de cordeiro com molho de laquê, frutas do bosque e aspargos verdes.
Mauro Holanda
descrição: na foto mostra um magret de carne de pato com banana caramelizada e aspargos.
Mauro Holanda
descrição: na foto se vê um tipo de sobremesa que é um  crepe de maçã caramelizado, decorado com canela em casca e acompanhado com sorvete.
Mauro Holanda

#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

Links, Referências e Créditos

Como citar esta postagem

CALIXTO, Vitória. Mauro Holanda. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/mauro-holanda/>. Publicado em: 31/01/2022. Acessado em: [informar a data].

Cultura e feminilidade

Conheça a obra Shirin Neshat e a narrativa de mulheres no Islã.


Shirin Neshat é uma artista visual iraniana que, por meio de seu trabalho com fotografia, vídeo e cinema, explora a relação entre as mulheres e os sistemas de valores religiosos e culturais do Islã. Nascida em 26 de março de 1957, em Qazin, Irã, ela foi estudar nos Estados Unidos na Universidade da Califórnia em Berkeley antes da Revolução Iraniana em 1979.

Shirin Neshat

Shirin Neshat, mulher iraniana com maquiagem nos olhos, um colar e uma blusa preta. Ela está em uma sala com o fundo embaçado  à direita de um vaso de flores.


As suas fotografias perpassam pelos temas de gênero, identidade, sociedade e evidenciam a participação das mulheres nos conflitos Islâmicos. Sua série “Mulheres de Allah”, criada em meados da década de 1990, introduziu temas sobre a presença feminina na defesa de Allah, como podemos observar nas fotografias a seguir.


Atualmente, a fotógrafa, cineasta e escritora, vive e trabalha em Nova York, NY. Suas obras mais famosas estão presentes nas coleções da Galeria Tate em Londres, no Museu de Arte Moderna de Nova York, no Museu de Arte de Tel Aviv e no Centro Walker de Arte em Minneapolis, entre outros lugares pelo mundo.




Shirin Neshat

Mulher sobre fundo branco,  com véu islâmico (hijab), segurando uma arma apontada para frente.



Shirin Neshat

Mulher sobre fundo branco,  com véu islâmico (hijab) e palavras escritas em seu rosto. Ela está  ao centro da fotografia e segura, entre os olhos, uma arma, posicionada verticalmente.


Shirin Neshat

Várias mulheres com vestimentas que cobrem todo o seu corpo (burca), puxam uma balsa em direção ao mar.



#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda segunda-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.


Links, Referências e Créditos


https://nmwa.org/art/artists/shirin-neshat/


https://www.wikiart.org/pt/shirin-neshat/all-works#!#filterName:all-paintings-chronologically,resultType:masonry


https://pt.wikipedia.org/wiki/Shirin_Neshat



❤️ Curta!

💬 Comente!

✉️  Envie por mensagem!

💾 Salve!

📣 Compartilhe!

🔗 Acesse! https://bityli.com/VTrBR4i

Ícones: Freepik / Flaticon.

#mulheresfotografas #shirinneshat  

#proexufop #ufopcultura

@rafaelamar__

 @minhaufop @ufopproex @cemarufop

Lola Álvarez Bravo

Fotógrafa mexicana que retrata o cotidiano do povo mexicano

Lola Álvarez Bravo nasceu em Jalisco, estado mexicano , no ano de 1907. Seu trabalho fotográfico ficou conhecido por retratar o cotidiano das pessoas que ali viviam, principalmente das mulheres em ambientes urbanos e rurais.

A fotografia mostra a pintora Frida Kahlo com um vestido longo e sua imagem refletida em um espelho. Há a presença de dois cachorros perto dela. Um deles está cheirando as pernas de Frida e o outro, o chão.
Lola Álvarez Bravo

Em 1916, Lola  se mudou para a Cidade do México, local que foi extremamente importante para a sua formação fotográfica, além de ser o lugar onde ela se casou com o seu parceiro de profissão, Manuel Álvarez Bravo, em 1924. Reconhecida como uma figura central na fotografia mexicana, Lola iniciou sua carreira como fotógrafa em meados da década de 1930, colaborando na revista El Maestro Rural.

Ela trabalhou em mais de um nicho fotográfico – o fotojornalismo, o retrato profissional, a fotografia comercial e a documental -, além de ter sido artista plástica. Lola retratou, por meio de imagens documentais, a vida cotidiana nas ruas das cidades mexicanas. Ela também tirou fotos de sua amiga, Frida Kahlo, na década de 1940.  Em 1951, Lola assumiu a direção de Fotografia do Instituto Nacional de Belas Artes e abriu uma galeria de arte, onde divulgou a obra de Frida Kahlo na Cidade do México, além de mostrar várias fotografias de sua autoria.

