Ricardo Stuckert

O fotógrafo oficial do ex-presidente Lula

O fotógrafo oficial do ex-presidente Lula

Ricardo atua como fotógrafo oficial do ex-presidente Lula desde 2003. Antes ficou conhecido por suas fotografias dos indígenas Yanomanis em 1997. Foi diretor de fotografia e autor de imagens exclusivas do filme Democracia em Vertigem.

a imagem mostra o Lula, um homem branco, de cabelos brancos e com uma camisa verde sendo acariciado por um menino negro sem camisa, enquanto aperta a mão de outras pessoas que estão na multidão.
Ricardo Stuckert

Ele está envolvido com a fotografia desde muito cedo, influenciado pelo seu pai Roberto Stuckert, que foi fotógrafo oficial do general João Figueiredo, quando Ricardo ainda tinha 12 anos. Passou pelo jornal O Globo e a revista Isto É, até ser reconhecido pelo seu trabalho e ser convidado, em 2002, pelo assessor de imprensa de Lula, José Chrispiniano, para ser fotógrafo oficial do candidato, caso ele fosse eleito. Desde então, acompanha o ex-presidente em todo seu percurso político, registrando momentos que ficarão para sempre na história do Brasil.

a foto mostra Lula, um homem branco de camiseta preta, pendurado no pescoço de outro homem que o carrega e com uma multidão de pessoas em torno dele com câmeras e celulares.
Ricardo Stuckert
a foto em preto e branco mostra o Lula sendo abraçado por várias pessoas diferentes.
Ricardo Stuckert
: a imagem mostra a mão de Lula sem o dedinho, com uma aliança no dedo anelar e um relógio no pulso. A mão acena para uma multidão de pessoas.
Ricardo Stuckert
o ex-presidente Lula dando um aperto de mão no ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, os dois estão sentados e de terno.
Ricardo Stuckert

#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link

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CALIXTO, Vitória. Ricardo Stuckert. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotografica.com.br/ricardo-stuckert/>. Publicado em: 14/03/2022. Acessado em: [informar data].

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Bruno Gomes

Fotógrafo negro que traz um novo olhar para a representação negra na moda

Fotógrafo negro que traz um novo olhar para a representação negra na moda

Bruno é um jovem de 23 anos que há sete anos pesquisa e atua na fotografia, tendo como principal foco levar visibilidade para pessoas pretas. Atualmente é um dos nomes mais recorrentes na fotografia de moda no Brasil. 

 

a foto mostra uma mulher negra com um vestido longo vermelho, cabelo metade preto e a outra metade loiro e segurando uma flor.
Bruno Gomes 

Seu processo criativo se baseia na pesquisa focada em todas as múltiplas personalidades de pessoas pretas, o que resulta em fotos impactantes e de cores deslumbrantes. O fotógrafo já assinou projetos para marcas como Avon, Google, Samsung, Adidas, dentre outras, além de editoriais de moda para publicações como Vogue e Elle.

a imgem mostra o rosto de um homem negro com uma maquiagem cintilante e com cabelo crespo loiro nas pontas.
Bruno Gomes 

 

a imagem mostra uma mulher negra na praia com um vestido branco.
Bruno Gomes 

 

a foto mostra uma mulher negra careca sorrindo e segurando o seu pulso.
Bruno Gomes 

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Os oitenta tiros

Uma fotografia que representa a violência policial com pessoas pretas no Brasil.

Uma fotografia que representa a violência policial com pessoas pretas no Brasil.

Essa foto é uma das cenas do assassinato de Evaldo Rosa, um homem negro e músico de 51 anos que estava indo a um chá de bebê com sua família, quando policias fizeram diversos disparos em seu carro por confundirem com o automóvel de bandidos que estavam em fuga, versão essa que foi dada pelos policiais. Evaldo morreu na hora.

 
a foto mostra uma mulher negra fazendo um gesto de indignação com as mãos e com o rosto, olhando para um carro que está com marcas de tiro. Ao  redor do carro tem outras pessoas também com expressão de indignação, no fundo da imagem há polícias e militares do exército em  com seus rostos desfocados.
Fabio Teixeira

Essa é uma fotografia forte e simbólica, ao olhar cada detalhe presente nela, é possível perceber como essa imagem diz tanto sem utilizar qualquer palavra. Aqui a imagem é uma forma de linguagem, em que grita para todos a brutalidade que acontece todos os dias com pessoas pretas e pobres no país.

