A cultura popular por Márcio Vasconcelos

Márcio Vasconcelos é um fotógrafo autodidata e independente brasileiro.

Márcio Vasconcelos é um fotógrafo autodidata e independente brasileiro.

Natural de São Luiz, Bahia, Márcio, através de suas fotografias, revela um olhar voltado para a antropologia e questões sociais. Há mais de vinte anos registra a cultura popular e religiosa afro descendentes brasileiras.

A fotografia mostra Márcio Vasconcelos. Ele é um homem que aparenta ter cerca de 50 anos de idade. Ele usa uma bermuda e uma camiseta de cores claras e está sentado em uma cadeira dentro de uma casa com paredes de tijolos e barro.
Márcio Vasconcelos

Grande parte de suas fotografias possui um caráter imersivo. Por meio dos movimentos que o fotógrafo destaca em suas composições presentes em algumas séries, principalmente as voltadas a retratar a cultura popular, sinto uma espécie de conexão, visto que os movimentos presentes na fotografia me levam a refletir sobre os desdobramentos do que é registrado.

Além disso, através dos elementos que o fotógrafo entrega na composição final, ele cria uma narrativa de misticidade, símbolos religiosos, cores vivas, sombras, luz, e texturas são elementos de protagonismo em suas fotografias, e são o que guiam a imaginação para o  local do fantasioso. 

Márcio, por interesse nas músicas e danças características das celebrações ocorridas em terreiros, tenta passar o som através da imagem, como revela em entrevista realizada pelo programa Olhar Indiscreto do grupo de jornalismo da PUC TV. 

Muitas de suas fotografias exploram também o cenário do sertão. No projeto “Na Trilha do Cangaço” ele registra pelas estradas famílias sertanejas enquanto resgata a história de Lampião. Márcio, por meio das imagens que captura conta a história de um lugar cheio de riquezas naturais e culturais, exalta seu povo e sua região desestigmatizando visões e narrativas de um povo sofredor, em seus trabalhos multi-premiados ele mostra um nordeste de força e garra. 

A fotografia mostra a parte inferior de duas mulheres. Elas estão usando vestidos vermelhos e chinelos. Entre elas há uma vela acesa sobre azulejos que formam o sinal de uma cruz.
Márcio Vasconcelos
A fotografia mostra um gato andando sobre um chão pintado com um desenho de uma estrela.
Márcio Vasconcelos
Em primeiro plano a fotografia em preto e branco mostra um homem negro com a parte superior do corpo em movimento. Ele usa um turbante branco.
Márcio Vasconcelos

#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

Como citar este artigo

SILVA, Vinícius. A cultura popular por Márcio Vasconcelos. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotografica.com.br/a-cultura-popular-por-marcio-vasconcelos/>. Publicado em: 23 de maio de 2023. Acessado em: [informar data].

Cores da Pátria

A fotografia é do fotógrafo Lucas Landau, ela faz parte da série “Bolsonarismo”.

A fotografia é do fotógrafo Lucas Landau, ela faz parte da série “Bolsonarismo”.

Nessa série, o fotógrafo captura momentos em que os apoiadores de Jair Bolsonaro,  manifestam-se a favor do atual presidente e, em algumas cenas, contra instituições essenciais para o funcionamento do Estado democrático de Direito. 

Em primeiro plano a imagem mostra uma idosa de cerca de 60 anos de idade. Ela usa uma camiseta amarela da Seleção Brasileira de Futebol e uma bandeira do Brasil em suas costas. Ela está com a cabeça um pouco inclinada para cima e gesticulando um sinal de oração.
Lucas Landau

A personagem de maior evidência na fotografia é uma senhora branca, de cabelos grisalhos, que aparenta ter cerca de 60 anos de idade. Ela veste uma camiseta da seleção brasileira de futebol e usa, amarrada em seu corpo, uma bandeira do Brasil. No momento fotografado, ela olha para cima e gesticula as mãos em sinal de oração.

