A Jovem Índia

As narrativas fotográficas de Dalda 13, documentam um dos principais momentos da construção da Nação Indiana.


Homai Vyara Walla, popularmente conhecida como Dalda 13 (1913-2012), foi a primeira fotojornalista da Índia. Ela estudou na Universidade de Bombay,  na Escola de Arte Sir J, e começou a tirar fotos na década de 1930 com o marido, tornando-se uma das praticantes mais originais e influentes da época.


Parzor Foundation

Mulher sentada ao centro da fotografia com uma câmera no colo apoiada pelas mãos, rodeada por vasos de plantas. 


Dalda 13 é responsável por algumas das principais imagens que documentam o  período do processo de Independência da Índia, desde o assassinato de Gandhi até o otimismo da “Jovem India”. 


Embora ela não tenha fotografado em seus últimos 40 anos de vida,  foi premiada com o Prêmio Nacional de Fotografia, bem como o Padma Vibhushan em 2010 e 2011, a segunda maior homenagem civil da Índia. Em 2012 aos 98 anos, Homai Vyarawalla faleceu.

Pessoas em uma sala com as mãos levantadas para cima, sendo a maioria homens.
Dalda 13


Três mulheres ao centro da fotografia caminham em direção à câmera. Ao fundo há mais pessoas e uma construção.
Dalda 13
Entre as rodas de uma carroça, um homem aparece empurrando um carrinho. Ao fundo temos uma construção de arquitetura inglesa.
Dalda 13


Pessoas aglomeradas em um pátio de frente para um palco e em torno da bandeira Indiana,  prestando homenagens à pessoa cujo corpo morto está embaixo da bandeira.
Dalda 13

#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda segunda-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.


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Prabuddha Dasgupta

Conheça  um dos grandes fotógrafos da Índia no século XX.


Conhecido por suas imagens em preto e branco, Prabuddha Dasgupta (1956- 2012), trabalhou como fotógrafo de moda por mais de três décadas. Ele começou sua carreira como redator na agência de publicidade Everest, antes de se dedicar à fotografia em tempo integral no final da década de 1980.


Homem saindo do mar, com uma sunga que deixa os pelos de sua virilha aparente. Ele segura um anzol do lado do corpo com peixes pendurados.
Prabuddha Dasgupta

Durante sua carreira como fotógrafo comercial, Dasgupta trabalhou com a primeira geração de supermodelos indianas e foi considerado o fotógrafo que intensificou  o “Glamour da Índia”, aliás ele trabalhou para diversas revistas globais  como Vogue, Elle, Harper’s Bazaar e GQ.


Foi professor de fotografia e também publicou vários livros de arte de suas fotografias, incluindo Mulheres (1996), paisagens da cidade de Ladakh (2000) e  Borda da Fé (2009) em parceria com William Dalrymple.



Ao centro da fotografia há uma mesa com um vaso de flor. Pouco mais ao fundo duas mulheres estão sentadas, uma do lado direito da mesa e a outra do lado esquerdo. Mais ao fundo temos uma porta, e em outro plano mais fundo uma janela, ambas com cortinas amarradas.
Prabuddha Dasgupta

Dois homens sentados na cama de um quarto, encarando fixamente a câmera. Ao lado direto deles há uma porta que mostra parte dos outros cômodos da casa.
Prabuddha Dasgupta

Pessoa coberta de preto, caminha por uma região onde o solo é arenoso e tem pequenas rochas ao fundo.
Prabuddha Dasgupta

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Espelho: reflexivo e refletido

Espelha-se em imagens o que se pode ser. Sendo assim, a reflexão da imagem transforma o indivíduo?


A fotografia a seguir espelha um espelho. Duas pessoas se fitam e ao mesmo tempo se maquiam. Para mim, o ângulo do registro é a cereja do bolo para que esse jogo de reflexos aconteça. Por isso as experiências vivenciadas e compartilhadas  pelas atrizes da fotografia, são refletidas e reflexivas acerca do processo de maquiagem. 