A fotografia mostra três lances de escada que formam linhas diagonais. Em cada lance há um homem de terno, totalizando três figuras.  Além disso, podemos perceber a silhueta da fotógrafa, pois sua sombra aparece na foto.
Lola Álvarez Bravo
A fotografia mostra uma menina, com duas tranças no cabelo, que parece estar vestida com uma blusa ou um vestido de mangas longas e colares no pescoço. Ela também segura um cobertor estampado contra o seu corpo.
Lola Álvarez Bravo
A fotografia mostra a artista Frida Kahlo sentada, com os braços apoiados em suas pernas e uma de suas mãos serve de apoio para a sua cabeça. Ela está vestida com um vestido longo e com brincos nas orelhas e anéis nos dedos.
Lola Álvarez Bravo
A fotografia mostra uma criança, vestida com uma blusa de mangas curtas e um macacão comprido. Ela está deitada, com os olhos fechados, em uma espécie de lona que está no chão e ao redor dela está cheio de pares de sapatos.
Lola Álvarez Bravo
A fotografia mostra uma mulher nua. Sua pele brilha devido à iluminação, ela  está sentada e apoiada na parede. Uma de suas mãos serve de apoio para sua cabeça e seus olhos estão fechados.
Lola Álvarez Bravo

#galeria é uma coluna de caráter informativo. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, histórica, política ou social, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer outras postagens desta coluna? É só seguir este link.

Links, Referências e Créditos

Como citar essa postagem

HELENA, Beatriz. Lola Álvarez Bravo. Cultura Fotográfica.Disponível em: https://culturafotografica.com.br/lola-alvarez-bravo/. Acessado em: [informar data].

Para Adrian Rodriguez, Com Amor

A história do assalto responsável por ajudar na criação de todo um ensaio fotográfico

A história do assalto responsável por ajudar na criação de todo um ensaio fotográfico

Na primavera de 2010, a fotógrafa Melanie Willhide teve sua casa invadida por um assaltante. Ele levou vários objetos, incluindo o computador e o HD externo nos quais Willhide tinha salvo centenas de fotos de um trabalho que ela havia feito sobre festas noturnas.

Descrição: Na foto se vê duas mulheres lado a lado. Elas estão usando penteados vintages e batons escuros. De seus ombros para baixo, a fotografia foi corrompida e podemos ver apenas listras.
Malanie Willhide

Porém, algumas semanas depois, a polícia de Pasadena recuperou seu computador. Infelizmente ou felizmente, o assaltante formatou a memória do computador, apagando todas as fotos. Melanie decidiu utilizar programas de recuperação de dados e conseguiu várias de suas fotografias de volta. Porém, muitas delas foram corrompidas, causando inúmeras distorções nas imagens.

A fotógrafa, que já gostava muito de utilizar programas de manipulação de imagens no seu trabalho, adorou o resultado.  Segundo ela, as fotos surrealistas, que surgiram com a corrupção dos dados, funcionavam como uma amostra visual da crescente dependência do ser humano com os computadores.  Ao publicar as fotografias, ela decide então dedicá-las a Adrian Rodriguez, o assaltante que tornou tudo aquilo possível.

Descrição: A foto foi muito corrompida e, na maior parte, é possível ver apenas formas geométricas de diferentes cores. Com um pouco de atenção, pode-se identificar pedaços separados de um homem que parece exibir seus músculos para a câmera.
Malanie Willhide
Descrição: Na foto, podemos ver uma mulher da cintura para cima. Ela está nua e com as mãos atrás da cabeça, jogando seus cabelos enrolados para cima. A foto foi corrompida e está coberta por listras pretas.
Malanie Willhide
Descrição: Na foto, podemos ver um homem completamente nu, que se inclina para frente e coloca a mão em sua panturrilha. A imagem  foi corrompida e é possível ver várias partes da fotografia se repetindo por todos os cantos.
Melanie Willhide
Descrição: A foto é espelhada no centro. Nela, um homem está parado com as mão na cintura  veste apenas um calção, enquanto alguém acerta seu rosto com o que parece ser uma torta.
Melanie Willhide

#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

Como citar esta postagem

CAVALHEIRO, Pedro Olavo Pedroso. Para Adrian Rodriguez, Com Amor. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/shomei-tomatsu-e-a-globalizacao/>. Publicado em: 06 de dez. de 2021. Acessado em: [informar data].

Sair da versão mobile
%%footer%%