O semblante sério da senhora acompanhado da gesticulação em sinal de oração, me faz pensar a mobilização do posicionamento político dela com o que ela considera sagrado. A união desses dois campos, que sou guiado a pensar a partir do que vejo na fotografia, me desperta um sentimento de preocupação. 

O sentimento de preocupação se dá acerca de como pode ser imprudente misturar duas esferas tão diferentes quanto a política e a religião, a ponto que essa mistura pode se tornar algo deturpado por violência e fanatismo, deixando inexistentes os espaços para diálogos saudáveis quando algum dos indivíduos é enxergado como “enviado de Deus”.  

Além disso, atualmente, os símbolos presentes nas roupas usadas pela senhora têm seus significados sequestrados. O verde, o amarelo, o azul anil e o branco deixa de ocupar um espaço em parte do imaginário popular que simbolizava as cores de uma nação e passa a configurar uma simbologia política excludente, cujo aqueles que acreditam serem donos das cores da pátria desrespeitam o que vem escrito no meio da bandeira.

No plano de fundo da imagem há um banner onde se lê “Não à ditadura do STF e Congresso!”. Não há ordem e nem progresso quando parcelas de bolsonaristas acusam  parte da tríplice dos poderes, o legislativo e o judiciário, que são essenciais para o funcionamento do Estado, de serem poderes ditatoriais. 

E também não há o pleno funcionamento da democracia quando essas pessoas obstruem rodovias em movimentos pós-eleição de caráter golpista e anti democrático pedindo por intervenção militar em seus gritos de ordem.

Essa imagem me mobiliza um grande incômodo, pois com a usurpação dos símbolos nacionais, tentam passar um falso discurso patriótico que não é democrático e nem abrangente, pois defendem a existência de um Brasil excludente, polarizado e carregado de violência. O bolsonarismo precisa ser enfrentado e nossas cores precisam voltar a ser nossas!

Links, Referências e Créditos

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SILVA, Vinicius. Cores da Pátria . Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotografica.com.br/cores-da-patria/>. Publicado em: 13 de abr. de 2023. Acessado em: [informar data].

A cultura dentro de cada um

A cultura é elemento fundamental para todos. Por meio da cultura, nos tornamos quem somos.

A cultura é elemento fundamental para todos. Por meio da cultura, nos tornamos quem somos.


A imagem a seguir pertence à série “Cultura Popular” do fotógrafo maranhense Márcio Vasconcelos. Ele revela, em grande parte de suas fotografias, um olhar atento ao movimento e captura o momento de forma que a estaticidade não se faz presente. Em suas séries fotográficas, o fotógrafo transparece seu apreço à cultura, principalmente aquelas presentes nas regiões norte e nordeste do Brasil.

A fotografia apresenta em primeiro plano um homem e uma mulher, ambos negros e de aparência que sugere possuirem mais de 50 anos. O homem usa um chapéu de palha, uma camisa colorida, calça azul e toca tambor. À frente do homem está a mulher que sorri e usa um turbante branco, uma camiseta branca com rendas e uma saia colorida.
Márcio Vasconcelos

A fotografia registra momentos da festividade maranhense Tambor de Crioula. Essa celebração afro-brasileira é feita em espaços públicos ou religiosos e sem data definida. Durante a festividade há músicas ritmadas por tambores, canto e danças que louvam à São Benedito.

Pelo momento em que a fotografia foi registrada, os rastros deixados na imagem indicam a movimentação presente na cena. O homem está com ambas as mãos levantadas, mas está a milésimos de segundos de levá-las ao encontro do tambor e emitir o som que possibilitará o enfervecimento dos corpos no espaço, que dançarão, abraçarão e sorrirão e que, apesar de suas individualidades, se reconhecerão como um grupo único, dedicados a celebrarem sua fé.

