Em fotografias de paisagens, salvo raras ocasiões, a linha do horizonte está presente. Aprenda a usá-la para transmitir naturalidade e equilíbrio.
A linha do horizonte também pode ser utilizada como um auxiliar da regra dos terços, que pode ser aprendida aqui. Ela divide a cena em duas partes, mas essas partes não precisam ser iguais, deixe dois terços para a parte mais chamativa ou que você considere mais importante para a mensagem. Em uma fotografia em que o sol reflete na água talvez fosse mais interessante colocar a linha do horizonte acima, dando dois terços da imagem para o mar e um terço para o céu. Já em uma fotografia de pôr do sol, para colocá-lo em destaque, o céu poderia receber dois terços da imagem e o oceano um. Já uma fotografia em que se dá a mesma importância entre o céu e o mar poderá ter a linha do horizonte exatamente no centro. Na fotografia abaixo, por exemplo, não havia muito destaque nem no céu quanto no mar, por isso, o fotógrafo distribui igualmente o espaço da fotografia para os dois.
Foto de Daniel Espírito Santo |
Na fotografia acima, de Daniel Espírito Santo, a linha do horizonte é bem definida pela divisão entre a estrada e o céu, não podendo ver o fim da rua a impressão é de que o caminho é bem longo. Mas nem sempre essa divisão será visível, podendo se tratar de uma linha do horizonte perceptiva. Ou seja, quando uma fotografia de paisagem não apresenta o horizonte bem definido, temos a tendência a acrescentá-la à imagem, imaginando o lugar onde ela ficaria, como na fotografia abaixo.
Foto de Daniel Espírito Santo |
Para utilizar a linha do horizonte a seu favor a principal regra é manter a linha do horizonte reta. Uma linha do horizonte torta causa desconforto no leitor, como se algo estivesse errado, tira a naturalidade da cena e transmite a sensação de desequilíbrio. Mesmo em uma foto em que o horizonte não seja visível, é indicado que a linha do horizonte seja perceptivelmente reta. Há casos específicos em que a linha do horizonte torta cria uma sensação de conformidade com o resto da cena, como na fotografia abaixo, em que a linha segue as ondas do mar, transmitindo o seu dinamismo e, por isso, está inclinada.
Foto de Daniel Espírito Santo |
A linha do horizonte também pode ser utilizada como um auxiliar da regra dos terços, que pode ser aprendida aqui. Ela divide a cena em duas partes, mas essas partes não precisam ser iguais, deixe dois terços para a parte mais chamativa ou que você considere mais importante para a mensagem. Em uma fotografia em que o sol reflete na água talvez fosse mais interessante colocar a linha do horizonte acima, dando dois terços da imagem para o mar e um terço para o céu. Já em uma fotografia de pôr do sol, para colocá-lo em destaque, o céu poderia receber dois terços da imagem e o oceano um. Já uma fotografia em que se dá a mesma importância entre o céu e o mar poderá ter a linha do horizonte exatamente no centro. Na fotografia abaixo, por exemplo, não havia muito destaque nem no céu quanto no mar, por isso, o fotógrafo distribui igualmente o espaço da fotografia para os dois.
Desta maneira, a linha do horizonte transformará as suas fotografias de paisagens, trazendo para a imagem toda a beleza da vida real, como nas fotografias de Daniel Espírito Santo que citamos neste post. Daniel é um fotógrafo que mora em Portugal. Suas fotografias retratam os seus interesses: o oceano, esportes, viagens e aventuras. Como ele mesmo as descreve em seu site: “As fotografias que eu faço se distinguem pelas paisagens energéticas, momentos de êxtase e espírito de aventura”. Saiba mais sobre ele em: https://www.danielespiritosanto.com/. Agora é sua vez: fotografe paisagens usando a linha do horizonte para pôr elementos em evidência. Não se esqueça de mantê-la sempre reta e de explorar o horizonte perceptivo.
Referências
- EXCELL, Laurie. Composição, de simples fotos a grandes imagens. Rio de Janeiro: Alta books, 2012.
- Fotograve Livre
- Iphoto Channel
Deixe um comentário