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Ver o peso pelo furo da agulha. Dirceu Maués, 2004. |
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Ver o peso pelo furo da agulha. Dirceu Maués, 2004. |
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Ver o peso pelo furo da agulha. Dirceu Maués, 2004. |
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Ver o peso pelo furo da agulha. Dirceu Maués, 2004. |
Capa do álbum Frank, de Amy Winehouse. |
Amy Winehouse, Nova Iorque 2003, CHARLES MORIARTY |
Amy Winehouse, Nova Iorque 2003, CHARLES MORIARTY |
Amy Laughing, The Ritz Tower, Nova York 2003 |
Edward Honaker é nascido no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, no ano de 1994. Especializado em fotografia de moda, faz diversos ensaios para revistas e marcas de roupas. É também um grande influencer de moda masculina, muito conhecido pelo seu estilo alinhado e sempre atualizado com a moda contemporânea.
Diagnosticado com ansiedade e depressão, distúrbios que hoje em dia fazem parte do cotidiano de muitas pessoas, Edward Honaker em 2014, encontrou em sua própria profissão, uma forma de mostrar e até mesmo aliviar angústias causadas por doenças, fazendo autorretratos, com ajuda de recursos gráficos, para colocar elas em discussão.
Confira abaixo algumas dessas fotografias, alertamos aos leitores que o conteúdo possa ser sensível a algumas pessoas.
Legenda: Edward Honaker, 2014
Descrição: Na imagem temos um homem caucasiano, vestido com paletó e gravata, e seu rosto está distorcido, não testando visível. Atrás temos uma parede com desenhos de flores. |
Legenda: Edward Honaker, 2014.
Descrição: Série de três fotografias que mostram uma sequência. A primeira mostra um homem parecendo que está caindo de um prédio. No canto direito podemos ver uma parede de tijolos. A segunda fotografia mostra o mesmo homem dentro da água, afundando, como se estivesse acabado de se jogar, fazendo complementação da primeira fotografia. A segunda fotografia mostra o mesmo homem dentro da água, afundando, como se estivesse acabado de se jogar, fazendo complementação da primeira fotografia. |
Legenda: Edward Honaker, 2014.
Descrição: na fotografia vemos uma pessoa com uma camisa de estampa floral. Sua cabeça está coberta por um pano também de estampa floral e atrás temos o que parece ser uma parede com estampa de flores. A pessoa ao centro da fotografia fica camuflada com todo o conjunto de estampas.
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Legenda: Edward Honaker 2014
Descrição: Na fotografia vemos a silhueta de uma pessoa atrás do que parece ser uma cortina. Um de suas mãos está levantada, como se estivesse apoiando em uma parede. |
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#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.
Claudio Edinger – Machina Mundi SP Plate 03 Descrição: Fotografia um rio curvo, cercado por estrada dos dois lados. Há muitos carros nas estradas e os faróis estão embaçados. |
Claudio Edinger – Machina Mundi Rio Plate 06 Descrição: Fotografia da ponte Rio-Niterói. |
Claudio Edinger – Machina Mundi SP Plate 05 Descrição: Fotografia de uma ponte curva em uma cadeia de montanhas. |
Claudio Edinger – Madness Plate 09, 1989 Descrição: Fotografia em preto e branco de um homem segurando barras de grades de proteção. No pátio atrás dele há várias pessoas, algumas sem roupas. |
Gioconda Rizzo nasceu em São Paulo em 1897, filha de Michelle Rizzo, dono do Ateliê Rizzo. Com 14 anos fotografava escondida do pai que, quando descobriu, permitiu que a filha fotografasse apenas mulheres e crianças. Na época, era comum fotografar as pessoas de corpo inteiro, em pé ou sentadas mas Gioconda surpreendeu por focar apenas nos ombros e no rosto.
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Gioconda Rizzo, 2003, Maíra Soares |
Seus retratos chamaram atenção entre as mulheres da alta sociedade e, em 1914, abriu seu próprio estúdio de fotografia em São Paulo, chamado “Photo Femina”. Foi a primeira vez que uma mulher atuou como fotógrafa tendo que fechar seu estúdio, porque descobriu que entre suas clientes, profissional na cidade. Contudo, em 1916, apesar de todo o sucesso, acabou não lhe deu muita escolha. haviam cortesãs da França e da Polônia. A pressão conservadora da época.
Mesmo com o estúdio fechado, Gioconda não abandonou a fotografia, voltando a trabalhar com o pai. Posteriormente, abriu um novo estúdio fotográfico e trabalhou até a década de 1960. Na década de 1980, teve seu trabalho revisitado, chegando a ganhar uma exposição. Faleceu em 2004, algumas semanas antes de completar 107 anos.