O homem olha para a mulher com um semblante que entrega o quão imerso ele está na ação que pratica. A mulher o olha de volta, como se confirmasse a conexão que os unem no momento. O sorriso que ela trás no rosto mostra parte subjetiva de si, a paixão pelo que celebra junto de seus.

Apesar do homem e a mulher serem os personagens principais da composição da cena, há outras pessoas que a completam. Essas pessoas presentes em campos mais fundos usam roupas semelhantes que indicam que são praticantes da cultura ali representada.  

A cultura é um aspecto fundamental para todas as sociedades. Para o antropólogo Clifford Geertz, a cultura é a própria condição de existência dos seres humanos, produto das ações por um processo contínuo, através do qual, os indivíduos dão sentido às suas ações.

Nesse sentido, podemos compreender a cena como uma tradução imagética de um dos traços que um povo carrega de mais precioso: sua cultura. Celebrar a cultura, além de mantê-la viva, possibilita um cosmos de sentimentos a surgirem. A euforia, a felicidade, ou um simples sorriso que entrega a cumplicidade que nasce no momento. Através da cultura aprendemos a sentir, a amar, a ter empatia e outros valores que nos tornam humanos. 

Essa fotografia me faz pensar sobre como somos permeados pelo mundo que acontece ao nosso redor. Sinto que quando a olho, sou atraído pela cena que vejo, me cativa e me faz ter vontade de estar naquela roda cheia de pessoas celebrando e manifestando suas fés e convicções.

#leitura é uma coluna de caráter crítico, com periodicidade semanal. É publicada toda quinta-feira pela manhã. Trata-se de uma série de críticas de imagens fotográficas de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica. Nela, a autora ou o autor da postagem compartilha com os leitores a sua leitura acerca da obra abordada. Quer conhecer melhor a coluna #leitura? É só seguir este link.

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SILVA, Vinícius Augusto. A Cultura dentro de cada um. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotografica.com.br/a-cultura-dentro-de-cada-um/>. Publicado em: 06 de abr. de 2023. Acessado em: [informar data].

Gabriel Chaim: Um olhar sobre a guerra

No front de conflitos, o fotógrafo conta a história de pessoas que temem por suas vidas.

No front de conflitos, o fotógrafo conta a história de pessoas que temem por suas vidas.

Gabriel Chaim, 40 anos, é um jornalista, fotógrafo e documentarista brasileiro. Nascido em Belém (PA), formou-se em gastronomia pela faculdade Anhembi Morumbi e estudou fotografia em Florença, na Itália. Em 2013, começou a fotografar guerras, o que permitiu unir a paixão pela fotografia com o desejo de denunciar questões sociais agravadas pelos conflitos armados.

A fotografia mostra Gabriel Chaim, um homem branco, de 40 anos, usando roupas de combate. Ele usa um capacete e fuma um cigarro
Gabriel Chaim

Em meio aos estilhaços, Gabriel registra cenas que contrastam harmonia e paz. Suas fotografias, apesar de parecerem cenários cinematográficos distópicos, revelam uma realidade sufocante e angustiante para quem a vive. 

Essas fotos também contam histórias de pessoas em áreas de conflitos que estão quase sempre sem resquícios de esperança e ao serem fotografadas, sejam em meio ao combate ou tentando buscar refúgio, ganham voz e visibilidade. Chaim, além de mostrar edifícios caídos e corpos dilacerados por bombas, mostra também aqueles que resistem, que colocam suas vidas abaixo dos ideais pelos quais acreditam e lutam.

Gabriel foi preso enquanto gravava um documentário devido a tentativa de passar ilegalmente da Síria para a Turquia. Em entrevista para o programa televisivo “Todo Seu”, ele afirmou: “Eu não pensei duas vezes, a notícia naquele momento era o mais importante, eu tinha que estar lá, eu tinha que retratar, eu tinha que mostrar o que estava acontecendo”. Essa fala dele expõe a violência contra jornalistas, que ao tentar exercer o seu trabalho de trazer informações para a sociedade, são perseguidos, presos e até mesmo mortos.

