Saberes Pelas Mãos do Tempo: Artesanato de Mato Grosso

Exposição “Saberes Pelas Mãos do Tempo: Artesanato de Mato Grosso “Sesc Arsenal (Sesc MT) e Ambiente Virtual do Sesc Mato Grosso.

A exposição “Saberes Pelas Mãos do Tempo: Artesanato de Mato Grosso” surge a partir de catálogo publicado em 2019 pelo Sesc Mato Grosso, que reuniu registros de escrita e fotografia de artesãos do estado e percorreu suas trajetórias, técnicas, estilos e matérias primas utilizadas.
Para a exposição, o fotógrafo Fred Gustavos convida a um olhar mais intimista sobre os ensaios do catálogo, em um recorte das técnicas que envolvem a cerâmica, madeira e tecelagem, e através da fotografia e do audiovisual são mostrados os saberes que envolvem essas manualidades.
Desta forma, é possível o compartilhamento do conhecimento para diferentes públicos, a valorização das manifestações populares, os aspectos históricos, estéticos e sociais que permeiam e afetam as culturas que o Sesc quer salvaguardar.

Local de realização: Sesc Arsenal (Sesc MT) e Ambiente Virtual do Sesc Mato Grosso.

Valor da inscrição: Gratuita.

Página do evento: https://exposicao.sescmt.com.br/

E-mail para contato: fredgustavos@gmail.com

Redes sociais: @fredgustavos


Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Fred Gustavos , através do formulário Divulgue seu evento!. Resposta número 1.

A força de Ynet Nili

A história por trás da fotografia vencedora do prêmio Pulitzer de 2007 

A história por trás da fotografia vencedora do prêmio Pulitzer de 2007

A fotografia foi feita em 2006 pelo fotógrafo israelense Oded Balilty enquanto ele cobria a desocupação de um acampamento ilegal de palestinos chamado Amona, em Israel. A ordem de desocupar o acampamento veio do governo de Israel, sob a alegação de que sua construção nunca havia sido aprovada. A garota na foto é Ynet Nili, que na época tinha 16 anos e estava tentando desesperadamente salvar a sua casa que ficava a poucos metros de onde a foto foi tirada.

Oded Balilty, Amona, Israel, 2006

Quando a foto foi publicada, ela teve uma gigantesca repercussão. O fotógrafo Oded Balilty se tornou o primeiro israelense a vencer o prêmio Pulitzer, o que não é nada surpreendente considerando a mensagem de força e resistência que a foto passa.  

Essa mensagem de força está muito ligada à forma desbalanceada da composição. Ynet ocupa uma parte muito pequena da foto e está muito à direita da foto, já os soldados, ocupam uma grande área que sai desde o lado esquerdo e vai até o direito. Isso ajuda a ressaltar a desvantagem na qual a garota estava.

Porém, apesar de toda essa diferença de força, temos a impressão de que ela está segurando todo o pelotão. Isso se deve a maneira com que os corpos estão dispostos. O de Ynet encontrava-se inclinado contra os soldados, já o corpo do soldado que está mais à frente, parece estar inclinado para trás. Com isso a garota parece estar mais firme, enquanto os soldados parecem estar caindo.

Contudo, ao ser perguntada sobre o momento dessa foto, Ynet diz que foi derrubada e espancada pelos soldados, que agiram de maneira violenta com todos os moradores do acampamento. Poderíamos, então, concluir que a foto é inverídica, já que passa uma mensagem de resistência intransponível, mesmo que a garota não tenha segurado os soldados ?

A fotografia vencedora do prêmio poderia, por exemplo, ter sido a do espancamento de Ynet logo depois desse momento, mas uma foto assim faria jus à coragem da menina de correr em direção aos escudos? Por mais que ela mostre o que realmente ocorreu com Ynet, ela teria a mesma força, simbolizaria também a resistência dos oprimidos?