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Gioconda Rizzo |
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Gioconda Rizzo |
E aí, o que você achou da história da Gioconda e do impacto dela na fotografia brasileira?Conta para gente aqui nos comentários.
#galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.
COSTA, Clara. Gioconda Rizzo. Cultura Fotográfica. Publicado em: 28 de nov. de 2020. Disponível em: https://culturafotografica.com.br/galeria-gioconda-rizzo/. Acessado em: [informar data].
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Legenda: São Paulo, Brasil. Rene Burri, 1960 (Magnum Photos) Descrição: vemos de um ângulo de cima quatro pessoas que caminham no terraço de um prédio no que parece ser uma metrópole. |
Conheci Nan Goldin em uma aula de fotojornalismo. Na ocasião, não estávamos ocupando-nos com conceitos ou técnicas de nossa área de atuação, apenas compartilhando obras de fotógrafos que gostávamos; imagens que nos moviam e inspiravam. A primeira imagem, que reproduzo logo no começo desta galeria, me deixou completamente fascinado.
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Nan Goldin. Nan e Brian na Cama, Nova York, 1983 |
Havia algo ali, algo não visto; algo na forma como aquele casal se portava na cena; algo no jogo entre a forte luz alaranjada que iluminava o homem, tranquilamente fumando um cigarro, e a escuridão cobrindo aquela mulher – a própria fotógrafa – com um olhar que de início não pude decifrar, mas logo compreendi como medo/apreensão quando a segunda foto foi mostrada: ela, com o rosto coberto de hematomas e um olho completamente vermelho, tirada dias depois de ter sido violentamente agredida por aquele homem aparentemente tranquilo da imagem anterior, explicitando assim a violência que era antes apenas sugerida.
Nan Goldin é assim. Logo que começou a fotografar aos 15 anos de idade, usou a câmera como meio para a auto-expressão e registro do estilo de vida que levava na Nova York das décadas de 1970 e 1980, revelando tanto sua própria intimidade como a daqueles que a cercavam. Assim, acabou mostrando questões que eram silenciadas na época, como a subcultura gay e transsexual, a epidemia do vírus HIV e o vício em drogas, especialmente a heroína.
Sua série de slides exibidos de forma independente em 1985, The Ballad of Sexual Dependency (A Balada da Dependência Sexual), transformada depois em um livro de fotografias, sintetiza muito do que é o estilo de Goldin e o teor de suas imagens, sobretudo nesse começo de carreira que a consagrou: Autorretratos sem retoques, casais em momentos de intimidade sexual, travestis se maquiando, jovens divertindo-se na vida noturna sem pudores (e sem prudência), além de sua já citada relação abusiva com o namorado, Brian Burchill.
Confira abaixo algumas dessas fotografias íntimas, intensas e polêmicas, que já renderam até censura a uma exposição de Goldin no Brasil em 2011.
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Nan Goldin. Nan um mês depois de ser agredida, 1984 |
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Nan Goldin. Jimmy Paulette e Tabboo! No Banheiro, 1991 |
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Nan Goldin. Misty e Jimmy Paulette em um Táxi, 1991 |
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Nan Goldin. Dançando na minha festa de aniversário, Nova York, 1980 |
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Nan Goldin. Matt e Lewis na Cama, Cambridge 1988 |
Descrição: O casal homosexual é visto na cama. Os rapazes aparecem abraçados e sorrindo, um sem camisa sobre o outro, que usa uma camisa escura.
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Nan Goldin. Rise e Monty se Beijando, Nova York, 1980 |
Descrição: Um casal heterossexual é visto se beijando. O rapaz está sentado em uma poltrona branca e a moça está sentada em seu colo, com as mãos em volta de seu rosto e sobre seu cabelo.
Uma garota usando um vestido branco com saia semi-transparente e fita no cabelo aparece fumando solitária sentada sobre uma cama de lona, lembrando as macas usadas por socorristas. Objetos como uma revista, um copo e uma lata de cerveja também estão presentes no ambiente. |
Nan Goldin. Trixie numa Cama de Lona, Nova York, 1979 |
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Nan Goldin. French Chris no Conversível, Nova York, 1979 |
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Nan Goldin. French Chris no drive-in, Nova Jersey, 1979 |
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Nan Goldin. Gotscho Beijando Gilles, Paris, 1993 |
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Nan Goldin. Clemens Debaixo D’água, Sag Harbor, Nova York |
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Nan Goldin. Autorretrato no banheiro azul, Londres, 1980 |
Gostou da galeria? A minha foto favorita é a do Matt e Lewis na banheira. Gosto do romantismo nela por transparecer realidade, longe da pieguice dos ensaios de casal.