A fotografia mostra um homem sentado em uma poltrona que está em uma rua cheia de destroços. Ele usa roupas militares, colete e há uma arma apoiada em sua perna.
Gabriel Chaim
Aparece em primeiro plano na fotografia uma menina que parece ter entre quatro a seis anos de idade. A menina usa uma blusa vermelha estampada com flores e uma calça rosa. Atrás da menina há um carro azul totalmente amassado em cima de escombros.
Gabriel Chaim
A fotografia mostra corpos de soldados espalhados em uma estrada de terra.
Gabriel Chaim

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SILVA, Vinícius. Gabriel Chaim: Um olhar sobre a guerra. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotografica.com.br/gabriel-chaim-um-olhar-sobre-a-guerra/>. Publicado em: 28 de março de 2023. Acessado em: [informar data].

Racismo Religioso e a guerra política do bem contra o mal

Shirley Stolze denuncia em sua fotografia mais um caso de racismo religioso no Brasil.

Shirley Stolze denuncia em sua fotografia mais um caso de racismo religioso no Brasil.

A fotografia abaixo é da fotojornalista Shirley Stolze, do jornal baiano A Tarde. Publicada em novembro de 2018, a foto é vinculada a uma matéria sobre um acontecimento de intolerância religiosa e mostra uma parte da área externa da Casa de Oxumarê: um dos mais importantes terreiros de Candomblé do Brasil, em Salvador (BA).
 
A fotografia mostra parte do muro do espaço de celebrações religiosas “Casa de Oxumarê” em Salvador (BA). No muro pintado de branco está pichado com tinta preta “Jesus é o Caminho”.
Shirley Stolze

No muro branco do local há a seguinte frase  pichada com tinta preta: “Jesus é o caminho”. A frase é uma afronta aos que frequentam a casa e cultuam religiões afro-brasileiras. A pichação invalida outras crenças, impondo  um ponto de vista como sendo o único a seguir. 

É importante ressaltar o racismo religioso como um elemento presente estruturalmente desde a construção do que hoje conhecemos como Brasil. Nesse sentido, não há como negar que o racismo é uma componente presente, desde o período colonial, nos discursos e nas práticas de intolerância contra religiões de matrizes não europeias. Sendo a invalidação religiosa, que era praticada pelos Jesuítas com indígenas e negros, unida à violência contra o que era considerado “diferente”, ainda permanente.  

De acordo com dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em 2021 foram recebidas 586 denúncias por intolerância religiosa. O estado que mais registrou ocorrências foi o Rio de Janeiro. Segundo o relatório da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, 91% dos ataques foram destinados à religiões de matriz africana. Sendo essa vertente a mais atacada em todo o país. Assim, faz-se necessário ampliar o debate da Intolerância religiosa para o Racismo religioso.

Em 2022, ano de eleições, Michelle Bolsonaro, a primeira dama do Brasil, vem sendo uma personagem ativa na campanha para a reeleição do  atual presidente da república, Jair Bolsonaro, filiado ao Partido Liberal. Com um discurso emotivo, que ressalta valores apoiados pela população mais conservadora do país, Michelle vem servindo de mediadora para atrair o eleitorado feminino e despertar a admiração e a atenção de grupos evangélicos no Brasil. 

Em agosto de 2022, Michelle compartilhou em suas redes sociais um vídeo da vereadora paulista Sonaira Fernandes, do partido Republicanos, que dissemina discurso de ódio contra religiões de matriz africana e acusa o ex-presidente Lula de ter entregado a alma para vencer as eleições. No vídeo, aparece o ex-presidente e atual candidato à presidência do país Lula recebendo de uma mãe de santo um banho de pipocas, ritual feito para saudar Omulu, orixá cultuado por religiões afro-brasileiras. Na legenda do vídeo, Michelle escreve:  “Isso pode né! Eu falar de Deus, não”. 