Essa é uma foto que segue muito bem o conceito de momento decisivo criado pelo fotógrafo Henri Cartier Bresson. Mesmo que isso não seja mostrado, não é difícil perceber que a garota não conseguiu segurar a investida militar por muito tempo, mas também mostra a sua coragem de sair de sua casa e correr em direção a soldados armados com o único intuito de proteger seu lar e sua família. No fim, a foto, mesmo mostrando apenas alguns milésimos de segundo, conta toda uma narrativa com começo, meio e fim.

#leitura é uma coluna de caráter crítico, com periodicidade semanal. É publicada toda quinta-feira pela manhã. Trata-se de uma série de críticas de imagens fotográficas de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica. Nela, a autora ou o autor da postagem compartilha com os leitores a sua leitura acerca da obra abordada. Quer conhecer melhor a coluna #leitura? É só seguir este link.

Links, Referências e Créditos

Como citar esta postagem

CAVALHEIRO, Pedro Olavo Pedroso. Shomei Tomatsu e a Globalização. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/shomei-tomatsu-e-a-globalizacao/>. Publicado em: 25 de maio de 2022. Acessado em: [informar data].

Entre as Festas de São João

As festas de São João não aconteceram em 2020/21 devido a pandemia covid-19. Bora matar a saudade?

O fotógrafo carioca, especialista em moda e cultura popular,  Yuri Graneiro, registrou, no ano de 2017, cenas das Festas de São João no Norte e Nordeste do Brasil. Vamos matar a saudade do arraiá pelos registros realizados em São Luís do Maranhão?

“Bumba-meu boi” São Luis do Maranhão. Yuri Graneiro, 2017.

Considerada uma das maiores festas de São João do país, o  arraiá de São Luís,  conta com múltiplos shows e programações que atraem pessoas do Brasil e do  mundo. Nessa série fotográfica, Yuri Graneiro registra o encontro de várias tradições do Brasil na noite de São João.
Acima, a fotografia do “Bumba-meu boi” ou “Boi-bumbá” apresenta um personagem do folclore brasileiro, caracterizado para a noite de São João. Mas a festa não para por aqui! Nas próximas fotografias as tradições afro-brasileiras e dos povos originários marcam sua presença no arraiá com suas apresentações! Que grande encontro, né mesmo?

Apresentação da dança “tambor de crioula”. São Luís do Maranhão. Yuri Graneiro, 2017.
Apresentação dos povos originários. São Luís do Maranhão. Yuri Graneiro, 2017.

#galeria é uma coluna de caráter informativo. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, histórica, política ou social, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer outras postagens desta coluna? É só seguir este link.

 

Links, Referências e Créditos

Ulysses Freyre e Gilberto Freyre: uma parceria entre bicicletas, fotografias e cidades em Pernambuco na década de 1920

Artigo em periódico apresentado em Revista Escrita da História.

 Autoria desconhecida, Recife, década de 1920.

Este artigo tem como centralidade o segmento da fotografia de acervo de intelectual e apresenta a contribuição da relação entre o fotógrafo amador Ulysses Freyre e o seu irmão, o sociólogo Gilberto Freyre,  para a construção de documentação a respeito da arquitetura civil das cidades de Olinda e de Recife entre 1923 e 1925. Salientaremos o quanto a fotografia de Ulysses como artefato de memória foi propulsora do embrionário projeto político-intelectual de Gilberto nesse período. Ulysses fotografou ao lado de Gilberto durante passeios de bicicleta aos domingos. Esta documentação auxiliou como parte da concepção de inventário de edificações da arquitetura civil que serviu à Inspetoriade Monumentos Estaduais em 1928 em Pernambuco.

Autora

Luciana Cavalcanti Mendes(http://lattes.cnpq.br/7445354630321485 | @lucavalcantifoto)

Orientadora

Vanderli Custódio (http://lattes.cnpq.br/9930064541663358)

Local de publicação

Revista Escrita da História

Acesse a publicação completa em https://tinyurl.com/yumhkren


Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Luciana Cavalcanti Mendes, através do formulário Divulgue suas publicações!. Resposta número 7.

As fotografias de Sofia Tolstói

Fotógrafa teve o trabalho eclipsado pelas exigências de seu marido, o escritor Liev Tolstói. 

Fotógrafa teve o trabalho eclipsado pelas exigências de seu marido, o escritor Liev Tolstói.

