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Legenda: pôster do filme, 2017 Descrição: uma mulher posa ao lado de uma câmera gigante antiga com um cabo na mão e sorrindo para frente. Na parte de cima está escrito o nome do documentário. |
Links, Referências e Créditos
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Legenda: pôster do filme, 2017 Descrição: uma mulher posa ao lado de uma câmera gigante antiga com um cabo na mão e sorrindo para frente. Na parte de cima está escrito o nome do documentário. |
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Cena do episódio Cláudia Andujar, da série Inhotim – Arte Presente |
Quando se estabeleceu em São Paulo, Andujar trabalhou como fotógrafa para as revistas Cláudia, Life e Realidade. Essa última lhe rendeu a experiência de imergir na floresta Amazônica. O que se seguiu foi o divisor de águas da carreira de Andujar. Com o apoio de bolsas da Fundação Guggenheim e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, passou a conviver e fotografar o povo Yanomami nos anos que se seguiram. O resultado foi uma vasta e consagrada produção fotográfica revelando aspectos da cultura, espiritualidade e conflitos em torno desse grupo indígena. Quanto mais se envolveu com eles, mais passou a defender seus direitos, constantemente ameaçados pela exploração por homens brancos da região em busca de minérios. Muitos Yanomami morreram em decorrência de doenças oriundas da presença de homens brancos e por conflitos violentos, com a ocorrência de invasões seguidas por assassinatos.
As imagens produzidas por Andujar são encantadoras e impressionantes, sendo o mais curioso o fato dela nunca ter feito um curso de fotografia. Ainda assim, é visível um cuidado técnico e estético com suas imagens, como o uso de longa e dupla exposição em registros de rituais, como meio para transmitir a espiritualidade envolvida naqueles momentos, ou o truque revelado no episódio dedicado à criação de sua galeria na série Inhotim – Arte presente, de 2018, em que, para conseguir o desfoque lateral de muitas das fotografias, ela revela que usava vaselina diretamente sobre a lente de sua câmera.
Há universos iconográficos dentro da vasta coleção de fotografias, presentes na galeria, como a série “Marcados”, que constitui-se por retratos de indígenas olhando diretamente para a câmera, com um número de identificação em placa preta pendurado em seus pescoços. Trata-se do meio encontrado para numerar e saber quais indígenas já haviam sido vacinados durante as expedições de médicos às aldeias em decorrência de uma epidemia que se alastrou entre eles na época em que eram feitas construções de estradas em seu território, nos anos 80. No jogo de sentidos que se estabelece através das imagens, a série Marcados ganha outras proporções ao ter em mente que aquelas eram pessoas que estavam marcadas para morrer ao ter sua segurança e sua história ameaçados por ações de homens brancos que jamais se preocuparam com toda uma comunidade indígena, tendo em vista o progresso e a economia. Ironicamente, a palavra “yanomami” significa “ser humano”, mas nas fotografias de Andujar, o que vemos são pessoas desprovidas de sua humanidade, ao serem reduzidas a números. São marcados para morrer, assim como os parentes judeus de Andujar que, ao final da Segunda Guerra Mundial, carregavam em seus ombros a estrela de Davi como identificação, obrigados a viverem em guetos e posteriormente, confinados em campos de concentração.
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Cláudia Andujar. Série Marcados. |
A morte é ainda o principal mote para compreender a recepção dos Yanomami à obra de Andujar quando, no melhor momento do episódio, são convidados a irem ao Inhotim, um espaço que, apesar de belo e relevante para a arte contemporânea, pouco, ou melhor, nada tem a ver com a vida e cultura de povos indígenas. É curioso ver no episódio o momento em que os Yanomami olham as fotografias, com expressões que por vezes parecem muito semelhantes à dos demais visitantes do Inhotim, mas em outros, parecem tão diferentes, pois identificam rituais, posam diante de sua própria memória e até estranham a forma como um branco – no caso, Andujar – os representou, como quando o pajé questiona o por quê de haverem fotos de mãos e pés, como se a fotógrafa quisesse saber como são seus membros, como se pudessem ser algo muito diferente do usual.
