Categoria: Fotógrafas e Fotógrafos

* Categoria de hierarquia superior.

  • Dorothea Lange

    Dorothea Lange

     A vida de Dorothea Lange ilustra a luta pessoal, profissional e as realizações de uma mulher à frente do seu tempo.

    Dorothea Lange foi uma das mais importantes profissionais da fotografia norte-americana. Ficou conhecida pelas imagens da Grande Depressão e da situação dos imigrantes nos Estados Unidos.

    Foto em preto e branco, retrata Dorothea Lange, com uma bandana na cabeça, sentada no topo de um carro com uma câmera fotográfica apoiada na perna direita
    Dorothea Lange in Texas on the Plains, 1932, Paul S. Taylor

    Lange nasceu em Hoboken, uma pequena cidade de Nova Jersey, em maio de 1895, em uma família de imigrantes alemães. Passou a se interessar por fotografia após o abandono do pai, quando tinha 12 anos.

    Na Universidade de Columbia, Nova York, entrou de cabeça no universo fotográfico e começou a trabalhar como aprendiz em diversos estúdios da cidade. Em 1918 se mudou para São Francisco, na Califórnia, onde abriu o próprio negócio. Na mesma época, se casou com o primeiro marido, o pintor Maynard Dixon, com quem teve dois filhos.

    Com a crise de 1929, passou a fotografar as ruas. Seu talento nato e sua temática de desempregados e moradores de rua, chamou a atenção de fotógrafos mais experientes, o que a levou a trabalhar para a “Farm Security Administration” (FSA), um programa criado pelo governo para promover o desenvolvimento de áreas agrícolas americanas, para combater a crise.

    Durante seu trabalho com o governo, que durou entre 1935 e 1941, retratou o sofrimento dos pobres, dos esquecidos, dos desempregados e, principalmente, das famílias rurais deslocadas e dos trabalhadores imigrantes. Suas imagens eram distribuídas gratuitamente a jornais de todo o país, o que fez com que suas fotografias extremamente representativas e impactantes ficassem cada vez mais conhecidas.

    A fotografia mais conhecida deste período é a “Migrant Mother” (“Mãe Imigrante”), um dos mais icônicos registros da fotografia, a qual retrata uma imigrante chamada Florence Owens Thompson com três de seus sete filhos. É o símbolo da Grande Depressão, o pior e mais longo período da recessão econômica do século XX.

    Faleceu em 1965. Durante os últimos anos de vida, enfrentou diversos problemas de saúde. Hoje, mais de cinco décadas após sua morte, toda sua obra é cada vez mais celebrada e estudada nas universidades do mundo todo.

     
    Foto em preto e branco, retrata uma mulher com uma mão no rosto, carregando um de seus filhos, e com os outros dois, cada um de um lado, apoiando as cabeças nos seus ombros com os rostos escondidos
    Migrant Mother, 1936, Dorothea Lange

    Foto em preto e branco, retrata a parte de trás de um carro vista de fora, com duas crianças na parte de trás olhando para a câmera e uma mulher sentada na frente olhando para a frente
    Cars on the Road, 1936, Dorothea Lange

    Foto em preto e branco, retrata uma menina, virada para a frente, com expressões sérias
    Damaged Child, 1936, Dorothea Lange
    Foto em preto e branco, mostrando uma família em uma rodovia de terra, com o pai na frente, usando um chapéu, puxando um carrinho cheio de coisas com uma menina sentada em cima. Mias atrás, vê-se a mãe andando de mãos dadas com uma menina, que dá a outra mão para o irmão, e um pouco mais atrás, um menino de chapéu empurrando outro carrinho com coisas em cima
    Family Walking on Highway – Five Children, 1938, Dorothea Lange
    Foto em preto e branco, retratando uma mulher, em um campo aberto, com uma mão no pescoço e a outra na testa, com uma expressão de cansaço e tristeza
    Woman of the High Plains, 1938, Dorothea Lange

    #galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

    Links, Referências e Créditos

    Como citar essa postagem

    COSTA, Clara. Dorothea Lange. Cultura Fotográfica. Publicado em: 9 de set. de 2020. Disponível em: https://culturafotografica.com.br/galeria-dorothea-lange/. Acessado em: [informar data].

     
  • Panning

    Um objeto nítido em meio a um cenário borrado causa um efeito de movimento, como podemos ver em carros de corrida. Essa técnica é chamada de panning.