Sophia Andreyevna Tolstaya nasceu em Moscou no ano de 1844, ela era  filha de um importante médico, famoso por atender os Czares russos. Desde criança recebeu uma educação tradicional, focada em aprender tarefas domésticas. Porém, ela também era muito estudiosa e aos 16 anos já tinha recebido  um diploma de preceptora da universidade de Moscou.

Sofia Tolstói, autorretrato, Yasnaya Polyana, 1903

Foi nessa época que ela  ganhou sua primeira câmera e aprendeu todos os processos necessários para fotografar. Aos 18 anos, se casou com o escritor Liev Tolstói. Seu casamento foi conturbado, já que Tolstói acreditava que a mulher deveria ser totalmente devota ao marido. Além das tarefas domésticas ela era responsável por negociar os direitos de impressão e tradução dos livros do escritor. 

Mesmo não podendo se aprofundar na fotografia, devido às demandas da vida doméstica, suas fotos possuíam composições muito bem pensadas e uma grande sensibilidade com as pessoas fotografadas. A principal área de concentração de sua obra foi a documentação da vida de seu marido e do cotidiano das regiões agrárias da velha Rússia Czarista.

Sofia Tolstói, Liev Tolstói, Graspa, Criméia, 1901
Sofia Tolstói, Rio Voronca, 1897.
Sofia Tolstói, Vila de Yasnaya Polyana, 1896
Sofia Tolstói, Liev Tolstói, Vila de Yasnaya Polyana, 1902
Sofia Tolstói, Yanaya Polyana, 1893

#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

Link, Referências e Créditos

  • BENDAVID-VAL, Leah. TOLSTÓI, Sofia. Song Without Words: The Photographs & Diaries of Countess Sophia Tolstoy. National Geographic; Illustrated edition, 2007

Como citar esta postagem

CAVALHEIRO, Pedro Olavo Pedroso. Shomei Tomatsu e a Globalização. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/shomei-tomatsu-e-a-globalizacao/>. Publicado em: 25 de maio de 2022. Acessado em: [informar data].

Imagens do invisível: sentidos e sentimentos do rural-urbano-rural do Rio de Janeiro através de retratos fotográficos compartilhados.

Tese publicada no Programa EICOS – Psicossociologia de Comunidade e Ecologia Social – UFRJ.

A produção de imagens fotográficas implica na compreensão de que a fotografia é um dispositivo de  produção de sentidos e de categorias sociais que contêm elementos de poder, sendo assim, os processos de suas construções e elaborações também podem ser lugares apropriados aos exercícios de contra-poder. Nesta pesquisa, os retratos fotográficos, produzidos de forma compartilhada com os sujeitos da pesquisa, formam o caminho para uma cartografia de identidades entre agricultores e agricultoras da Região Metropolitana do Rio de Janeiro em um território marcado pela fronteira fluida entre o rural e o urbano. As reflexões acerca da produção da imagem, bem como das dinâmicas identitárias estudadas, foram produzidas à luz da teoria pós-colonial, especificamente a partir da sociologia das ausências e das emergências (Santos, 2006). Esta pesquisa também objetivou refletir sobre o processo de produção de retratos fotográficos de forma compartilhada como uma ferramenta da pesquisa participativa. As cinco situações de campo relatadas e analisadas mostram diferentes dinâmicas do compartilhamento do ato fotográfico e apontam para diferentes relações dos sujeitos com a câmera, e com a postura da pesquisadora neste diálogo mediado pela fotografia e pela representação através da imagem. A fotografia se apresentou como uma linguagem potente na discussão sobre as dinâmicas identitárias entre os sujeitos, tanto como um meio de aproximação com o campo quanto como uma fonte de dados para as análises que se sucederam. A fotografia nesta pesquisa também cumpre o papel de criar espaço para a visibilidade destas identidades em um movimento de transposição para o discurso imagético das narrativas orais captadas no campo, bem como para a reflexão sobre as possibilidades da forma de narrativa dentro do campo da contra-hegemonia.