Duas Drag queens de frente para a outra se maquiando.
Madalena Schwartz

Estamos diante de duas personagens que estão se produzindo para um espetáculo. A maquiagem que elas usam é típica dos anos 80, percebemos isso pelo formato usado nas sobrancelhas, os cílios postiços e o contorno do rosto, por exemplo. Outra característica muito forte é a presença do preto na composição, que inclusive apareceu muito nas maquiagens de Ney Matogrosso.


Drag Queen se maquiando de frente para um espelho.
Madalena Schwartz

Diferente da primeira fotografia, nesta de fato, a personagem, está diante de um espelho. Esse espelho traz à tona a representação dramática de uma cena da qual a individualidade toma conta, ao mesmo tempo que abre um feixe de possibilidades interpretativas em relação à atuação e à cenografia. No mais a imagem também pode ser entendida como um espelho.


Andrade Liomar Quinto (2000, p. 53), ao descrever o trabalho de uma artista, conta que percebeu a importância das imagens, pois elas “viriam antes das palavras, por serem mais diretas e inteiras; completas,” e que seu conteúdo, por meio de uma intervenção expressiva, serviriam como um espelho no qual refletiram informações e poderia estabelecer-se um diálogo.


Algumas perspectivas para pensarmos o espelho foram apresentadas a partir da série “Metamorfose” de Mandela Schwartz. A cenografia e a maquiagem são pontos fundamentais para pensarmos acerca do olhar (reflexão) que lançamos ao que está refletido nas imagens. 


Sendo assim, vimos que as imagens funcionam como um espelho. Na rede social Instagram, por exemplo, as imagens espelham nós mesmos, e também somos refletidos por imagens que se relacionam com determinadas categorias como moda, cultura, arte e tantas outras coisas. E aí,  quais outras  possibilidades para se pensarmos acerca dos espelhos?


#leitura é uma coluna de caráter crítico, com periodicidade semanal. É publicada toda quarta-feira pela manhã. Trata-se de uma série de críticas de imagens fotográficas de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica. Nela, a autora ou o autor da postagem compartilha com os leitores a sua leitura acerca da obra abordada. Quer conhecer melhor a coluna #leitura? É só seguir este link.


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Contrastes e identidades

Através da união da fotografia com a colagem, Shirin Neshat questiona as narrativas sobre as identidades das mulheres islâmicas. 

Na série “Mulheres de Ala”, Shirin Neshat (1994), através da fotografia e da colagem, apresenta as complexidades das identidades femininas em meio a uma paisagem de mudanças pela qual passava o Islã, sendo umas delas a volta da obrigatoriedade do uso do hijab (véu islâmico).

Shirin Neshat

Ênfase no rosto de uma mulher islâmica que usa o véu (hijab) que cobre todo seu cabelo e boca,  com palavras em espiral pelo seu rosto aparente, exceto olhos. 


O uso de véus, que havia  sido abolido pelo governo de Mohammad Reza Pahlevi em 1930, voltou a ser obrigatório na década de 1980 no governo de  Aiatolá Ruhollah Khomeini. O trabalho de Shirin Neshat explora justamente a política que atua sobre os corpos das mulheres que passaram a viver com o “véu” no Islã. 


Esta exposição apresenta fotografias que buscaram dar ênfase ao íntimo da convicção pessoal e religiosa dessas mulheres.  A partir do uso dos véus e dos textos pelos seus corpos, elas têm as suas vivências e seus pensamentos expostos. 


Um bom começo para investigar o trabalho de Neshat, talvez seja refletir em nossas percepções acerca do uso do véu islâmico. Seriam as narrativas que produzimos, referente a  ele,  sustentadas apenas nos valores tradicionais religiosos da vestimenta?


Ao nos atentarmos a essa questão,  podemos explorar o nosso imaginário sobre  o que molda a experiência feminina na sociedade islâmica: o véu ou o corpo? Para além, refletir nos problemas de transposição da política de identidade feminista ocidental para as culturas islâmicas?