    O panning é um recurso muito utilizado para fotografia de esportes. Por meio dessa técnica, é possível congelar atletas, carros ou outros objetos em atividade e ao mesmo tempo sugerir a ação que estavam realizando. A ideia é que o assunto principal da foto fique nítido, enquanto o restante do cenário, borrado. Essa combinação causa um efeito de movimento, devido à justaposição de objetos contrastantes: um nítido e outro borrado.
    Max Verstappen of Netherlands and Aston Martin Red Bull Racing drives his RB14 during the Austrian Formula 1 Grand Prix at Red Bull Raing on July 01, 2018 in Spielberg, Austria | Vladimir Rys
    Para conseguir esse efeito, é necessário uma velocidade de obturador mais lenta que a normalmente aconselhável. Se for rápida, vai acabar congelando tudo e, portanto, o resultado não será o esperado. Vale ressaltar que a velocidade exata vai depender do assunto principal da imagem. Já falamos mais sobre o tema aqui.
    Além da velocidade adequada, o panning exige uma tomada panorâmica. Em outras palavras, a câmera precisa se movimentar para seguir a ação, deslocando-se por um eixo imaginário, da mesma forma que se faz em uma fotografia panorâmica.
    Já deu para notar que o panning exige treino e trata-se de uma situação de tentativa e erro. A captura nítida do objeto principal e o movimento suave da câmera precisam ser dominados para um bom resultado.
    Vladimir Rys é um fotógrafo tcheco que já trabalhou para diversas revistas esportivas. Desde 2005, sua principal área de atuação é a Formula 1. Em seu vasto portfólio na categoria, podemos ver vários exemplos de panning.
    Romain Grosjean of France and Haas F1 Team drives his VF18 during practice for the Chinese Formula 1 Grand Prix at Shanghai International Circuit on April 13, in Shanghai, China | Vladimir Rys
    Na foto acima, vemos um veículo da Haas durante um treino para o GP da China de 2018. A técnica do panning foi muito bem feita. Vemos o carro com muita clareza e o fundo está totalmente borrado, sendo até impossível descrever o cenário. Dessa forma, a impressão que se tem é que o carro está em altíssima velocidade, como, de fato, está.
    Que tal praticar? Pegue sua câmera, treine com carros na rua ou qualquer outra coisa em movimento! Compartilhe suas fotos com a gente, usando a tag #fotografetododia!

    Referências

    • HEDGECOE, John. O Novo Manual de Fotografia – O Guia Completo Para Todos Os Formatos. 4ª ed. São Paulo: Senac, 2013.
  • Bernd e Hilla Becher

    Bernd e Hilla Becher ficaram conhecidos por suas fotografias de instalações industriais, minimalistas e documentais.

    Bernd e Hilla Becher foram um casal de fotógrafos alemães, que se dedicaram a registrar instalações de indústrias que estavam sumindo da Europa.
    Um homem e uma mulher idosos encaram a câmera um ao lado do outro.
    Bernd e Hilla Becher, Autoria não identificada.
    Descrição: foto em preto e branco de um casal de idosos encarando a câmera com uma expressão tranquila. Atrás deles há um muro de tijolos.
    Bernd nasceu em Siegen, cidade da Alemanha Ocidental, onde a mineração de carvão era uma importante atividade econômica. Nesta cidade haviam diversas instalações industriais, pelas quais o jovem era fascinado. Na entrevista para a revista Zum, ele conta que conseguia fotos dos prédios com pessoas que trabalhavam nas indústrias. “Quando as instalações eram modificadas – modernizadas – ou fechadas, quando os escritórios eram desmanchados, ninguém mais queria as fotos. Queriam se livrar da imagem do século 19. Eu gostava daquelas fotos enormes, feitas por contato, que representavam as instalações com tanta precisão.”
    Hilla nasceu em Potsdam, na Alemanha Oriental. Começou a experimentar a fotografia por volta dos doze, treze anos, utilizando materiais antigos e embolorados, às vezes comprados clandestinamente. Mais tarde se tornou aprendiz de Walter Eichgrun, antigo fotógrafo da corte prussiana em Potsdam, para se profissionalizar. Assim como Bernd, Hilla também se interessava por fotografias de estruturas. Ela conta que passeava pela região portuária de Hamburgo fotografando objetos como guindastes. Nos anos cinquenta, Hilla fugiu para a Alemanha Ocidental, onde conheceu Bernd na agência de publicidade Trost, enquanto ambos ainda estudavam fotografia/pintura. Eles acabaram se casando em 1961.
    A parceria entre os dois veio do casamento aliado ao interesse em comum por fotografar indústrias. O projeto inicial era registrar instalações e depois juntar as fotos em montagens e colagens. Ao colocar as imagens lado a lado, as individualidades de cada objeto eram realçadas, mesmo que, à primeira vista, fossem muito parecidos.
    série de fotos de prédios industriais em preto e branco
    Bernd e Hilla Becher, Coal Bunkers (1966, 1999).
    Descrição: série de fotografias em preto e branco de antigas instalações industriais.