Autora

Cecília Moreyra de Figueiredo (https://tinyurl.com/5dmr5per | @cissafoto)

Orientadora

Samira Lima da Costa (http://lattes.cnpq.br/1253895144833105)

Local de publicação

Programa EICOS – Psicossociologia de Comunidade e Ecologia Social – UFRJ, .

Acesse a publicação completa em http://pos.eicos.psicologia.ufrj.br/wp-content/uploads/2017_DOUT_Cecilia_Moreyra_de_Figueiredo.pdf.


Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Cecília Moreyra de Figueiredo, através do formulário Divulgue suas publicações!. Resposta número 6.

Processo Seletivo de Estudantes Extensionistas

Cultura Fotográfica publica convocatória que regerá seleção de estudantes extensionistas.

Processo seletivo de Estudantes Extensionistas. Oportunidade exclusiva para estudantes da UFOP.

O Prof. Dr. Flávio Pinto Valle torna pública a convocatória que regerá o processo de seleção de estudantes para participação, sob sua orientação, no programa de extensão Cultura Fotográfica.

Endereço de publicação da convocatória

https://tinyurl.com/k7t4mvtv

Prazo para envio de inscrições

Até 9 de agosto

Quantidade de vagas por modalidade de participação

Bolsista: 4 vagas;

Voluntária(o): 4 vagas.

Valor da Inscrição

Gratuita

Endereço para envio de inscrições

https://forms.gle/oWmhH15dDpyvjVcKA

Email para contato: flavio.valle@ufop.edu.br


Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Flávio Pinto Valle, através do formulário Divulgue sua Chamada de Trabalhos!. Resposta número 2.

Processo Seletivo para Professor Substituto

UFOP publica edital que regerá seleção simplificada para professor substituto de Fotografia / Fotojornalismo.

A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) torna público o edital PROGEP 50/2021 que regerá o processo seletivo simplificado para contratação de professor substituto para atuar na área de Comunicação / Comunicação Visual, subárea Fotografia / Fotojornalismo.

Endereço de publicação do edital

https://www.concurso.ufop.br/editais/professor-substituto/edital-progep-502021

Prazo para envio de inscrições

13 de agosto de 2021

Valor da Inscrição

R$85,00

Email para contato: dejor@ufop.edu.br


Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Flávio Pinto Valle, através do formulário Divulgue sua Chamada de Trabalhos!. Resposta número 1.

Sobre água-viva e outros Seres-imagens

Vídeo-ensaio publicado em Prêmio Arte Salva (Edital FEC 2020/02) – SECULT MG.

No vídeo-ensaio “Sobre água-viva e outros seres-imagens” a fotógrafa artista Paula Huven produz uma narrativa visual experimental, poética e filosófica, tecendo uma trama entre sua fala e imagens de sua produção fotográfica mais recente. As séries Natureza Secreta (2017); Folhada (2018); Água Viva (2019); Napë woreri pë / Espíritos Forasteiros (2019); Ver o mistério do ver (2020) e Impermanências (2020) presentes no vídeo-ensaio são obras que trazem à superfície as relações entre o visível e o invisível, o material e o imaterial, o corpo e o espírito. Estas outras camadas da investigação da artista são comentadas, de forma simples e apreensível pelo público geral, buscando estabelecer instigações poéticas sobre as relações entre as imagens, a magia e a natureza, compreendendo a magia como a capacidade de se abrir e a ouvir profundamente essas forças invisíveis da natureza – o que, no entendimento da artista, é urgente nos tempos atuais.

Autora

Paula Huven (http://lattes.cnpq.br/9740073386797462 | @paula_huven)

Orientador(a)

Elisa Campos, https://vimeo.com/564797565

Local de publicação

Prêmio Arte Salva (Edital FEC 2020/02)- SECULT MG

Acesse a publicação completa em https://vimeo.com/564797565.


Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Paula Huven, através do formulário Divulgue suas publicações!. Resposta número 5.

Cultura Fotográfica

Grupo de Cultura, Ensino, Extensão e Pesquisa visa oferecer valor a sociedade mediante a produção de conhecimentos úteis ao campo da cultura e da fotografia.

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