Shrin Neshat

Mulher ao centro da fotografia com véu islâmico (hijab), que cobre sua cabeça e ombros. Em todo o seu rosto há palavras, assim como na parte aparente do seu peito. Ela está sobre fundo branco.


Neste trabalho, Neshat cria uma nova compreensão do véu, enquanto desafia os estereótipos sobre a identidade feminina no Islã. Os contrastes entre identidade e violência, representatividade e silenciamento, são abordados em seu trabalho tanto pelo viés do véu quanto pelo uso de texto caligráfico que é aplicado a cada uma das  fotografias.


A maioria dos textos, de acordo com o site Artes e Humanidades, são transcrições de poesias e outros escritos de mulheres, que expressam múltiplos pontos de vista sobre suas experiências no Islã durante o governo de Reza Pahlevi e Aiatolá Khomeini, sendo assim as fotografias de Neshat trazem histórias e discursos sobre a identidade feminina Islâmica para além do uso do véu.  


Por causa de tudo isso, podemos refletir acerca de um trabalho fotográfico que faz uso de colagens em sua composição, com a finalidade de explorar outras narrativas acerca dos corpos das mulheres islâmicas (aquelas que estão no campo visual) e outras possibilidades de lidar com a fotografia. Assim Shirin Neshat por mais de um viés, contrasta os olhares direcionados às experiências das mulheres no Islã.




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Links, Referências e Créditos


https://www.wikiart.org/pt/shirin-neshat/untitled-roja-2016


https://www.khanacademy.org/humanities/ap-art-history/global-contemporary-apah/20th-century-apah/a/neshat-rebellious


https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47174927



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Cultura e feminilidade

Conheça a obra Shirin Neshat e a narrativa de mulheres no Islã.


Shirin Neshat é uma artista visual iraniana que, por meio de seu trabalho com fotografia, vídeo e cinema, explora a relação entre as mulheres e os sistemas de valores religiosos e culturais do Islã. Nascida em 26 de março de 1957, em Qazin, Irã, ela foi estudar nos Estados Unidos na Universidade da Califórnia em Berkeley antes da Revolução Iraniana em 1979.

Shirin Neshat

Shirin Neshat, mulher iraniana com maquiagem nos olhos, um colar e uma blusa preta. Ela está em uma sala com o fundo embaçado  à direita de um vaso de flores.


As suas fotografias perpassam pelos temas de gênero, identidade, sociedade e evidenciam a participação das mulheres nos conflitos Islâmicos. Sua série “Mulheres de Allah”, criada em meados da década de 1990, introduziu temas sobre a presença feminina na defesa de Allah, como podemos observar nas fotografias a seguir.


Atualmente, a fotógrafa, cineasta e escritora, vive e trabalha em Nova York, NY. Suas obras mais famosas estão presentes nas coleções da Galeria Tate em Londres, no Museu de Arte Moderna de Nova York, no Museu de Arte de Tel Aviv e no Centro Walker de Arte em Minneapolis, entre outros lugares pelo mundo.




Shirin Neshat

Mulher sobre fundo branco,  com véu islâmico (hijab), segurando uma arma apontada para frente.



Shirin Neshat

Mulher sobre fundo branco,  com véu islâmico (hijab) e palavras escritas em seu rosto. Ela está  ao centro da fotografia e segura, entre os olhos, uma arma, posicionada verticalmente.


Shirin Neshat

Várias mulheres com vestimentas que cobrem todo o seu corpo (burca), puxam uma balsa em direção ao mar.



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Links, Referências e Créditos


https://nmwa.org/art/artists/shirin-neshat/


https://www.wikiart.org/pt/shirin-neshat/all-works#!#filterName:all-paintings-chronologically,resultType:masonry


https://pt.wikipedia.org/wiki/Shirin_Neshat



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Símbolos e nacionalismos

Mustafa Hassona, nos instiga com sua fotografia que evoca o quadro “A Liberdade guiando o povo” e a História de Davi e Golias. 