A cena é muito cruel, a mulher que chora e está revoltada com o que vê é esposa de Evaldo, que também estava no carro com ele e seus filhos, mas nenhum deles foram atingidos. Ela presencia a cena do seu marido morto e por isso coloca em risco sua saúde mental, pois é um momento que pode gerar traumas em qualquer pessoa. Quando olho para a foto a sensação de tristeza e raiva é automática, porque não era para elas vivenciarem essa violência, mas é isso que o estado oferece para famílias como a do Evaldo.

As pessoas presentes na cena, todas negras, tanto os moradores quanto os policiais, reafirmam como o racismo torna sempre essa parcela da sociedade mais vulnerável. O carro alvejado de tiros evidencia os sinais de violência e o contraste da cor do carro, branco, com as pessoas negras ao redor me remete a desigualdade racial que existe no país entre os negros e os brancos. O estado é o maior culpado, já que utiliza da polícia como massa de manobra, que por sua vez também sofre com o racismo estrutural, fazendo com que os policiais no Brasil sejam os que mais matam, mas também os que mais morrem e as instituições de baixas patentes são compostas majoritariamente por negros e negras.

No país existe, mesmo não oficialmente, uma política de extermínio da população negra que é justificada pelo estado como uma falsa política de guerra às drogas, mas que no fim só significa o genocídio do povo preto. Não é sobre os indivíduos que deram os disparos, é sobre a estruturação da política de segurança no Brasil que precisa ser revista. Os policiais, desfocados no fundo da imagem, representam para mim um estado omisso e covarde, que não tenta encontrar possibilidades de resolver a situação do tráfico e do crime de forma honesta, sem que pessoas inocentes precisem perder suas vidas todos os dias. Evaldo estava somente indo a um chá de bebê e acabou perdendo sua vida pela falta de responsabilidade dos órgãos de segurança.

Essa foto representa para mim o Brasil que deu certo. Um país que funciona como os detentores do poder financeiro querem, mantendo as estruturas coloniais funcionando somente para garantir seus privilégios, sempre utilizando da mão de obra escrava de pessoas pretas e marginalizando essa população para terem a riqueza concentrada em suas mãos. O país ainda continua funcionando da forma como eles querem, com o povo pobre, preto e periférico na base da pirâmide, explorados de diversas formas possíveis. Então, o Brasil precisa urgentemente dar errado.

#leitura é uma coluna de caráter crítico, com periodicidade semanal. É publicada toda quinta-feira pela manhã. Trata-se de uma série de críticas de imagens fotográficas de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica. Nela, a autora ou o autor da postagem compartilha com os leitores a sua leitura acerca da obra abordada. Quer conhecer melhor a coluna #leitura? É só seguir este link.

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CALIXTO, Vitória. Os oitenta tiros. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotografica.com.br/os-oitenta-tiros/>. Publicado em: 02/03/2022. Acessado em: [informar data].

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O formigueiro humano em Serra Pelada

Fotografia que mostrou para todos o maior garimpo a céu aberto do mundo.

Fotografia que mostrou para todos o maior garimpo a céu aberto do mundo.

Essa foto, realizada pelo fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado em 1986, revela a grande corrida do ouro que levou milhares de pessoas à Serra Pelada, no Pará, em busca de enriquecer. A imagem mostra uma cratera de 24 mil m2, de onde esses homens extraíram toneladas de ouro. 

descrição: a imagem mostra uma cratera de pedras com muitas pessoas subindo e descendo as escadas improvisadas nas pedras garimpando ouro.
Sebastião Salgado

A imagem simboliza grande parte da história do Brasil, pois a busca pelo ouro gerou  um processo de transformação no país, como por exemplo, o deslocamento do eixo político-econômico da colônia para sul-sudeste e a mudança da capital para o Rio de Janeiro. Além disso, o ciclo do ouro também está ligado com a exploração de pessoas pobres e pretas que eram a maioria nesses garimpos e no fim das contas não obtiveram qualquer benefício, história essa que se repete do Brasil colônia até a república.

Pensando na fotografia em si, esse formigueiro de homens afobados pelo enriquecimento, me causa uma sensação de desespero e agonia. A grande quantidade de pessoas aglomeradas nesse local aparenta desconforto. Sinto que eles realizam um trabalho extremamente desgastante tanto físico quanto mental. A cratera também pode retratar a assimetria entre os donos dos garimpos e os homens que garimpavam, em que os donos eram quem realmente ficavam com o ouro e os outros eram somente explorados nessa cratera subindo e descendo as escadas carregando sacos pesados, ou seja, a parte de cima, plana, seria o local do explorador e, o fundo do buraco, o dos explorados. Essa desigualdade na imagem representa a mesma que existe entre ricos e pobres no país.

