O Feminino e o Fotográfico: Uma visão de Sherman, Ventura e Rennó

Dissertação de Nicoli Braga Macedo, publicado em Apresentação oral no Congresso Internacional Luso Brasileiro, 2018, Lisboa, Portugal.

Nesta dissertação analisamos os conceitos do Feminino e do Fotográfico, estabelecendo as particularidades que compõem cada um deles. Sobre o feminino realizamos um estudo objetivo presente em meados dos anos de 1970, que engendrou uma mudança significativa na produção das artes visuais, principalmente nos Estados Unidos e Europa, juntamente com o surgimento de movimentos radicais feministas. Aliados, as artes visuais e os movimentos feministas foram importantes para que houvesse uma proliferação de manifestações, tanto artísticas, quanto sociais, voltadas à crítica dos modelos e pensamentos que viam a mulher em um papel secundário. O segundo termo, o Fotográfico, advém também do mesmo período histórico, quando novas formas e médiuns artísticos foram explorados neste fazer, e a fotografia adquiriu um papel importante nessa trajetória. O ato fotográfico foi compreendido como uma mensagem que estrutura uma realidade ficcional, construída através do olhar de cada artista, que, nos referidos casos, denuncia códigos ideológicos presentes na sociedade no que diz respeito à composição da imagem da mulher. A partir desta perspectiva, a dissertação reflete, a partir do trabalho de três artistas: a norte americana Cindy Sherman (n.1954); a portuguesa Júlia Ventura (n.1952) e a brasileira Rosângela Rennó (n.1962), as relações entre o campo da fotografia e orientação figurativa em torno da imagem da mulher. Relacionando as imagens com os reflexos dos desdobramentos sociais, culturais e políticos em torno da formação ideológica da figura feminina, resultantes da ideologia patriarcal. A análise das imagens, dentro das séries escolhidas em cada uma das artistas, torna-se o cerne das indagações. Deste modo, decompomos o alicerce desses estereótipos restritivos em relação as mulheres e, sobretudo, os contrapor como uma realidade ficcional. Em suma, compreender como as obras são, para além de um resultado dos elementos sociais, críticas e questionadoras dessas problemáticas.

Autora

Nicoli Braga Macedo (https://orcid.org/0000-0001-7269-2622 | @nicolibraga)

Orientador

Professor Doutor Pedro Lapa (https://orcid.org/0000-0003-3775-2030)

Local de publicação

Apresentação oral no Congresso Internacional Luso Brasileiro, 2018, Lisboa, Portugal.

Acesse a publicação completa em https://repositorio.ul.pt/handle/10451/33408.


Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Nicoli Braga Macedo, através do formulário Divulgue suas publicações!. Resposta número 8.

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Imagens em Crise: Construtos de Ambiguidade em Imagens Fotográficas no Instagram

Dissertação apresentada no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação – Unisinos.

O presente estudo aborda a fotografia como uma imagem em crise que, em constante (re)construção, tenciona os elementos relativos à sua própria constituição. Alicerçada no conceito de imagem crítica descrita por Georges Didi-Huberman (1998), a imagem em crise surge apoiada em obras fotográficas pregnantes de múltiplos significados e se desenvolve como uma forma (des)construtiva de olhar a imagem fotográfica contemporânea. O corpus desta pesquisa é constituído a partir de fotografias contemporâneas que circulam no Instagram. Tais obras fotográficas são exploradas por meio de três eixos de observação, que expõem os âmbitos de crise da imagem fotográfica dos dias atuais. O primeiro eixo discute a imagem em crise a partir do conceito de fotografia de interface. O referido conceito se estabelece como sendo uma atualização do modo de ser da fotografia, refletindo sobre a sua nova constituição em meio a ambientes nos quais a imagem fotográfica não deve ser pensada considerando apenas o referente dentro do quadro fotográfico, mas sim, articulada a elementos interativos da interface (ou seja, responsáveis por gerar outras noções de imagem). O segundo eixo pensa a crise das imagens através da perspectiva do dispositivo fotográfico, que considera o modo como o Instagram afeta e condiciona, de diferentes formas, a atual conjuntura do fazer fotográfico. O terceiro e último eixo de observação aborda o âmbito memorial e histórico das imagens em crise. Por meio de conceitos tais como da “teia de imaginário”, este eixo provoca reflexões para que se pense a constituição dessas obras fotográficas contemporâneas como diversos fragmentos de um passado que se apresenta sempre atual ao retornar como parte constituinte dessas fotografias. Sendo assim, a imagem em crise se situa como um conceito articulador de diferentes perspectivas que tensiona os construtos de imagem fotográfica contemporâneos em seu constante fluxo (des)construtivo, visando agregar conhecimento para os estudos da imagem.

Autor

Rodrigo Mattos (http://lattes.cnpq.br/2863678887059357 | @rodrigomttos)

Orientador

Tiago Lopes (http://lattes.cnpq.br/5596822950536203 | @tiagorclopes)

Local de publicação

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação – Unisinos

Acesse a publicação completa em https://bit.ly/2Zmgmrq.


Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Rodrigo Mattos, através do formulário Divulgue suas publicações!. Resposta número 3.

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