O melodrama de Alex Prager

O cinema e a cultura pop são fortes influências no portfólio da fotógrafa.

A princípio as fotografias de Alex Prager podem gerar uma sensação de estranhamento. Porém os enquadramentos  pouco convencionais, as temáticas hiper realistas com cores vibrantes de seus registros carregam vários elementos da cultura pop e de uma Hollywood vintage, tornando tudo muito familiar e nostálgico. Seu trabalho consiste em registros encenados, contendo atores pagos, tudo para construir uma narrativa melodramática.
Alex Prager é uma fotógrafa americana nascida em 1979, Los Angeles.  Sua cidade natal é conhecida pelos vários estúdios de cinema e pode explicar suas constantes referências a Hollywood, tanto como fotógrafa quanto como cineasta. Ela largou a escola aos 14 anos de idade e passou boa parte de seu tempo vago viajando pela Europa de trem. Quando voltou para os Estados Unidos, visitou uma exibição do fotógrafo William Eggleston que a fez se apaixonar por fotografia e, até os dias de hoje, é uma grande influência em seu trabalho. 
Aprendeu a fotografar de maneira autodidata e teve sua primeira exibição com apenas seis meses após decidir mergulhar na carreira. Em 2011, ela dirigiu uma série de vídeos denominada Touch of Evil para a revista The New York Times, em que atores famosos como Brad Pitt, Viola Davis, George Clooney e Glenn Close representam grandes vilões do cinema, a galeria visual ganhou um Emmy Awards.
 
Alex Prager
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#galeria é uma coluna de caráter informativo. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, histórica, política ou social, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer outras postagens desta coluna? É só seguir este link.

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O Feminino e o Fotográfico: Uma visão de Sherman, Ventura e Rennó

Dissertação de Nicoli Braga Macedo, publicado em Apresentação oral no Congresso Internacional Luso Brasileiro, 2018, Lisboa, Portugal.

Nesta dissertação analisamos os conceitos do Feminino e do Fotográfico, estabelecendo as particularidades que compõem cada um deles. Sobre o feminino realizamos um estudo objetivo presente em meados dos anos de 1970, que engendrou uma mudança significativa na produção das artes visuais, principalmente nos Estados Unidos e Europa, juntamente com o surgimento de movimentos radicais feministas. Aliados, as artes visuais e os movimentos feministas foram importantes para que houvesse uma proliferação de manifestações, tanto artísticas, quanto sociais, voltadas à crítica dos modelos e pensamentos que viam a mulher em um papel secundário. O segundo termo, o Fotográfico, advém também do mesmo período histórico, quando novas formas e médiuns artísticos foram explorados neste fazer, e a fotografia adquiriu um papel importante nessa trajetória. O ato fotográfico foi compreendido como uma mensagem que estrutura uma realidade ficcional, construída através do olhar de cada artista, que, nos referidos casos, denuncia códigos ideológicos presentes na sociedade no que diz respeito à composição da imagem da mulher. A partir desta perspectiva, a dissertação reflete, a partir do trabalho de três artistas: a norte americana Cindy Sherman (n.1954); a portuguesa Júlia Ventura (n.1952) e a brasileira Rosângela Rennó (n.1962), as relações entre o campo da fotografia e orientação figurativa em torno da imagem da mulher. Relacionando as imagens com os reflexos dos desdobramentos sociais, culturais e políticos em torno da formação ideológica da figura feminina, resultantes da ideologia patriarcal. A análise das imagens, dentro das séries escolhidas em cada uma das artistas, torna-se o cerne das indagações. Deste modo, decompomos o alicerce desses estereótipos restritivos em relação as mulheres e, sobretudo, os contrapor como uma realidade ficcional. Em suma, compreender como as obras são, para além de um resultado dos elementos sociais, críticas e questionadoras dessas problemáticas.

Autora

Nicoli Braga Macedo (https://orcid.org/0000-0001-7269-2622 | @nicolibraga)

Orientador

Professor Doutor Pedro Lapa (https://orcid.org/0000-0003-3775-2030)

Local de publicação

Apresentação oral no Congresso Internacional Luso Brasileiro, 2018, Lisboa, Portugal.

Acesse a publicação completa em https://repositorio.ul.pt/handle/10451/33408.


Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Nicoli Braga Macedo, através do formulário Divulgue suas publicações!. Resposta número 8.

Cerimônia fúnebre de Kosovo

A controversa fotografia de George Mérillon, vencedora do World Press Photo em 1991.

Em 1990, George Mérillon registrou, em Kosovo, a fotografia “Cerimônia fúnebre de Kosovo” que posteriormente foi intitulada como “Pietá de Kosovo”. A imagem retrata a dor de uma mãe, rodeada por mulheres familiares, ao perder o filho, vítima de conflitos que ocorreram no território.

