Categoria: Colunas

* Categoria de hierarquia superior.

  • Imagens do invisível: sentidos e sentimentos do rural-urbano-rural do Rio de Janeiro através de retratos fotográficos compartilhados.

    Tese publicada no Programa EICOS – Psicossociologia de Comunidade e Ecologia Social – UFRJ.

    A produção de imagens fotográficas implica na compreensão de que a fotografia é um dispositivo de  produção de sentidos e de categorias sociais que contêm elementos de poder, sendo assim, os processos de suas construções e elaborações também podem ser lugares apropriados aos exercícios de contra-poder. Nesta pesquisa, os retratos fotográficos, produzidos de forma compartilhada com os sujeitos da pesquisa, formam o caminho para uma cartografia de identidades entre agricultores e agricultoras da Região Metropolitana do Rio de Janeiro em um território marcado pela fronteira fluida entre o rural e o urbano. As reflexões acerca da produção da imagem, bem como das dinâmicas identitárias estudadas, foram produzidas à luz da teoria pós-colonial, especificamente a partir da sociologia das ausências e das emergências (Santos, 2006). Esta pesquisa também objetivou refletir sobre o processo de produção de retratos fotográficos de forma compartilhada como uma ferramenta da pesquisa participativa. As cinco situações de campo relatadas e analisadas mostram diferentes dinâmicas do compartilhamento do ato fotográfico e apontam para diferentes relações dos sujeitos com a câmera, e com a postura da pesquisadora neste diálogo mediado pela fotografia e pela representação através da imagem. A fotografia se apresentou como uma linguagem potente na discussão sobre as dinâmicas identitárias entre os sujeitos, tanto como um meio de aproximação com o campo quanto como uma fonte de dados para as análises que se sucederam. A fotografia nesta pesquisa também cumpre o papel de criar espaço para a visibilidade destas identidades em um movimento de transposição para o discurso imagético das narrativas orais captadas no campo, bem como para a reflexão sobre as possibilidades da forma de narrativa dentro do campo da contra-hegemonia.

    Autora

    Cecília Moreyra de Figueiredo (https://tinyurl.com/5dmr5per | @cissafoto)

    Orientadora

    Samira Lima da Costa (http://lattes.cnpq.br/1253895144833105)

    Local de publicação

    Programa EICOS – Psicossociologia de Comunidade e Ecologia Social – UFRJ, .

    Acesse a publicação completa em http://pos.eicos.psicologia.ufrj.br/wp-content/uploads/2017_DOUT_Cecilia_Moreyra_de_Figueiredo.pdf.


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  • Processo Seletivo de Estudantes Extensionistas

    Cultura Fotográfica publica convocatória que regerá seleção de estudantes extensionistas.

    Processo seletivo de Estudantes Extensionistas. Oportunidade exclusiva para estudantes da UFOP.

    O Prof. Dr. Flávio Pinto Valle torna pública a convocatória que regerá o processo de seleção de estudantes para participação, sob sua orientação, no programa de extensão Cultura Fotográfica.

    Endereço de publicação da convocatória

    https://tinyurl.com/k7t4mvtv

    Prazo para envio de inscrições

    Até 9 de agosto

    Quantidade de vagas por modalidade de participação

    Bolsista: 4 vagas;

    Voluntária(o): 4 vagas.

    Valor da Inscrição

    Gratuita

    Endereço para envio de inscrições

    https://forms.gle/oWmhH15dDpyvjVcKA

    Email para contato: flavio.valle@ufop.edu.br


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  • Processo Seletivo para Professor Substituto

    UFOP publica edital que regerá seleção simplificada para professor substituto de Fotografia / Fotojornalismo.

    A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) torna público o edital PROGEP 50/2021 que regerá o processo seletivo simplificado para contratação de professor substituto para atuar na área de Comunicação / Comunicação Visual, subárea Fotografia / Fotojornalismo.

    Endereço de publicação do edital

    https://www.concurso.ufop.br/editais/professor-substituto/edital-progep-502021

    Prazo para envio de inscrições

    13 de agosto de 2021

    Valor da Inscrição

    R$85,00

    Email para contato: dejor@ufop.edu.br


    Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Flávio Pinto Valle, através do formulário Divulgue sua Chamada de Trabalhos!. Resposta número 1.

  • Sobre água-viva e outros Seres-imagens

    Vídeo-ensaio publicado em Prêmio Arte Salva (Edital FEC 2020/02) – SECULT MG.