    Um fator que incentivou o projeto foi o fato de que muitas daquelas estruturas estavam desaparecendo com o progresso. Segundo Bernd eles sentiram o ímpeto de registrar essas instalações, não só na Alemanha, mas em outros países europeus, como França, Bélgica, entre outros.
    No começo o trabalho de Bernd e Hilla foi mais associado às artes plásticas, já que as fotografias dos Becher, frias e documentais, não eram vistas como uma visão artística das indústrias, nem como uma visão de mundo. O ideal de fotografia da época, que era fotografar o “belo”, o idealizado, não combinava com o projeto dos Becher.

    Série de fotos de prédios industriais em preto e branco.
    Bernd e Hilla Becher, Coal Bunkers (1974).
    Descrição: série de fotografias em preto e branco de antigas instalações industriais.

    Boa parte das fotografias dos Becher foram publicadas em livros, já que este seria o meio ideal para apreciar tanto os detalhes de cada foto, mas também o efeito das montagens. O primeiro livro foi o “Esculturas Anônimas” publicado em 1970.

    Na entrevista da Revista Zum, o casal comenta que buscaram fotografar de forma mais neutra possível, de forma a não glorificar ou depreciar, mas a documentar detalhes dessas instalações que foram aos poucos desaparecendo. Eles também comentam que sempre procuraram registrar estruturas que se encaixam no pensamento industrial, fugindo por exemplo dos castelos, dos prédios românticos e góticos, etc.

    Série de fotos de prédios industriais em preto e branco
    Bernd e Hilla Becher, Pitheads (1974).
    Descrição: série de fotografias em preto e branco de antigas instalações industriais.

    As fotografias de Bernd e Hilla Becher são um registro documental muito importante do que um mundo foi durante uma época.

    Instalação industrial em preto e branco.
    Bernd e Hilla Becher (1966).
    Descrição: foto de uma antiga estrutura industrial que se assemelha a um guindaste.
    Instalação industrial em preto e branco.
    Bernd e Hilla Becher (1984).
    Descrição: instalação industrial antiga formada de vários tubos.

    Você já conhecia o trabalho dos Becher? Já experimentou fotografar as edificações da sua cidade como eles fizeram? Comente com a gente!

  • Entendendo Flash direto e rebatido

    Entendendo Flash direto e rebatido

    Entenda de uma vez por todas  a diferença entre flash direto e flash rebatido!

    Durante a nossa série sobre os usos do flash, falamos sobre como o flash externo pode ser utilizado para controlar a iluminação sobre cenas, objetos ou pessoas fotografadas, utilizando os controles de potência e zoom. No entanto, as diferenças entre o flash direto e o flash rebatido não foram exploradas de forma clara, motivo pelo qual o #fotografetododia dedica-se a esse assunto.

    Um noivo usando roupa social preta é visto à esquerda, com olhar baixo e um leve sorriso, e uma noiva usando vestido branco, com luvas de renda e véu é vista à direita, com as mãos ao rosto enxugando lágrimas. Ao fundo são  visíveis alguns convidados. 
     Nan Goldin. Cookie and Vittorio’s wedding, New York City,1986

    Usamos o flash para controlar a iluminação da cena que desejamos fotografar, sendo comum usá-lo durante a noite, em momentos como o amanhecer ou entardecer ou mesmo quando há alguma sombra indesejada se formando justo quando queremos fazer aquele registro perfeito. Mas, se você já tentou tirar fotos com o flash embutido de uma câmera digital ou com o flash do seu celular, deve ter ficado insatisfeito com os resultados ou pelo menos estranhado a forma como elas ficaram. Além de em tais fotos o primeiro plano ficar comumente superexposto (“estourado”), ocorre a formação de sombras muito marcadas/ duras.

    Isso acontece porque o flash embutido produz uma luz direta e dura, ou seja, uma luz que incide diretamente naquilo que estamos fotografando, alcançando com mais intensidade objetos e pessoas próximas à ele. Tudo isso acaba deixando muito óbvio que aquela luz presente no registro é artificial e também torna a imagem bidimensional, perdendo-se a noção de profundidade. É por isso que há quem recomende evitar o uso do flash embutido (ou mesmo o flash externo usado de forma direta) para que tais (d)efeitos não ocorram.

    Na foto que abre este texto, da fotógrafa americana Nan Goldin, é visível o uso do flash direto, com essa luz dura e esse resultado bidimensional. A foto, tirada durante o casamento de amigos da fotógrafa, traz um primeiro plano bastante iluminado, onde são visíveis  os dois personagens principais, sendo possível notar a formação de sombras bastante duras, marcadas, logo abaixo das mãos da noiva próximas ao rosto e seus braços, e também abaixo do queixo do noivo. Essas são as características de uma foto feita com um flash direto. Vale dizer que, apesar de tais características serem indesejáveis na maior parte do tempo, constituem marcas de estilo que tornaram a obra de Goldin famosa.