LARRAT-SMITH, Philip; GOLDIN, Nan. Embalos Noturnos. Revista Zum 8, 2017. Disponível em <https://revistazum.com.br/revista-zum-8/embalos-noturnos/> Acesso em 29 de Jun. de 2020
O daguerreótipo foi uma das primeiras tecnologias fotográficas desenvolvidas, ela conseguia fixar imagens de maneira até então nunca vista. Porém ainda era uma tecnologia cara, o procedimento para sua preparação era complexo e os equipamentos necessários eram pesados. Isso motivou inventores como Richard Maddox e George Eastman a desenvolverem o que hoje chamamos de filme fotográfico.
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moritz320 | Pixabay |
Foi em 1871 que o físico Richard Maddox expos no British Journal of Photography sua ideia de utilizar placas de vidro revestidas com gelatina misturada com brometo de cádmio e nitrato de prata para fixar imagens. Sua invenção possibilitou que o tempo de exposição necessário para captar a imagem ficasse mais rápido e as câmeras menores.
Os rolos de filme que conhecemos hoje foram inventados por George Eastman em 1889, eles eram feitos de nitrocelulose coberta com uma mistura de gelatina e cristais de halogeneto de prata. Com o intuito de comercializar sua invenção Eastman fundou a empresa Kodak, que foi pioneira na criação de câmeras cada vez menores e mais fáceis de usar.
Atualmente é possível encontrar uma grande variedade de filmes fotográficos. É importante entender as propriedades de um filme antes de utilizá-lo. Eles podem ter vários tamanhos diferentes, sendo o de 35mm o mais comum deles. Outro fator importante de se observar é a composição, os filmes podem ser feitos de vários elementos químicos e, por isso, proporcionam pigmentações diferentes.
Mas o elemento mais importante a ser observado é o ISO, que na fotografia química recebe o nome de ASA. Nas câmeras digitais podemos alterar o ISO a qualquer momento, mas nas câmeras analogicas é preciso trocar o filme, o que só pode ser feito depois de ter usado todas as poses, então é preciso pensar antes de sair fotografando. Os filmes podem variar de ASA 32 a 3200, e vale lembrar que quanto maior a ASA maior o granulação das fotos.
Muitos pessoas consideram as películas fotossensíveis ultrapassadas, porém ainda existem muitos fotógrafos que preferem fotografar com elas, seja pelo saudosismo, pelo mistério de não saber o resultado final da foto, ou pela materialidade da fotografia analógica. Esse é o caso do britânico Lewis Khan, fotógrafo emergente no mundo da fotografia e do documentário, vencedor do Shuffle Film Festival em 2016.
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Foto de Lewis Khan; sem título; 2017 |
A foto acima, que integra o projeto Fictions, foi feita por Khan quando ele estava em Cuba fotografando um festival de fogos de artifício. Todas as fotos foram feitas com filme, já que o fotógrafo diz se dar melhor com as câmeras analógicas, pois, segundo ele, elas exigem que se tenham mais cuidado na hora de fotografar, já que você terá um número limitado de “cliks”, e não vai poder ver o resultado imediatamente.
Se você se interessa em fotografar com filme não é difícil encontrar eles a venda em sites como eBAY ou mercado livre. A empresa Kodak mantém até hoje sua produção de filmes, e devido a uma considerável aumenta na demanda, a produção dobrou desde 2015. E para ter informações sobre tipos específicos de filme vale a pena checar o site Filmtypes.
Deixe seu comentário aqui embaixo sobre o que você achou da história dos filmes e desse excelente fotógrafo! E não se esqueça de nos seguir no Instagram para ficar por dentro de todas as nossas postagens e ver os conteúdos exclusivos que temos lá!
CAVALHEIRO, Pedro Olavo Pedroso. Filmes Fotográficos. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/fotografetododia-filmes-fotograficos/>. Publicado em: 19 de out. de 2020. Acessado em: [informar data].
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Rodovia Belém- Brasília: Porto Franco, MA, Paula Sampaio, 1997 |
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Rodovia Belém/Brasília, Município de Divinópolis/MA, Paula Sampaio, 1998 |
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Acauândia, Belém-Brasília, Paula Sampaio, 1998 |
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Rodovia Belém- Brasília: Carvoaria, Paraçominas, PA, Paula Sampaio, 1997 |
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Sem- Terra Urbanos; Invasão Riacho Doce, Bairro do Guamá, Belém, Paula Sampaio, 1995 |
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Sem Título, Paula Sampaio, 1997 |