A história do assalto responsável por ajudar na criação de todo um ensaio fotográfico
Na primavera de 2010, a fotógrafa Melanie Willhide teve sua casa invadida por um assaltante. Ele levou vários objetos, incluindo o computador e o HD externo nos quais Willhide tinha salvo centenas de fotos de um trabalho que ela havia feito sobre festas noturnas.
Malanie Willhide |
Porém, algumas semanas depois, a polícia de Pasadena recuperou seu computador. Infelizmente ou felizmente, o assaltante formatou a memória do computador, apagando todas as fotos. Melanie decidiu utilizar programas de recuperação de dados e conseguiu várias de suas fotografias de volta. Porém, muitas delas foram corrompidas, causando inúmeras distorções nas imagens.
A fotógrafa, que já gostava muito de utilizar programas de manipulação de imagens no seu trabalho, adorou o resultado. Segundo ela, as fotos surrealistas, que surgiram com a corrupção dos dados, funcionavam como uma amostra visual da crescente dependência do ser humano com os computadores. Ao publicar as fotografias, ela decide então dedicá-las a Adrian Rodriguez, o assaltante que tornou tudo aquilo possível.
Malanie Willhide |
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Melanie Willhide |
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#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.
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Como citar esta postagem
CAVALHEIRO, Pedro Olavo Pedroso. Para Adrian Rodriguez, Com Amor. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/shomei-tomatsu-e-a-globalizacao/>. Publicado em: 06 de dez. de 2021. Acessado em: [informar data].