    Uma mulher indiana é vista com vestimenta e joias usadas em cerimônias de casamento típicas. A cabeça está coberta pelo véu e a mão com tatuagens de henna afasta o tecido do rosto. A mulher está de olhos fechados e um leve sorriso.
    Vinod Gajjar, sem título, Ahmedabad, 2019

    Nesta segunda foto, feita pelo fotógrafo Vinod Gajjar de um noiva indiana, é possível que tenha sido usado o flash rebatido. Observando-a, é possível perceber que há uma iluminação sobre a noiva que difere da presente nos cantos da foto e no fundo. Essa luz não possui as sombras duras características do flash direto, ao contrário, as sombras são suaves, o que é possível através do uso de algum difusor de luz, que pode ser alguma superfície clara sobre à qual o flash é direcionado, sendo então rebatido sobre a modelo. Assim, alcançou-se uma iluminação suave e eficiente, ideal para esse tipo de ensaio fotográfico.

    E aí? Entendeu melhor as diferenças entre o flash direto e o flash rebatido? Conta pra gente suas impressões e opiniões aqui nos comentários! E se quiser conhecer mais da obra da Nan Goldin, confere a #galeria dedicada a ela!

  • Steve McCurry

    Steve McCurry

    Steve McCurry, fotógrafo que ficou famoso pela National Geographic, possui dezenas de fotos em capas de revistas e livros.

    Steve McCurry nasceu no subúrbio da Filadélfia, nos Estados Unidos, em 1950. Estudou Artes e Arquitetura na Universidade do Estado da Pensilvânia. No início dos anos 1970, viajou para Índia, onde, aperfeiçoou seu estilo fotográfico. Em 1979 foi para o Afeganistão cobrir o conflito na região.

    Legenda: Steve McCurry em exposição. Hamburgo,2013 – GETTY IMAGES

    Descrição: vemos ao centro da fotografia o próprio fotógrafo Steven McCurry. Do seu lado direito podemos ver a sua fotografia mais famosa, Menina Afegã, e atrás vemos a modelo da foto, em uma fotografia mais recente.

    Em 1984, McCurry estava fotografando em um campo de refugiados no Paquistão, até que uma jovem lhe chamou sua atenção. O retrato da jovem, batizado de “Menina afegã”, apareceu na capa da revista National Geographic, em 1985. A imagem mostra o rosto de Sharbat Gula, uma jovem de apenas 12 anos, que havia perdido seus pais em um bombardeio no Afeganistão.  Seus olhos verdes muito vívidos, olhando diretamente para a câmera fotográfica são marcantes. Esta fotografia tornou-se um símbolo situação dos refugiados, e é uma das imagens mais conhecidas mundialmente. Porém, Sharbat Gula foi muito discriminada por ser fotografada. Já disse em entrevistas que isso trouxe muita vergonha para o marido e filhos e que só após duas décadas teve o conhecimento da fotografia e sua repercussão no mundo. Ao ser revelada para o mundo, violou-se a cultura e a tradição islâmica. Mas, vale ressaltar que, ela também destaca que a foto contribuiu para a criação de um fundo para ajudar no programa de educação para mulheres e crianças afegãs, o que é algo bom.

    Legenda: Afghan Girl – Steve McCurry

    Descrição: Vemos no centro da imagem uma adolescente, com um tecido marrom envolto sobre a sua cabeça. A adolescente possui olhos verdes oliva muito vívidos, que olha diretamente para a lente da câmera.

    Steve McCurry é um dos grandes fotógrafos da história, que na atualidade, ainda continua trabalhando. O que chama atenção no conjunto do seu trabalho é o modo de retratar com tanta humanidade. Os olhos em seus retratos, são sempre marcantes.  Recentemente, esteve envolvido em polêmicas sobre manipulação de imagens. McCurry declarou-se desde então não ser um fotojornalista, mas um contador de histórias visuais.

    Legenda: Linguagem silenciosa das mãos – Steve McCurry

    Descrição: Vemos uma criança com cabelos loiros, olhos verdes e com as mãos em posição militar, olhando diretamente para a lente da câmera. 

    Legenda: Série confiança sagrada , Afeganistão – Steve McCurry

    Descrição: Uma criança com aparência suja do que parece ser fuligem, abraçada a perna de um adulto que veste um macacão amarelo.

    Legenda: Retratos, Brasil – Steve McCurry

    Descrição: vemos uma criança na janela de um carro de aparência antiga na cor azul. A criança olha diretamente para a câmera com um sorriso tímido. Ao fundo vemos um adulto dirigindo.

    Legenda: Série após o escuro. Sicília, Itália – Steve McCurry

    Descrição: Ao centro da imagem vemos uma ruela, e o chão encontramos velas posicionadas em forma de cruz. Ao redor das velas, podemos encontrar flores.