Acontece que muitas das pessoas mostradas nas fotografias já estão mortas, o que muda por completo a relação do Yanomami com as fotografias. O pajé Davi Kopenawa deixa claro que não reconhece muitas das pessoas que estão ali representadas, algumas por serem de outras tribos, outras por já terem morrido a muito tempo. Os nomes dos indígenas não consta, como observa uma índia Yanomami a seu lado quando observam uma das imagens, o que parece apenas dificultar o seu reconhecimento. Um outro indígena, que não foi identificado no episódio, explica com um smartphone na mão que não há problema em fazer registros fotográficos de seus parentes e amigos enquanto sabe que aquela pessoa ainda está viva e que esteve presente naquele lugar, mas em caso de falecimento, não hesitaria em deletar tais imagens, explicando que não devem ser preservadas quando são tudo o que restou da existência daquela pessoa.
O pajé ainda comenta sobre a fotógrafa ter feito registros das mãos e pés dos Yanomami, sem que seja possível indicar a quem pertencem tais partes do corpo, e comenta, em tom de brincadeira, que irá fotografar as mãos dela também. Depois, em uma cena ainda mais incômoda, em que está sentado diante de funcionários responsáveis pela galeria e com Claudia Andujar a seu lado, revela que, diferente deles e daqueles que visitam a galeria, olhando para as fotos com interesse e achando-as bonitas, olhar para pessoas que conheceu e que sabe já estarem mortas o entristece, mas completa afirmando conhecer o trabalho de Andujar, a quem chama de Napayama, revelando respeito a ela por seu envolvimento e luta por seu povo.
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William Gomes. Yanomami visita galeria com fotografias de Cláudia Andujar. |
O episódio segue com as impressões de Kopenawa sobre o próprio museu, em que, não o vê como local de preservação, mas como um local que foi devastado e replantado com árvores que não reconhece como brasileiras, culminando na afirmação de que os verdadeiros responsáveis pela preservação da flora são eles, os indígenas. Há ainda uma discussão sobre a arte indígena, os desenhos feitos pelos próprios Yanomami após serem apresentados ao papel e ao pincel atômico por Andujar e que seriam, portanto, representativos dos seus próprios grafismos e formas de produzir representações em imagens. Há também explicações sobre o envolvimento da fotógrafa com o ativismo para salvar a vida daquele povo durante a ditadura militar.
É interessante perceber que muitas vezes, através de outras culturas, diferentes visões sobre um assunto podem ser conhecidas. Enquanto nos apegamos às imagens fotográficas para lembrarmos de nossa vida, daqueles que já se foram e até para expô-las em espaços como museus, o povo Yanomami não vê sentido em conservar a existência de alguém querido que já não habita entre eles. O episódio Claudia Andujar é o 4º da série Inhotim – Arte Presente, que está disponível na Netflix.
E aí? Gostou de conhecer um pouco mais sobre a obra de Cláudia Andujar e sua relação com os Yanomami? Conta pra gente aqui nos comentários o que achou da dica de episódio de hoje! Nos siga também no Instagram.