Uma importante característica da foto é a escolha pelo preto e branco, estilo característico de Sebastião, que proporciona uma percepção mais profunda do que se fosse colorida. Essa junção de cores gera de forma intensa uma sensação de tristeza, acredito que o autor não queria retratar o ambiente precário das pessoas que estavam no garimpo de forma positiva, então, se a fotografia fosse colorida poderia diminuir o impacto dela. Essa escolha cria uma dramaticidade necessária para a cena, porque envolve também uma crítica social da corrida do ouro que também foi uma forma de escravização na época.

Na foto, a maior parte das pessoas são negras e isso mostra como a população preta de nosso país sempre esteve na base da pirâmide, sendo explorada de todas as formas possíveis, e, no fim, dificilmente são beneficiadas. Nesse contexto, foram usadas somente como mão de obra análoga à escrava, sem qualquer direito básico, como por exemplo, equipamentos de proteção individual, e no fim quem ficou com a maior parte do ouro foram os donos dos garimpos.

Isso que ocorreu em Serra Pelada não é uma história única. É a história do Brasil, que foi construído com o sangue da população preta, que desde a colônia mantém uma sociedade escravocrata. Portanto, o garimpo de Serra Pelada diz muito sobre o Brasil do passado e também sobre o do presente. 

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CALIXTO, Vitória. O formigueiro humano em Serra Pelada. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/o-formigueiro-humano-em-serra-pelada/>. Publicado em: 02/02/2022. Acessado em: [informar data]

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Mauro Holanda

Experiente fotógrafo na área da gastronomia.

Experiente fotógrafo na área da gastronomia.

Mauro Holanda é um fotógrafo pioneiro em gastronomia. Quando começou a trabalhar nessa área, era conhecido como fotógrafo de comida, coisa não muito prestigiada na época. Inovou tirando as equipes do estúdio e instalando seus equipamentos nos restaurantes. Criando um diálogo entre a fotografia e a gastronomia.

descrição: a foto mostra uma rabada no tucupi com creme de mandioca servido em um prato fundo e redondo.
Mauro Holanda

Sempre atento, Mauro procura se inteirar das novidades, frequentando as cozinhas dos mais variados restaurantes, sempre  com um olhar atento para a beleza dos pratos gastronômicos.

A partir dessa visão mais minuciosa, de perceber a riqueza de detalhes fotográficos em um simples prato de comida, Mauro vem se dedicando exclusivamente à gastronomia, fotografando, escrevendo, proferindo palestras e ministrando workshops em diversos cantos do país.

descrição: na foto se vê uma sequência de queijos finos cobertos com geléia e caponata.
Mauro Holanda
descrição: na foto se vê um sequência de 10 pedaços pequenos de carne de lombo de cordeiro com molho de laquê, frutas do bosque e aspargos verdes.
Mauro Holanda
descrição: na foto mostra um magret de carne de pato com banana caramelizada e aspargos.
Mauro Holanda
descrição: na foto se vê um tipo de sobremesa que é um  crepe de maçã caramelizado, decorado com canela em casca e acompanhado com sorvete.
Mauro Holanda

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CALIXTO, Vitória. Mauro Holanda. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/mauro-holanda/>. Publicado em: 31/01/2022. Acessado em: [informar a data].

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O abutre e a menina

A foto que evidenciou a fome no Sudão e entrou para a história do fotojornalismo

A foto que evidenciou a fome no Sudão e entrou para a história do fotojornalismo 

O abutre e a menina é uma fotografia feita por Kevin Carter, em 11 de março de 1993, no Sudão, momento em que o país sofria uma guerra civil e enfrentava sua maior crise humanitária no século XX. A foto, que retrata uma situação de miséria e medo, mostra um abutre olhando para uma criança esquelética.

Kevin Carter 

A produção dessa foto foi possível em função de uma ação da Organização das Nações Unidas (ONU) para sensibilizar a opinião pública internacional em relação à situação de penúria da população sudanesa. Para isso, a ONU convidou dois fotojornalistas para integrar a comitiva que foi para o sul do Sudão: Kevin Carter e João Silva.

O momento em que Kevin registra a foto do abutre e a menina é quando está nesse campo a céu aberto, acompanhando a distribuição de alimentos pelos funcionários da ONU e esperando alguma possibilidade de clique, até que encontra a cena da ave olhando para a criança.