A frase registrada por Shirley Stolze apresenta sintomas de uma sociedade adoecida por fanatismo e agravada por discursos que rejeitam a pluralidade. Além disso, o uso da fé para a exploração política tira de campo os debates necessários para o pleno funcionamento do Estado Democrático de Direito. O discurso presente na fala da primeira dama e na foto analisada afrontam a Constituição Federal que determina a liberdade religiosa para todos os cidadãos. E, o Brasil, construído em cima de sangue e suor negro, persiste em negar para essa população dignidade e respeito.

 

#leitura é uma coluna de caráter crítico. Trata-se de uma série de análises de imagens fotográficas de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica. Nela, a autora ou o autor da postagem compartilha com os leitores a sua leitura acerca da obra abordada. Quer conhecer melhor a coluna #leitura? É só seguir este link.

 

Como  citar essa postagem

Silva, Vinícius Augusto. Racismo Religioso e a guerra política do bem contra o mal. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotograficaufop.blogspot.com/2023/02/blog-post.html>. Publicado em: 16 de fev. de 2023. Acessado em: [informar data].

Shirley Stolze pelas ruas de Salvador

Shirley Stolze, 62 anos, 34 de profissão, é artista visual e uma das principais representantes do fotojornalismo da Bahia.

Shirley Stolze, 62 anos, 34 de profissão, é artista visual e uma das principais representantes do fotojornalismo da Bahia.

Atualmente, Shirley é fotógrafa para o jornal A Tarde, um dos veículos de comunicação baianos de maior destaque. Fotógrafa de rua e auto-intitulada “andarilha”, Shirley costuma andar por Salvador a fim de que sua observação do cotidiano consiga capturar algo que fuja da normalidade ou que seja tão normal que foge da nossa observação.

Um garoto negro em primeiro plano de costas para a câmera segura  uma fita do Nosso Senhor do Bonfim.
Shirley Stolze

Em entrevista para a  Fraude, revista digital de jornalismo cultural, produzida por integrantes do Petcom da UFBA, ela conta: “A rua é uma grande escola, ensina tudo. Basta você estar atento aos sinais, às imagens, e ter muita paciência. Eu nunca gostei de escrever: eu escrevo através da imagem”.

Nas ruas, o palco da realidade social, Shirley captura o mais intrínseco da cidade. Fotografias de pessoas no ir e vir, manifestações culturais, comemorações religiosas ou um ensolarado fim de tarde em uma praia. O trabalho da fotógrafa tem como característica o empoderamento de religiões de matriz africana. Além disso, Shirley é autora de uma série de fotografias com a legenda “Salva-Dor”.  Nesse trabalho, que é publicado em seu perfil no Instagram, ela aborda temáticas sociais registrando pessoas em situação de falta de moradia, fome e saneamento precário em zonas urbanas.

A  fotografia mostra um garoto negro mergulhando em uma praia de Salvador, (BA).
Shirley Stolze
 
A fotografia apresenta um homem negro, usando uma camiseta e uma bermuda e calçando chinelos. Ele está deitado em uma calçada, na frente de um estabelecimento com uma porta de correr vermelha, o homem está em cima de um pedaço de papelão, com uns tecidos abaixo de sua cabeça. Ao seu lado, há três cachorros deitados.
Shirley Stolze
 
Em primeiro plano, a imagem mostra uma mulher negra de mãos dadas com  uma menina também de pele negra. A menina usa roupas características do Bembé de Mercado,  uma festa religiosa conhecida também como Candomblé de Rua.
Shirley Stolze

#galeria é uma coluna de caráter informativo. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de um_ fotógraf_ de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

Como citar essa postagem

SILVA, Vinícius Augusto. Shirley Stolze, pelas ruas de Salvador. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em:<https://culturafotograficaufop.blogspot.com/2023/01/shirley-stolze-pelas-ruas-de-salvador.html>. Publicado em: 31 de jan. de 2023. Acessado em: [informar data]. 
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