A imagem a seguir foi registrada por Mustafa Hassona na Faixa de Gaza no ano de 2018. Os conflitos que até hoje não cessaram, fazem parte da vida de Palestinos e Israelenses, que disputam o território no Oriente Médio. Na imagem observamos um homem segurando uma bandeira palestina e  girando uma funda.



Mustafa Hassona

A Palestina é uma área da região oriental do Mediterrâneo, que compreende partes de Israel e os territórios da Faixa de Gaza (ao longo da costa do Mar Mediterrâneo) e da Cisjordânia (a oeste do Rio Jordão).

Tanto a área geográfica designada Palestina, quanto o status político dela, mudaram ao longo de três milênios atrás.  A região (ou pelo menos parte dela), também é conhecida como Terra Santa e é considerada sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos. Desde meados do século XX, ela é objeto de reivindicações conflitantes de movimentos nacionalistas judeus e árabes.

A cena registrada por Mustafa Hassona em 2018, evoca vários símbolos de luta e resistência. Ela foi muito comparada com a narrativa dos personagens bíblicos Davi e Golias, assim como com a pintura “A Liberdade guiando o povo” (imagem seguinte), do artista francês Eugène Delacroix. 

O homem em primeiro plano, no centro da fotografia, destaca-se e dá o enredo principal à narrativa fotográfica. Ele carrega a bandeira do seu país (Palestina, uma das presenças que evocam a pintura de Delacroix) e gira uma funda (que evoca a história de Davi e Golias). Tais símbolos evidenciam uma luta coletiva e de representatividade, ou seja, a reivindicação não é somente ligada a um sujeito.

Postas estas questões, poderia o fotojornalista, ter pensado acerca dessas proximidades? 
Obviamente a provocação é clara, aliás os símbolos são fortemente trabalhados na sua fotografia. Podemos perceber isso pelo ângulo frontal da foto que dá destaque ao protagonista, à bandeira e a funda.

Tais evidências, nos mostram que existe uma cultura atuante em conflitos nacionalistas. Se pensarmos em Davi e Golias, ainda não estamos falando da construção de uma nação, mas estamos operando com símbolos que representam a luta de um povo.

As lutas sociais, portanto,  estão diretamente ligadas a esses símbolos de representatividade. Tanto na fotografia de Hassona, quanto no quadro de Delacroix, a bandeira e as armas, acentuam essa característica da reivindicação nacionalista.


Delacroix. A liberdade guiando o povo, 1830.

Há outra questão muito interessante para pensarmos a comparação da fotografia com pintura. A câmera fotográfica, tecnologia que surgiu em meados do XIX, foi vista com bastante relutância na época. Baudelaire dizia que a fotografia era um tipo de refúgio ao qual se apega “todos os pintores frustrados”, aliás considerava-se a imagem fotografada resultado da máquina e não do artista.

Todavia o desenvolvimento da  história da arte e da semiótica (estudo da imagem), fluem direção contrária à essa perspectiva. Percebemos por meio desses estudos que tanto o olhar do fotógrafo para a cena, quanto as técnicas por ele trabalhadas juntas a fotografia constituem o enredo do seu trabalho.

Sendo assim, por meio dessa fotografia de Mustafa Hassona observamos esses dois contrapontos: o da presença de uma luta nacionalista no Oriente Médio e da potencialidade e possibilidades dos registros fotográficos. Porquanto essas considerações trazem à tona a importância do olhar do fotógrafo/artista e a presença das suas referências nos resultados finais de suas narrativas.

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Luz à pino nas fotografias de Mustafa Hassona

A “luz à pino” é o destaque em obras do fotojornalista palestino que registra conflitos na faixa de gaza.


Mustafa Hassona atua desde 2007 registrando conflitos na Faixa de Gaza, Palestina. Ele trabalhou como freelancer para Agence France Press (AFP), para a Anadolu Agency (AA) e vários outros vários veículos de imprensa internacionais. Também é vencedor de vários prêmios, sendo o mais recente deles o prêmio de narrativa visual da LENSCULTURE  2019.



Mustafa Hassona.