    Legenda: Retratos. Oaxaca, México – Steve McCurry

    Descrição: Vemos um homem no canto esquerdo da fotografia, com o rosto pintado com a tradicional máscara da caveira mexicana da comemoração dos dia dos mortos. Ao fundo,vemos o que parece ser um cemitério, cheio de pessoas levando oferendas aos túmulos.

    Você pode ler sobre uma técnica muito utilizada nas fotografias de Steve McCurry AQUI!

    Nos diga qual sua imagem preferida do fotógrafo, siga nosso Instagram e participe!

    #galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

    Links, referências e créditos

    FORIN JÚNIOR, Renato. BONI, Paulo César. A globalização da exlusão social por meio da fotografia. Estudos em Jornalismo e Mídia Vol. III No 1 – 1º semestre de 2006.
    Disponível em: Periódicos UFSC
  • O daguerreótipo e o início da fotografia

    O daguerreótipo e o início da fotografia

    O daguerreótipo foi um dos primeiros processos fotográficos, e o principal responsável pela popularização da fotografia.

    Há quase 200 anos atrás Nicéphore Niépce e Louis Daguerre foram responsáveis por criar um método para fixar imagens luminosas quando essas eram expostas em superfícies fotossensíveis, o daguerreótipo, que difundiu a fotografia nas classes mais ricas da sociedade.

    Na foto temos como objeto principal uma bicicleta moderna, apoiada em uma vaso branco  no qual cresce uma planta sem nenhuma folha e com galhos tortos. A foto tem uma paleta de cores limitada, predomi-se o marrom e o preto, devido a técnica empregada em sua composição.
    Foto de Francisco Moreira da Costa; Sem Título; 2010

    Em 1826 Nicéphore Niépce produziu o que hoje é considerada a primeira foto da história. Ele a fez através de um processo batizado de heliografia, que consistia na projeção de uma imagem luminosa, através de uma câmara obscura, sobre uma placa de vidro revestida com betume da judeia atenuado com óleo animal.

    Seu método ainda não era capaz de produzir imagens com nitidez, e o tempo de exposição era muito longo. Com o intuito de aperfeiçoar sua invenção Niépce uniu forças com outro inventor francês, Louis Daguerre. Os dois trabalharam juntos até a morte de Niépce em 1833.

    Pouco depois da morte de seu colega Daguerre apresentou a versão melhorada da heliografia, que ele batizou de daguerreótipo, na academia Francesa de Ciências. O novo processo consistia em expor placas de prata em vapores de cristais de iodo, que produzia uma fina camada de iodeto de prata. Para imagens mais nítidas também era necessário uma longa exposição, mas Daguerre descobriu que poderia fazer exposições mais curtas se depois colocasse a placa em contato com  vapores de mercúrio. Desse modo, seu processo entregava imagens mais nítidas e com mais rapidez.

    Ainda hoje existem fotógrafos que usam o daguerreótipo para fazer suas fotos. Esse é o caso de Francisco Moreira da Costa, que começou a estudar esse processo em 1996 através de documentos históricos que ensinavam a reproduzir essa técnica. Hoje ele cria seus daguerreótipos de uma maneira ligeiramente diferente da original, pois essa exigia o manuseio de substâncias extremamente nocivas para a saúde.

    A foto possui uma composição bem simples que se resume a uma abacaxi no centro da imagem com a coroa inclinada para a esquerda. Na foto predominam tons em sépia.
    Foto de Francisco Moreira da Costa; Sem Título; 2016

    A imagem acima é um dos daguerreótipos de Francisco que foram expostos em 2016 na exposição Tempo Improvável, no Rio de Janeiro. A foto por mais que tenha uma composição extremamente simples não deixa de chamar a atenção. Nela predominam os tons em sépia, provavelmente por causa do enxofre usado na produção do daguerreótipo. No centro vemos um abacaxi, e em toda a sua volta vemos as manchas causadas pelos processo de produção da imagem, que na foto original mudam de tom conforme o ângulo com que se olha.

    Vale a pena lembrar que por mais que o daguerreótipo tenha sido um dos principais processos a difundir a fotografia como uma técnica viável, ele não foi o único naquela época. Junto com Niépce e Daguerre muitos outros inventores também buscavam criar técnicas fotográficas, como por exemplo  o suíço-brasileiro Hércules Florence que começou seu estudo com o nitrato de prata em 1833, e foi o primeiro a usar o termo “photographie”.

    Gostou da história dos pioneiros da fotografia, ou dos daguerreótipos de Francisco? Deixa aqui nos comentários as suas impressões! E não se esqueça de seguir a nossa página no Instagram para mais conteúdos como esse!

  • Diane Arbus

    Diane Arbus

    Conhecida por suas imagens em preto e branco, Diane Arbus construiu suas obras com imagens de pessoas dadas como “incomuns” da sociedade.