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Legenda: capa da revista Zum edição #18 Descrição: colagem de várias fotos de pessoas e de paisagens naturais com o nome da revista escrito na parte superior esquerda. |
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Legenda: print da tela do computador mostrando a edição online da revista. Descrição: revista aberta mostrando uma fotografia forma por colagem. |
Não me lembro quando, onde, e muito menos por que assisti pela primeira vez “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, mas sei que esse filme me marcou de uma maneira indizível – embora ironicamente eu esteja escrevendo tentando colocar tal sentimento em palavras. A história de uma jovem que, devido a um equivocado diagnóstico de doença cardíaca, cresce longe do convívio com outras crianças e constrói para si um mundo próprio, aprendendo também a encontrar prazeres em coisas simples da vida, talvez até quase imperceptíveis aos outros em suas vivências cotidianas. De relato biográfico, para fábula sobre fazer boas ações sem esperar nada em troca, para um romance açucarado, o filme francês de 2001, dirigido por Jean Pierre Jeunet, foi um sucesso de público e crítica, tendo sido indicado ao Oscar de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, e outros. Com uma personagem sensível aos pequenos detalhes ao seu redor, uma direção de arte marcada por uma paleta de cores de verdes e vermelhos contrastante, e uma história que pouco a pouco vai nos conquistando, gerando identificação e choque ao notar como deixamos passar o dia sem notar suas pequenas maravilhas, o filme tornou-se uma referência cult, tendo uma boa quantidade de fãs e recentemente, adaptado para um musical na Broadway. Mas é a fotografia – e aqui não me refiro à cinematografia, um dos destaques mencionados, mas à imagem fotográfica, sua materialidade e seu poder de carregar afetos, que me rouba a atenção e me motiva a escrever esse texto. Acontece que quando criança, Amélie ganha de presente de sua mãe uma câmera, mas um vizinho, agindo de má fé, faz com que ela, após fotografar a tarde toda e presenciar um acidente de carro, acredite que a máquina causava acidentes. A fotografia volta a marcar presença ao longo do filme e mostra-se relevante uma vez que um dos principais eixos da narrativa gira em torno de um álbum de fotografias misterioso.
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Cena de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001). O curioso álbum de fotografias desperta o interesse de Amélie e muda seu destino. |
Um dia, Amélie se depara com um homem que catava pedaços rasgados de fotografias do chão de uma cabine fotográfica. Ela se apaixona por ele ali mesmo, sem jamais ter o conhecido ou sequer falado com ele. Quando o jovem sai correndo tentando parar um homem que esqueceu alguma coisa, ela vai atrás e acaba pegando uma mala que cai da bicicleta do rapaz desconhecido. O que há dentro da mala muda seu destino que, até então, parecia ter seu sentido em fazer pequenos gestos de bondade aos outros, sem no entanto mudar a solidão de Amélie, que cultivava uma relação de pouca comunicação com o pai, que por sua vez, recusava-se a viver a vida e viajar após a morte da esposa.
O álbum desperta o fascínio de Amélie por possuir uma vasta coleção de fotografias de estranhos que haviam sido descartadas, rasgadas, e ali estavam coladas e catalogadas. Há ali fotografias de um homem misterioso, que surgia diversas vezes, sempre com a mesma expressão. É interessante como em certo momento, ao conversar com o velho pintor Raymond sobre quem poderia ser o sujeito, Amelie chega à conclusão que só poderia ser um morto que manda sua imagem vinda do além temendo cair em esquecimento pelos vivos, o que parece remeter ao pensamento de que a fotografia seria uma maneira de superar a própria ação do tempo e da morte, mantendo congelado um momento da história para a eternidade.
Ao mesmo tempo que Amélie quer descobrir a identidade do estranho, inicia um plano para conhecer seu amado, em que a fotografia faz parte crucial para isso, uma vez que é através dela que começa a comunicar-se com ele, sempre disfarçada e segurando mensagens escritas para que possa vê-lo em um determinado local e horário. Além disso, Amélie busca fazer com que o pai viaje pelo mundo e aproveite a vida, contando para isso com a ajuda de uma amiga aeromoça que leva consigo o querido anão de jardim do Sr. Poulain, enviando para a sua casa fotos do gnomo em pontos turísticos ao redor do mundo. No final, o médico aposentado que não queria sair de casa termina por fazer as malas e tomar um táxi em direção ao aeroporto internacional.