George Mérillon

A fotografia “Cerimônia fúnebre de Kosovo” mostra o corpo de Elshani, na época com vinte e sete anos, envolto em uma mortalha branca. Ele foi assassinado em um protesto contra a perda de autonomia da região. Nela também vemos sua mãe, Sabrié, dando um doloroso grito por causa do assassinato do filho.

A meu ver, a imagem da mãe, pode ser comparada com a da Pietá, escultura de Maria abraçada ao corpo morto de Jesus Cristo, após seu descendimento da cruz. A expressão do rosto da virgem é estranhamente sereno e idealizado. Já o semblante de Sabrié não mostra nenhum resquício de serenidade, pois é possível perceber a dor e o sofrimento diante do trauma da morte de seu filho. Seu grito atravessa a fotografia, é como se pudéssemos ouvir sua expressão angustiante.

Após algumas leituras, sinto um certo incômodo em relação ao embelezamento de uma cena trágica mediante a utilização de técnicas de composição e edição. Além disso, me veio o questionamento do motivo desta fotografia ter ganho o prêmio da World Press Photo Foundation, será que é por causa dela ser considerada esteticamente bela e não pela importância do acontecimento político?

Podemos observar que o fotógrafo captura a imagem no meio de um ritual fúnebre, ato que pode simbolizar um extremo desrespeito às pessoas ali de luto. Além disso, o fotógrafo se utiliza de técnicas de composição e edição para produzir uma imagem que se aproxima esteticamente de pinturas do renascentismo italiano, por exemplo a “Madona Sistina” realizada por Rafael Sanzio. Logo, uma possível hipótese é que o fotógrafo não se preocupe com o sofrimento causado pela perda e, talvez, busque apenas alcançar um valor estético.

#leitura é uma coluna de caráter crítico, com periodicidade semanal. É publicada toda quinta-feira pela manhã. Trata-se de uma série de críticas de imagens fotográficas de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica. Nela, a autora ou o autor da postagem compartilha com os leitores a sua leitura acerca da obra abordada. Quer conhecer melhor a coluna #leitura? É só seguir este link.

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Como citar essa postagem

HELENA, Beatriz. Cerimônia fúnebre em Kosovo. Cultura Fotográfica. Publicado em: 25 de ago. de 2021. Disponível em: https://culturafotografica.com.br/cerimonia-funebre-de-kosovo/. Acessado em: [informar data].

Tina Modotti

A força das mulheres é destaque em sua obra.

Tina Modotti, mulher, militante e artista, nasceu  em 16 de agosto de 1896 na cidade de Udine, no norte da Itália, batizada como Assunta Adelaide Luigia Modotti Mondini. Trabalhou como atriz, editora e fotógrafa, foi filiada ao Partido Comunista Mexicano, integrante do Escudo Rojo Internacional e voluntária na Guerra Civil Espanhola.

Tina Modotti

Seu primeiro contato com a fotografia foi na infância, quando visitou o estúdio fotográfico de seu tio Pietro Modotti. Com 21 anos, se casou com o poeta e pintor Roubaix de l’Abrie Richey, mais conhecido como “Robo”, passando a conviver com artistas da Califórnia, entre eles o fotógrafo Edward Weston, com quem retomou seu contato com a fotografia. Em 1923, Tina Modotti se mudou para o México, onde posou como modelo para alguns murais de Diego Rivera. Em um deles, apareceu ao lado de Frida Kahlo, com quem manteve uma amizade.

Inicialmente, a obra de Tina Modotti mostra a beleza da natureza, como as flores. Entretanto com o passar dos anos, isso muda e ela começa a retratar a vida dos trabalhadores mexicanos. Um dos temas que ela aborda é a representação feminina, na qual é ressaltada a beleza e a força das mulheres fotografadas.

 Tina Modotti ,1926
Tina Modotti, 1929
   Tina Modotti, 1926
  Tina Modotti, 1929

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HELENA, Beatriz. Tina Modotti. Cultura Fotográfica. Publicado em: 23 de ago. de 2021. Disponível em: https://culturafotografica.com.br/tina-modotti/. Acessado em: [informar data].

Saberes Pelas Mãos do Tempo: Artesanato de Mato Grosso

Exposição “Saberes Pelas Mãos do Tempo: Artesanato de Mato Grosso “Sesc Arsenal (Sesc MT) e Ambiente Virtual do Sesc Mato Grosso.