    Diane Arbus nasceu em Nova York, em 1923, em uma família de classe alta judia, sendo a segunda de três filhos. Casou-se muito cedo, com o fotógrafo Allan Arbus, com quem aprendeu a gostar de fotografia e começou uma agência, que rendeu diversos trabalhos publicados em grandes revistas de moda e publicidade.

    Foto em preto e branco, retrata Diane Arbus, uma mulher magra de cabelo curto, segurando sua câmera, com o rosto virado levemente para sua direita
    Diane Arbus, Roz Kelly

    Porém, renunciava as imagens que tais revistas mostravam com uma visão de um mundo quase perfeito. Em 1959, deixa de ser assistente do marido, sai das revistas de moda e passa a fotografar imagens menos convencionais com sua câmera Rolleiflex.

    Movida por suas indagações, a fotógrafa cria sua marca ao registrar pessoas marginalizadas pela sociedade, como: travestis, homossexuais, prostitutas, pessoas com problemas psiquiátricos, com deformações físicas, etc. Sua preocupação nunca foi fazer fotos perfeitas, mas sim com o impacto que tais fotos iriam causar na sociedade. Chegou a fotografar para a “The New York Times Magazine” e outras revistas relevantes da década de 1960.

    Sua carreira decolou, mas em contrapartida, sua vida pessoal estava indo de mal a pior. Acabou se separando do marido e entrou em uma forte depressão.

    No final da década de 1960, Arbus havia construído uma carreira respeitada, passando a ensinar fotografia na Parsons School of Design, na cidade de Nova York, e na Rhode Island School of Design, em Providence, Rhode Island.

    Em 1971, aos 48 anos, Diane Arbus tirou a própria vida, devido a depressão que enfrentou em um grande período de sua existência. Suas fotografias até hoje são reverenciadas por fotógrafos de todo o mundo, virando um grande exemplo, que quebrou vários tabus.

    Confira alguns dos trabalhos da fotógrafa:

    Foto em preto e branco, retratando pessoas com deficiência vestidas de fantasias feitas a mão, com máscaras e varinhas, ao ar livre
    Untitle (49), 1970-71, Diane Arbus
    Foto em preto e branco, de um menino sério, usando terno com alguns broches, segurando uma bandeira dos Estados Unidos, e usando um chapéu feito de canudos
    Boy With a Straw Hat Waiting to March in a Pro-War Parade, 1967
    Foto em preto e branco, com três pessoas. Uma menina de maiô, outra rindo olhando para cima, e a outra de pé, com as mãos apoiadas no chão, olhando para trás
    Untitled (6), 1970-71, Diane Arbus
    Foto em preto e branco, retratando um homem, com rolos no cabelo,  segurando um cigarro na mão olhando para a frente
    A Young Man in Curlers at Homem on West 20th Street, 1966, Diane Arbus
    Foto em preto e branco, mostrando um homem anão, em um quarto sentado na cama, sem camisa, com uma toalha na cintura e um chapéu na cabeça. O homem também tem um bigode e apoia o cotovelo esquerdo na cabeceira da cama enquanto sorri olhando para a frente
    Mexican Dwarf in his Hotel Room, 1970, Diane Arbus
    Foto em preto e branco, retratando um menino com uma camiseta e um macacão, olhando para a frente com uma granada na mão em um parque
    Child with Toy Hand Grenade in Central Park, 1962, Diane Arbus
    Foto em preto e branco, dentro de uma casa, na sala, com um casal idoso, olhando para um homem gigante
    Jewish Giant at Home with his Parents in the Bronx, 1970, Diane Arbus
    Foto em preto e branco, mostrando duas meninas gêmeas, de vestidos iguais e uma tiara na cabeça. A da direita sorri, a da esquerda está com o rosto fechado
    Identical Twins, 1967, Diane Arbus
    Foto em preto e branco, retratando um homem nu, em um quarto, com seu órgão genital escondido entre as pernas
    A Naked Man Being a Woman, 1968, Diane Arbus
    Foto em preto e branco, com um homem olhando para a câmera, sem camisa, com o corpo todo tatuado
    Tattooed Man at a Carnival, 1970, Diane Arbus
    #galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

    Links, Referências e Créditos

    • https://blog.emania.com.br/mulheres-na-fotografia-diane-
    • arbus/https://fhox.com.br/blogs/excentrica-fotografia-de-diane-
    • arbus/https://www.sleek-mag.com/article/diane-arbus-best-photographs/

    Como citar essa postagem

    COSTA, Clara. Diane Arbus. Cultura Fotográfica. Publicado em: 12 de ago. de 2020. Disponível em: https://culturafotografica.com.br/galeria-diane-arbus/. Acessado em: [informar data].