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Cena de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001). O Sr. Poulain recebe em casa fotos de seu anão de jardim viajando o mundo. |
É curioso como, não sendo um filme cujo assunto seja a fotografia, ela esteja presente de forma tão marcante. É mais um dos detalhes fabulosos do icônico filme francês que ainda consegue me emocionar ao assisti-lo pelo que acredito ser a 10ª vez. Não espero convencer nenhum leitor a assistir a esse filme com grandes expectativas que se espera de uma grande produção mainstream hollywoodiana. Sugiro que assista despretensiosamente, mas com o coração aberto. Trata-se de um filme feito de sutilezas, como o próprio olhar da personagem que lhe dá nome antevê, onde até mesmo uma fotografia sem graça rasgada pode levar a uma pequena reviravolta do destino.
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Um casal de ladrões rouba uma loja de antiguidades e, entre falsos castiçais do Luís XIV e falsos vasos da dinastia Ming, um único artefato se mostra de valor: uma câmera Polaroid antiga cujas fotos mostram o futuro imediato, mais especificamente cinco minutos a frente. O enredo pertence ao episódio 10 da segunda temporada de “Twilight Zone”, série antológica que foi ao ar entre 1959 e 1964, veiculada aqui no Brasil com o título “Além da Imaginação”. A série foi uma das primeiras a utilizar a ficção científica, a fantasia e o terror como metáfora para questões sociais e crítica moral, por meio de episódios que sempre tinham uma reviravolta. Ou seja, essa série é muito “Black Mirror”, ou melhor, “Black Mirror” é muito “Twilight Zone”.
The Twilight Zone T02E10 – A Most Unusual Camera |
Entre os objetos de crítica da série, a evolução da tecnologia parece ser a maior fonte de desconfiança quanto a ser uma ameaça à democracia e às relações sociais, atributo comum em narrativas a partir da metade do século XX, especialmente no contexto de corrida espacial. O episódio não é exatamente reflexo dessa desconfiança tecnológica, mas, ao utilizar a tecnologia como uma ferramenta da ganância humana, a câmera, como tantos outros aparatos tecnológicos exibidos na série, é concebida, não como um elemento cotidiano, mas como algo exótico e cujo funcionamento é praticamente autônomo. Nesse quesito, percebe-se que não é à toa que o episódio se chama “A Most Unusual Camera” (Uma Câmera muito Incomum), já que a câmera em questão subverte toda a lógica conhecida sobre o processo fotográfico de registrar em uma superfície fotossensível a imagem resultante da luz sobre os corpos.
The Twilight Zone T02E10 – A Most Unusual Camera |
Bom, depois de descobrir o potencial da câmera, o casal de ladrões junto com o irmão da mulher, fugido da prisão, dão a ela uma função que condiz com a condição criminosa dos personagens: eles passam a tirar fotos do placar em corridas de cavalo, antes da corrida, apostando sempre no cavalo ganhador. Após descobrirem que a câmera possui uma inscrição em francês que diz “Dix a la Propriétaire”, que significa “dez ao proprietário”, indicando que a câmera só tira dez fotografias, é desencadeada uma briga pela posse do aparato (e do dinheiro conseguido com o seu uso) que leva o episódio a terminar com todos os personagens mortos. Acredito que hoje em dia, as narrativas que utilizam a câmera como o motor de tragédias já estejam saturadas. Além de fotografias que mostram o futuro, posso citar também as que mostram fantasmas, as que mostram a morte do fotografado, as que condenam o fotografado à uma série de infortúnios ou mesmo à morte. Porém, a melhor parte de assistir a esse episódio é conseguir reconhecer quantas dessas histórias se inspiraram na série. A série, aliás, é origem de várias referências comuns da cultura pop.