A exposição “Saberes Pelas Mãos do Tempo: Artesanato de Mato Grosso” surge a partir de catálogo publicado em 2019 pelo Sesc Mato Grosso, que reuniu registros de escrita e fotografia de artesãos do estado e percorreu suas trajetórias, técnicas, estilos e matérias primas utilizadas.
Para a exposição, o fotógrafo Fred Gustavos convida a um olhar mais intimista sobre os ensaios do catálogo, em um recorte das técnicas que envolvem a cerâmica, madeira e tecelagem, e através da fotografia e do audiovisual são mostrados os saberes que envolvem essas manualidades.
Desta forma, é possível o compartilhamento do conhecimento para diferentes públicos, a valorização das manifestações populares, os aspectos históricos, estéticos e sociais que permeiam e afetam as culturas que o Sesc quer salvaguardar.

Local de realização: Sesc Arsenal (Sesc MT) e Ambiente Virtual do Sesc Mato Grosso.

Valor da inscrição: Gratuita.

Página do evento: https://exposicao.sescmt.com.br/

E-mail para contato: fredgustavos@gmail.com

Redes sociais: @fredgustavos


Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Fred Gustavos , através do formulário Divulgue seu evento!. Resposta número 1.

A força de Ynet Nili

A história por trás da fotografia vencedora do prêmio Pulitzer de 2007 

A história por trás da fotografia vencedora do prêmio Pulitzer de 2007

A fotografia foi feita em 2006 pelo fotógrafo israelense Oded Balilty enquanto ele cobria a desocupação de um acampamento ilegal de palestinos chamado Amona, em Israel. A ordem de desocupar o acampamento veio do governo de Israel, sob a alegação de que sua construção nunca havia sido aprovada. A garota na foto é Ynet Nili, que na época tinha 16 anos e estava tentando desesperadamente salvar a sua casa que ficava a poucos metros de onde a foto foi tirada.

Oded Balilty, Amona, Israel, 2006

Quando a foto foi publicada, ela teve uma gigantesca repercussão. O fotógrafo Oded Balilty se tornou o primeiro israelense a vencer o prêmio Pulitzer, o que não é nada surpreendente considerando a mensagem de força e resistência que a foto passa.  

Essa mensagem de força está muito ligada à forma desbalanceada da composição. Ynet ocupa uma parte muito pequena da foto e está muito à direita da foto, já os soldados, ocupam uma grande área que sai desde o lado esquerdo e vai até o direito. Isso ajuda a ressaltar a desvantagem na qual a garota estava.

Porém, apesar de toda essa diferença de força, temos a impressão de que ela está segurando todo o pelotão. Isso se deve a maneira com que os corpos estão dispostos. O de Ynet encontrava-se inclinado contra os soldados, já o corpo do soldado que está mais à frente, parece estar inclinado para trás. Com isso a garota parece estar mais firme, enquanto os soldados parecem estar caindo.

Contudo, ao ser perguntada sobre o momento dessa foto, Ynet diz que foi derrubada e espancada pelos soldados, que agiram de maneira violenta com todos os moradores do acampamento. Poderíamos, então, concluir que a foto é inverídica, já que passa uma mensagem de resistência intransponível, mesmo que a garota não tenha segurado os soldados ?

A fotografia vencedora do prêmio poderia, por exemplo, ter sido a do espancamento de Ynet logo depois desse momento, mas uma foto assim faria jus à coragem da menina de correr em direção aos escudos? Por mais que ela mostre o que realmente ocorreu com Ynet, ela teria a mesma força, simbolizaria também a resistência dos oprimidos?

Essa é uma foto que segue muito bem o conceito de momento decisivo criado pelo fotógrafo Henri Cartier Bresson. Mesmo que isso não seja mostrado, não é difícil perceber que a garota não conseguiu segurar a investida militar por muito tempo, mas também mostra a sua coragem de sair de sua casa e correr em direção a soldados armados com o único intuito de proteger seu lar e sua família. No fim, a foto, mesmo mostrando apenas alguns milésimos de segundo, conta toda uma narrativa com começo, meio e fim.

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CAVALHEIRO, Pedro Olavo Pedroso. Shomei Tomatsu e a Globalização. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/shomei-tomatsu-e-a-globalizacao/>. Publicado em: 25 de maio de 2022. Acessado em: [informar data].

Entre as Festas de São João

As festas de São João não aconteceram em 2020/21 devido a pandemia covid-19. Bora matar a saudade?

O fotógrafo carioca, especialista em moda e cultura popular,  Yuri Graneiro, registrou, no ano de 2017, cenas das Festas de São João no Norte e Nordeste do Brasil. Vamos matar a saudade do arraiá pelos registros realizados em São Luís do Maranhão?