     
     

     

  • Cores e círculo cromático

    As cores tem o poder de despertar emoções de diversos tipos nas pessoas. Pode causar tristeza, alegria, alívio. O uso pensado de cores na fotografia é capaz de dar diferentes impressões a uma imagem.

    As cores tem o poder de despertar emoções nas pessoas. Podem acalmar ou  até estimular. Cores fortes, por exemplo, atraem a atenção; o vermelho simboliza fogo e perigo; tons frios, como o azul, tem um efeito relaxante. O uso pensado de cores na fotografia é capaz de dar diferentes impressões a uma imagem.

    Uma muro verde, com um outdoor em cima, fazendo propaganda ao novo Ford Torino, de 1974. Em frente ao muro, há um carro como o da propaganda, encostado na calçada, também num tom esverdeado.
    Sem título, c. 1974 | William Eggleston
    Os tons se complementam ou se chocam. A mistura deles não é uma questão de certo e errado, uma vez que a fotografia é uma forma de arte, mas é fato que algumas cores combinam melhor com outras. A título de exemplo, preto e branco são “cores” neutras, que podem combinar com diversas nuanças sem criar um choque cromático. 
    São muitas combinações possíveis. Como saber? Por meio do círculo cromático. Ele é formado por 12 cores: 3 primárias, 3 secundárias e 6 terciárias. As primárias são o amarelo, o azul e o vermelho. As secundárias são o resultado da combinação das primárias, ou seja, verde, púrpura e laranja. As terciárias, por sua vez, são resultado da combinação entre as primárias e as secundárias. Vale ressaltar que cada raio compreende infinitas nuanças de uma mesma cor.
    o círculo cromático com suas doze cores
    Círculo cromático | Autor desconhecido
    William Eggleston é um fotógrafo americano, natural de Memphis, Tennessee. Foi um dos pioneiros da fotografia de cores, considerado por muitos o “pai” desse gênero.
    uma espécie de estabelecimento em construção na cor rosa, com as paredes internas em amarelo. Do lado de fora, o piso tem quadrados pintados em azul.
    Sem título, c. 1983-86 | William Eggleston
    Na foto acima, podemos ver que ele trabalha com a composição de cores. Com base na triangulação, ele combina azul, rosa e amarelo. São tons claros, que passam um sentimento relaxante para quem observa a imagem.
    Que tal praticar? Pegue sua câmera, tente observar as cores do dia-a-dia com mais atenção e pratique! Compartilhe suas fotos com a gente, usando a tag #fotografetododia!

    Referências

    • HEDGECOE, John. O Novo Manual de Fotografia – o Guia Completo Para Todos Os Formatos. 4ª ed. São Paulo: Senac, 2013.
  • Alberto Korda

    Alberto Korda

    Conheça mais do fotógrafo consagrado por seu icônico retrato de Che Guevara na #galeria dessa semana!
     

     

    É bastante provável que você já tenha visto a foto que estampa a chamada desta #galeria por aí, em algum folheto, bandeira, pichação, camiseta, adesivo… O retrato de Che Guevara, tirado quase por acaso no dia 5 de março de 1960, durante uma cerimônia em memória às vítimas da explosão de um barco que levava armamentos para a Revolução Cubana, enquanto Korda fazia fotografias para o jornal Revolución. A imagem só se tornou um “viral” em 1968, após o assassinato de Guevara. Foi quando o editor italiano Giacomo Feltrinelli a transformou em cartazes distribuídos pelas ruas européias. 

    Alberto Korda é visto segurando uma câmera Nikon com as mãos, com o olhar fixado na lente que o fotografa. Veste blusa de botões e um relógio no pulso esquerdo. Olheiras embaixo dos olhos, rugas em sua testa, cabelos ralos e barba grisalha indicam sua idade já avançada. O fotógrafo tem a sobrancelha direita arqueada.
    Autor Desconhecido. Retrato de Alberto Korda

    Lembrado hoje como o responsável por aquela que é possivelmente a foto mais reproduzida da história, Alberto Korda nasceu em Havana, capital de Cuba, em 1928, e começou a trabalhar com fotografia fazendo registros de casamentos, aniversários e batizados. Não escondeu o fato de ter começado a trabalhar com fotografia de moda e publicidade para conhecer mulheres bonitas. Na verdade, o plano parece ter dado certo já que foi casado com uma modelo. Mas foi após se deparar com uma menina pobre fazendo de um pedaço de madeira a sua boneca que decidiu se aliar à ideologia socialista que dizia lutar contra aquele tipo de desigualdade, tornando-se o fotógrafo pessoal de Fidel Castro.  Trabalhando para o então presidente de Cuba, Korda buscou mostrá-lo em momentos de intimidade e simpatia, humanizando-o e assim, buscando desconstruir a imagem autoritária que o líder tinha nos demais países.