A luz de Pino  é uma posição da fonte de luz em relação à cena fotografada. Hassana utiliza esse método de iluminação para direcionar o nosso olhar a experiências específicas de reivindicação na Faixa de Gaza, dentre outras. Dessa maneira, ele revela experiências específicas em meio a um cenário.Importante ressaltar que o autor usa a luz a pino de modo artificial, após realizar o registro, mediante a aplicação de recursos de pós-produção.

Mustafa Hassona

Mustafa Hassona


Mustafa Hassona

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Protagonismo feminino: o olhar de Margaret Bourke-White

 Conheça a representação da mulher feita pela fotojornalista na primeira metade do século XX.

O protagonismo feminino nas fotografias de Margaret Bourke-White, nos inspiram em diversas discussões, tanto na construção de uma estética de valorização do feminino quanto nos eixos temáticos abordados: mulheres; etnia; cultura; etc.

Margaret Bourk-White.

Como o feminino está representado no trabalho da fotojornalista, produzido na primeira metade do século XX? E, de que modo essas representações por meio da fotografia, tornam-se uma categoria de luta pelo reconhecimento? Podemos começar por essas questões para mergulharmos no trabalho de Bourke-White.

A história das reivindicações femininas no final do século XIX e início do século XX é marcada por grandes mudanças políticas, culturais, sociais e econômicas.  Na época, muitos paradigmas estavam sendo questionados e, com isso, fomentava-se a discussão sobre o direito das mulheres e suas participações pioneiras em diversas áreas e atividades da vida social.

Margaret Bourk-White

Observamos nessas duas fotografias diferentes mulheres, em condições de vida distintas. Esses cotidianos políticos e culturais expostos nos permitem pensar sobre a representatividade social. Aliás, as atividades apresentadas estão sendo ocupadas por mulheres, há uma valorização do trabalho feminino.

No mais, também podemos observar que a composição e a iluminação das fotografias são dois elementos essenciais para a construção de uma narrativa estética que exaltam essa valorização do feminino. Os enquadramentos das fotografias são fechados nas mulheres que estão de frente para a câmera. 

Margaret Bourke-White, é resultado da luta feminina por direitos que teve seu marco entre o fim do XIX e a primeira metade do século XX. Além de ser protagonista em diversos segmentos fotográficos, não deixou de lado a questão da representatividade feminina na sociedade. E, suas fotografias exprimem a continuidade dessa luta.

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Links, Referências e Créditos

O século XX pelas lentes de Margaret Bourke-White

Considerada pioneira em empreitadas fotográficas, ela construiu um trabalho documental e fotojornalístico de grande potência. 

 

Norte Americana, nascida em 1904, Margaret Bourke começou sua carreira fotografando arquitetura e indústrias no ano de 1927. Foi a primeira mulher a atuar como correspondente na II Guerra, em 1945, e a documentar a condição dos mineradores na África do Sul, em 1949.

 

Oscar Graubner.          


Durante suas viagens, ela também registrava mulheres, casais e famílias em seus cotidianos. Inclusive, uma série famosa que apresenta parte desse trabalho é “Você viu seus rostos”, realizada no final da década de 30, em uma viagem ao Sul dos Estados Unidos em parceria com o escritor Erskine Caldwell.


Na década de 40, Bourke-White também  registrou  a Partição da Índia e do Paquistão, e fotografou Mahatma K. Gandhi, pouco antes de seu assassinato. No final da sua carreira, em 1952, ela também registrou a guerra da Coreia. Anos antes começou a sofrer de mal de Parkinson, o que freou seu trabalho com o tempo. Ela faleceu em 1971.

 

Confira mais sobre as obras de Bourke em outra postagem da nossa galeria aqui. 

 

 

Margaret Bourk-White.      

Margaret Bourk-White.  

 

 

 

Margaret Bourk-White.

 

 

Links, Referências e Créditos

https://nitidafotografia.wordpress.com/2015/12/08/margaret-bourke-white/

https://draft.blogger.com/blog/post/edit/preview/7123724079387736364/8600937166296227430

 

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