“Bumba-meu boi” São Luis do Maranhão. Yuri Graneiro, 2017.

Considerada uma das maiores festas de São João do país, o  arraiá de São Luís,  conta com múltiplos shows e programações que atraem pessoas do Brasil e do  mundo. Nessa série fotográfica, Yuri Graneiro registra o encontro de várias tradições do Brasil na noite de São João.
Acima, a fotografia do “Bumba-meu boi” ou “Boi-bumbá” apresenta um personagem do folclore brasileiro, caracterizado para a noite de São João. Mas a festa não para por aqui! Nas próximas fotografias as tradições afro-brasileiras e dos povos originários marcam sua presença no arraiá com suas apresentações! Que grande encontro, né mesmo?

Apresentação da dança “tambor de crioula”. São Luís do Maranhão. Yuri Graneiro, 2017.
Apresentação dos povos originários. São Luís do Maranhão. Yuri Graneiro, 2017.

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Ulysses Freyre e Gilberto Freyre: uma parceria entre bicicletas, fotografias e cidades em Pernambuco na década de 1920

Artigo em periódico apresentado em Revista Escrita da História.

 Autoria desconhecida, Recife, década de 1920.

Este artigo tem como centralidade o segmento da fotografia de acervo de intelectual e apresenta a contribuição da relação entre o fotógrafo amador Ulysses Freyre e o seu irmão, o sociólogo Gilberto Freyre,  para a construção de documentação a respeito da arquitetura civil das cidades de Olinda e de Recife entre 1923 e 1925. Salientaremos o quanto a fotografia de Ulysses como artefato de memória foi propulsora do embrionário projeto político-intelectual de Gilberto nesse período. Ulysses fotografou ao lado de Gilberto durante passeios de bicicleta aos domingos. Esta documentação auxiliou como parte da concepção de inventário de edificações da arquitetura civil que serviu à Inspetoriade Monumentos Estaduais em 1928 em Pernambuco.

Autora

Luciana Cavalcanti Mendes(http://lattes.cnpq.br/7445354630321485 | @lucavalcantifoto)

Orientadora

Vanderli Custódio (http://lattes.cnpq.br/9930064541663358)

Local de publicação

Revista Escrita da História

Acesse a publicação completa em https://tinyurl.com/yumhkren


Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Luciana Cavalcanti Mendes, através do formulário Divulgue suas publicações!. Resposta número 7.

As fotografias de Sofia Tolstói

Fotógrafa teve o trabalho eclipsado pelas exigências de seu marido, o escritor Liev Tolstói. 

Fotógrafa teve o trabalho eclipsado pelas exigências de seu marido, o escritor Liev Tolstói.

Sophia Andreyevna Tolstaya nasceu em Moscou no ano de 1844, ela era  filha de um importante médico, famoso por atender os Czares russos. Desde criança recebeu uma educação tradicional, focada em aprender tarefas domésticas. Porém, ela também era muito estudiosa e aos 16 anos já tinha recebido  um diploma de preceptora da universidade de Moscou.

Sofia Tolstói, autorretrato, Yasnaya Polyana, 1903

Foi nessa época que ela  ganhou sua primeira câmera e aprendeu todos os processos necessários para fotografar. Aos 18 anos, se casou com o escritor Liev Tolstói. Seu casamento foi conturbado, já que Tolstói acreditava que a mulher deveria ser totalmente devota ao marido. Além das tarefas domésticas ela era responsável por negociar os direitos de impressão e tradução dos livros do escritor. 

Mesmo não podendo se aprofundar na fotografia, devido às demandas da vida doméstica, suas fotos possuíam composições muito bem pensadas e uma grande sensibilidade com as pessoas fotografadas. A principal área de concentração de sua obra foi a documentação da vida de seu marido e do cotidiano das regiões agrárias da velha Rússia Czarista.

Sofia Tolstói, Liev Tolstói, Graspa, Criméia, 1901
Sofia Tolstói, Rio Voronca, 1897.
Sofia Tolstói, Vila de Yasnaya Polyana, 1896
Sofia Tolstói, Liev Tolstói, Vila de Yasnaya Polyana, 1902
Sofia Tolstói, Yanaya Polyana, 1893

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  • BENDAVID-VAL, Leah. TOLSTÓI, Sofia. Song Without Words: The Photographs & Diaries of Countess Sophia Tolstoy. National Geographic; Illustrated edition, 2007

Como citar esta postagem

CAVALHEIRO, Pedro Olavo Pedroso. Shomei Tomatsu e a Globalização. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/shomei-tomatsu-e-a-globalizacao/>. Publicado em: 25 de maio de 2022. Acessado em: [informar data].

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