Foi essa imagem do abutre e a menina que pouco tempo depois foi publicada no jornal The New York Times e replicada em todos os grandes jornais do mundo e fez Carter ganhar grande visibilidade e a fome no Sudão ser vista e a ONU arrecadar doações para o país. Além disso, no ano seguinte, em 1994, o fotógrafo ganhou o prêmio Pulitzer de fotografia.

Após a publicação dessa foto, Kevin teve sua postura questionada pela opinião pública que queria saber o que aconteceu com a menina e se ele a teria ajudado. Ele conta que espantou o abutre e que sentou e chorou debaixo de uma árvore. Depois também disse que a menina se levantou e caminhou até a clínica médica, onde João Silva estava fotografando. Porém, a opinião pública não ficou satisfeita com essas explicações e indagou porque ele não levou a menina para um lugar seguro.

Toda essa história gerou um debate sobre a atuação de jornalistas e fotojornalistas em cenários de guerra, se eles deveriam prestar assistência ou apenas seremos observadores. Todos esses questionamentos perturbaram muito Carter, que não soube lidar com a situação, pois já enfrentava uma série de problemas pessoais como depressão, relacionamentos amorosos mal sucedidos, uso abusivo de álcool e outras drogas e endividamento. Assim, no dia 27 de julho de 1994, aos 33 anos, ele levou seu carro até um local de sua infância e cometeu suicídio.

Uma descoberta importante dessa foto é que apesar de todos acharem que era uma menina na foto, na verdade, era um menino. Uma equipe de jornalistas voltou para a aldeia de Ayod, no Sudão, para reconstruir a história daquela fotografia e tentar descobrir quem era a criança, e nisso, descobriram que era um menino chamado Kong Nyong. Com essa pista, dois dias depois, a equipe chegou à família do menino. O pai confirmou que a criança da foto de Kevin Carter era seu filho e que ele se recuperou da desnutrição e sobreviveu. O pai também disse que Kong morreu já adulto em 2006, devido a uma forte febre.

Para além de toda história por trás da foto, a relação do abutre e da menina, que parece ser somente de presa e predador, me transmite, de forma subjetiva, uma denúncia da própria ave da situação precária que a criança estava, ou seja, o abutre também tem o papel de evidenciar que aquela criança precisava de ajuda.

Uma outra perspectiva que me desperta da fotografia é como essa foto feita há 30 anos atrás em um país localizado do outro lado do oceano atlântico remete a situação atual de fome que o Brasil enfrenta, em que o abutre ali presente pode ser representado como o governo atual brasileiro, que não cria soluções para resolver o problema e somente fica observando agravar. Já a criança pode ser representada como os 19,1 milhões de brasileiros já atingidos pela fome, conforme dados da CNN Brasil. A imagem mostra a situação do Sudão naquele momento, mas também faz alusão a outros momentos trágicos que o mundo vive, como a pandemia de COVID-19 que acentuou a fome.

A foto no meu ver propõe uma reflexão sobre como nós, sociedade, lidamos com as desigualdades que atravessam as pessoas. Seríamos nós abutres que ficam só observando sem tomar qualquer atitude e esperando ¨apodrecer¨ ?  É sobre pensar em humanidade e alteridade.

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CALIXTO, Vitória. O abutre e a menina. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/o-abutre-e-a-menina/>. Publicado em: 24/11/2021. Acessado em: [informar data].

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Roger Cipó

Fotógrafo, pesquisador, candomblecista e militante contra os crimes de intolerância religiosa e racismo.

Fotógrafo, pesquisador, candomblecista e militante contra os crimes de intolerância religiosa e racismo.

Roger Cipó nasceu na periferia de Diadema. É um jovem negro apaixonado pela fotografia e um homem de muita fé, por isso juntou o amor pela religião e pela arte de foto e criou nas redes sociais a plataforma Olhar de um Cipó, em que documenta as religiões de matriz africana.

Roger Cipó

Suas produções e pesquisas fotográficas focadas em terreiros de candomblé, tem como objetivo estudar as diversas estruturas que baseiam as sociedades afro religiosas de São Paulo, além de divulgar as belezas e riquezas existentes no cotidiano social, cultural e ritualístico das comunidades. Em seu trabalho, as fotos ultrapassam a condição de documentação e assumem o papel de instrumento sensibilizador, propondo reflexão sobre a verdadeira imagem dos cultos afros para assim, quebrar as barreiras do preconceito de quem não os conhece.

Roger Cipó

Roger Cipó
Roger Cipó
Roger Cipó

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CALIXTO, Vitória. Roger Cipó. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/roger-cipo/>. Publicado em: 22/11/2021. Acessado em: [informar a data].

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