    A modelo Norka é vista ao lado esquerdo da imagem, voltada para o lado direito, com a coluna jogada para trás e o olhar baixo acompanhando a inclinação do pescoço. Seu vestido é de renda branca. No cenário há uma bancada escura com dois jarros de vidro sobre ela e ao fundo, uma parede de tijolos brancos com um candelabro fixado.
    Alberto Korda. Norka, 1956
    Uma mulher usando vestido preto com bolinhas brancas, brincos e luvas brancas aparece segurando um cigarro com os dedos da mão direita. Está soprando fumaça pela boca e seu olhar, com ares de desafio, está voltado para baixo, encara a roleta de um jogo de azar. À sua frente é mostrado, parcialmente e à esquerda da imagem, um homem trajando terno e a encarando. Ao fundo, outro homem trajando terno observa ambos. É possível ver que há outras pessoas no ambiente e um lustre pendendo do teto do local.
    Alberto Korda. Capa do ‘Diario de la Marina’. 1958.
    Uma menina é vista segurando um pedaço de madeira como se fosse uma boneca.Seu vestido é simples e tanto o pano quanto seu rosto aparecem sujos. A menina encara a câmera com expressão triste e é possível ver lágrimas em seus olhos.
    Alberto Korda. A Menina com a Boneca de Madeira, 1958
    Um homem com roupas simples e chapéu é visto sentado no topo de um poste de luz. Abaixo dele há uma aglomeração de pessoas que comemoram o aniversário da Revolução Cubana.
    Alberto Korda. El Quijote de La Farola, 26 de julho de 1959
    Fidel Castro é visto usando camisa de botão, casaco e boné olhando para uma criança em um carrinho de bebê. Uma mulher é vista parcialmente à esquerda da imagem sorrindo e segurando o carrinho e outras pessoas são vistas no ambiente, dentre as quais um policial sorrindo enquanto olha Fidel Castro. A cena se passa no Central Park na cidade de Nova York.
    Alberto Korda. No Zoológico no Bronx , New York. 24 de Abril de 1959.
    Descrição: Fidel Castro é visto sorridente em uma sala com várias mulheres, estrelas da rádio em Nova York.
    Alberto Korda. Fidel Castro e as rainhas da rádio em Nova York. 22 de Abril de 1959
    Fidel Castro é visto discursando em um ponto elevado de um salão em forma de cúpula. À sua frente e ao redor há diversas pessoas, majoritariamente homens.
    Alberto Korda. Fidel Castro discursando no Central Park, New York. 24 de Abril de 1959
    Homens e mulheres são vistos em uma rua protestando contra a visita de Fidel Castro nos Estados Unidos. Seguram cartazes onde lê-se, em tradução livre: "Nós não gostamos de barbas / Barbeiros da América" e "Fidel Castro está traindo o povo de Cuba para Moscou!"
    Alberto Korda. Protestando contra a visita de Fidel Castro aos E.U.A, Washington. 16 de Abril de 1959.
    Homens e mulheres são vistos em uma rua segurando bandeiras da República Dominicana indicando sua nacionalidade. Trata-se de um ato de apoio à visita de Fidel Castro aos Estados Unidos.
    Alberto Korda. Dominicanos exilados apoiando a visita de Fidel Castro aos E.U.A, Washington. 16 de Abril de 1959.
    Manifestantes pró-cuba são vistos em uma rua. O ângulo indica que a imagem foi tirado de um ponto alto e provavelmente distante. É possível ver a multidão concentrada na parte superior da imagem enquanto na inferior há policiais. Um dos quais está com os braços estendidos e traz um bastão na mão direita, provavelmente tentando conter os manifestantes.
    Alberto Korda. Manifestantes pró-Cuba no Harlem, Nova York. Setembro de 1960.
    Che Guevara é visto contra um fundo branco usando um casaco e sua boina tradicional com os cabelos compridos e bagunçados surgindo debaixo dela. Seu olhar está voltado ao horizonte ao lado esquerdo na imagem. É possível ver um outro homem de perfil parcialmente ao lado esquerdo da imagem e uma planta ao lado direito.
    Alberto Korda. El Guerrillero Heroico (versão sem corte). 1960.
    Uma garota é vista em posição militar, vestindo camisa e boina segurando um rifle com a mão esquerda. Seu olhar está voltado para o lado direito da imagem e sua expressão é séria.
    Alberto Korda. A Miliciana. 1962.

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    Referências:

    PALMA, Tiago. Como foi tirada a icónica (e influente) foto de Che Guevara. Observador, Lisboa, 09 de 0ut. de 2017. Disponível em <https://observador.pt/2017/10/09/como-foi-tirada-a-iconica-e-influente-foto-de-che-guevara/>. Acesso em: 28 de abr. de 2020

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