Além disso, a despeito da saturação da utilização da fantasia em torno da câmera, acho que essa maneira de representar a fotografia é, na verdade, muito realista. Os aborígenes estadunidenses, por exemplo, acreditavam que a fotografia podia roubar as suas almas. Em outro momento da história da fotografia, houve tentativas de se obter uma fotografia da alma, influenciadas tanto por razões científicas quanto religiosas. Alguns manuais até ensinavam a fotografar a alma, alguns fotógrafos clamavam ter realizado o feito, mas, de maneira geral, essas fotografias se tratavam de efeitos de dupla exposição, superexposição ou do movimento em uma fotografia com uma velocidade muito longa.
The Twilight Zone T02E10 – A Most Unusual Camera |
É um filme de suspense e drama sul-coreano de 2019 com direção de Bong Joon-ho e cinematografia de Kyung-pyo Hong. Parasita foi uma das grandes surpresas do Oscar 2020, ninguém esperava que um filme não falado em inglês pudesse ganhar a principal premiação, mas ele superou todas as expectativas e além do prêmio de melhor filme também ganhou como melhor diretor, roteiro original e filme internacional.
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Pôster do Filme |
O filme retrata a vida precária da família Kim que é composta por quatro integrantes. O pai (Ki-taek), a mãe (Chung-Sook), a filha (Ki-Jung) e o filho (Ki-Woo). Eles vivem em uma espécie de porão muito sujo e apertado e enfrentam problemas financeiros já que todos estão desempregados. A história começa a se desenrolar quando, por uma indicação de um amigo, Ki-Woo começa a dar aulas de inglês para a filha dos Park, uma família de classe alta. Encantados com a luxuosa vida deles, os Kim pensam em um plano para entrar no âmbito familiar da rica família, e ao decorrer do filme, todos eles conseguem um espaço ao redor da família burguesa.
O filme carrega uma forte crítica ao gigantesco abismo social que há entre as parcelas mais ricas e mais pobres da sociedade, que é percebida durante toda a narrativa. A direção cria metáforas visuais que completam a mensagem transmitida pelo roteiro. A começar pelo usa das linhas, que aparecem sempre entre os personagens mais ricos e mais pobres para simbolizar a segregação que ocorre entre eles e como eles parecem não pertencer ao mesmo lugar. Outro artifício fotográfico é a variação dos ângulos da câmera. Os Kim quase sempre aparecem em plongée enquanto os Parks aparecem em contra plongée.
A iluminação também desempenha um papel importante nas metáforas visuais. A casa dos Kim sempre está como pouca iluminação, as cenas que se passam lá sempre são cheias de sombras, já a dos Park sempre está bem iluminada, e o diretor fez questão de gravar todas as cenas diurnas na casa com iluminação natural, já que a luz do sol é citada na história como um fator motivante para a família dos Kim.
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Cena do Filme |
Nessa cena podemos ver a importância da luz do sol na narrativa, quando Ki-Woo entra na casa dos Park pela primeira vez a câmera o acompanha subindo as escadas em contraluz, e com isso podemos perceber a enorme incidência de luz no lugar.
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Cena do Filme |
Já nessa cena vemos claramente a alça da geladeira formando uma linha imaginária separando Ki-Woo de sua chefe.
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Cena do Filme |
E aqui podemos ver o ângulo da câmera em plongée, que diminui o personagem, e o efeito ainda é maximizado já que ele está abaixo do nível do chão.
Parasita é um filme excelente que leva o espectador a refletir sobre o funcionamento da sociedade em que vivemos. Ele consegue prender muito bem a atenção, faz você torcer contra ou a favor dos personagens de uma maneira brilhante do início ao fim o filme surpreende seja pela bela fotografia, ou pela história cheia de plot twists.
HELENA, Beatriz. Parasita. Cultura Fotográfica. Publicado em: 18 de dez. de 2021. Disponível em: https://culturafotografica.com.br/parasita/. Acessado em: [informar data].
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Legenda:Susan Sontag em 1993, Alen Macweeney/Corbis/Getty Images
Descrição: uma mulher encara a câmera enquanto se encosta no que parece ser uma porta.
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