    No vídeo-ensaio “Sobre água-viva e outros seres-imagens” a fotógrafa artista Paula Huven produz uma narrativa visual experimental, poética e filosófica, tecendo uma trama entre sua fala e imagens de sua produção fotográfica mais recente. As séries Natureza Secreta (2017); Folhada (2018); Água Viva (2019); Napë woreri pë / Espíritos Forasteiros (2019); Ver o mistério do ver (2020) e Impermanências (2020) presentes no vídeo-ensaio são obras que trazem à superfície as relações entre o visível e o invisível, o material e o imaterial, o corpo e o espírito. Estas outras camadas da investigação da artista são comentadas, de forma simples e apreensível pelo público geral, buscando estabelecer instigações poéticas sobre as relações entre as imagens, a magia e a natureza, compreendendo a magia como a capacidade de se abrir e a ouvir profundamente essas forças invisíveis da natureza – o que, no entendimento da artista, é urgente nos tempos atuais.

    Autora

    Paula Huven (http://lattes.cnpq.br/9740073386797462 | @paula_huven)

    Orientador(a)

    Elisa Campos, https://vimeo.com/564797565

    Local de publicação

    Prêmio Arte Salva (Edital FEC 2020/02)- SECULT MG

    Acesse a publicação completa em https://vimeo.com/564797565.


    Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Paula Huven, através do formulário Divulgue suas publicações!. Resposta número 5.

  • Zonas de obscuridade: O olhar de Alice Martins

    A fotojornalista brasileira, registra os cotidianos das pessoas que convivem com os conflitos armados no oriente médio.
     

    Essas fotografias foram realizadas em locais marcados pelas guerras. O que acontece nessas ruas, como as crianças são educadas, todos os cidadãos pegam em armas? Essas são algumas perguntas instigadas pelos registros de Alice Martins.

    Uma hora dourada empoeirada. Alice Martins, 2019.


    Alice é uma das poucas mulheres que registraram os conflitos armados na Síria, que tiveram início em de 2012. Dadas tantas notícias de conflitos, migrações, bombardeios, etc no oriente médio, cenas do cotidiano tornam-se obscuras e o que é “comum” passa a ser extraordinário,
     
    Entre ruas, ruínas e casas, a vida acontece. Observamos a fotografia abaixo e nos recordamos dos rostos e da atmosfera de ir à feira. Na próxima fotografia, o garotinho com algodão doce passa por uma parede mal acabada ou bombardeada. O vestido de noiva atrás abandonado, ou perdido, serve para à curiosidade, posto o lugar que ocupa.
     
     

    Mulheres fazendo compras na cidade de Raqqa. Alice Martins, 2019.


     

    Menino desabrigado pela guerra na Síria. Alice Martins, 2019.

    Vestido pendurado fora de uma casa na Medina de Tânger. Alice Martins, 2017.
     
     
    #galeria é uma coluna de caráter informativo. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, histórica, política ou social, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer outras postagens desta coluna? É só seguir este link.
     

    Links, Referências e Créditos

     

    • http://www.confoto.art.br/fotografia/fotoclubes/amazonas/item/49-palestra-com-a-fotojornalista-ga%C3%BAcha-alice-martins.html
    • https://www.instagram.com/martinsalicea/
    • http://www.confoto.art.br/fotografia/fotoclubes/amazonas/item/49-palestra-com-a-fotojornalista-ga%C3%BAcha-alice-martins.html
    • https://globoplay.globo.com/v/3284277/

  • As Definições de Fotojornalismo e Suas Aplicações No Contexto Contemporâneo

    Artigo em anais congresso publicado em 43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom Nacional 2020).

    Trabalho desenvolvido a partir de inquietações relacionadas às definições do termo
    “fotojornalismo” enquanto representativo de uma área e prática jornalística. O artigo busca
    agrupar, explorar e refletir sobre as definições de fotojornalismo, fotodocumentarismo e foto ilustração, fazendo leituras breves de imagens fotográficas veiculadas por empresas
    jornalísticas, tensionando os conceitos abordados, servindo aos estudantes da área e demais interessados.

    Autor 

    Kaio Moreira Veloso (http://lattes.cnpq.br/5559766356516454 | @ancorandonoespaco)

    Orientador

    Flávio Pinto Valle (http://lattes.cnpq.br/9224069355818051 | @flaviopintovalle)


    Local de publicação

    43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom Nacional 2020), https://www.instagram.com/intercom_oficial/?hl=pt-br.

    Acesse a publicação completa em http://www.intercom.org.br/sis/eventos/2020/resumos/R15-0755-1.pdf.


    Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Kaio Moreira Veloso , através do formulário Divulgue suas publicações!. Resposta número 4.

  • A poesia em “Malandragem”

    .Registro emblemático do fotógrafo German Lorca gera reflexões sobre os diferentes modos de se fotografar

    Uma rua escura e molhada de São Paulo, dois homens e um enquadramento singular. Esses são os principais personagens da famosa fotografia Malandragem, feita por German Lorca em 1949. Tais elementos ao serem unidos com o modo único de fotografar do paulista revelam um registro com um lirismo intrínseco, uma maneira diferente de se fazer poesia. 
    German Lorca
    Como já foi citado na galeria dedicada ao fotógrafo German Lorca, que você também pode acessar aqui no Cultura Fotográfica, São Paulo sempre foi a sua maior inspiração. Ele acompanhou a modernização da capital e outras situações cotidianas de uma forma bem singular. A fotografia naquela época começou a ser usada de uma maneira cada vez menos tradicional. Lorca e outros fotógrafos do fotocineclube Bandeirantes começaram a usar técnicas diferentes para expressar os temas da cidade e do homem moderno, usando a fotografia como um meio de criar ficções.
    A fotografia “Malandragem”, destacada acima, carrega vários elementos que denunciam seu lirismo. O primeiro é demonstrado pelo seu singular enquadramento. Os dois personagens da imagem, que aparentam ser homens vestidos com trajes sociais, estão parados um de frente para o outro com poses parecidas, porém invertidas, em uma espécie de espelhamento. O enquadramento, no entanto, não parece se preocupar em registrá-los por completo e se detém em apenas mostrar os seus pés. 
    Por ser espelhado pelos dois personagens, o posicionamento dos pés, que em uma primeira olhada é o elemento mais forte para entender o que está acontecendo na cena,  sugere uma espécie de tramoia ou talvez um complô. Esse enquadramento pouco detalhista cria uma imediata sensação que elucida muito bem o próprio título da imagem “Malandragem”, como se o registro tivesse sido tirado às escondidas e os segredos dos dois personagens estivessem bem guardados. 
    Um feixe de luz, no entanto, vai de encontro com uma poça d’água que está na rua e reflete a parte de cima dos personagens em uma silhueta um tanto turva. Esse elemento, que sem dúvida alguma foi proposital, instiga uma certa curiosidade, já que temos um vislumbre do que estava sendo tramado, porém sem ter uma resposta exata deixando o caminho livre para a imaginação criar narrativas e ficções.
    Essa habilidade de German Lorca de não revelar tanta informação de imediato, faz com que cada detalhe conte o que está acontecendo em cena. A intenção aqui então não é meramente ilustrativa, é de criar um cenário que comunica com a sua época. “Malandragem” em sua essência fala sobre uma São Paulo escondida nas esquinas, que só pode ser vista à noite. É uma fotografia que te faz adentrar em um imaginário literário de uma capital cheia de suspense e mistérios prontos para serem descobertos. 
    Apesar de conseguir exprimir uma naturalidade, de fato o registro em questão é considerado um pseudo flagrante como várias outras imagens do paulista. Em um bar no cruzamento das ruas Bresser e Almirante Barroso, Lorca posicionou os dois homens e montou a cena da imagem. Porém, esse fato não diminui ou exclui a beleza da obra. O preto e branco, a poça d’água, o espelhamento dos personagens. Cada elemento da imagem parece ter sido tirado de um filme de investigação, ou da releitura de um livro. Contrapondo a fotografia tradicional da época que focava mais no factual e no registro flagrante, Lorca usa de sua arte como uma forma de fazer poesia. 

    Links, Referências e Créditos

  • São Paulo sobre as lentes de German Lorca

    Os grandes e pequenos encontros da maior capital brasileira são assimilados pelo fotógrafo paulista


    O preto e branco era usado por German Lorca para registrar a beleza melancólica e acinzentada de São Paulo. Entre 1940 e 2000, o fotógrafo acompanhou o crescimento da capital. O jeito romântico de flagrar cada cena e o modernismo da época, tornaram essa leitura de São Paulo uma das mais belas no cenário fotográfico brasileiro. Ficam aqui sete imagens para nunca esquecer. 
    German Lorca nasceu em São Paulo, cidade onde viveu até o momento de sua morte. A princípio, o filho de imigrantes espanhóis se formou como contador, mas logo largou essa carreira para focar em sua paixão pela fotografia.  O seu nascimento ocorreu poucos meses depois da Semana da Arte Moderna, em 1922, uma possível influência para a característica modernista em seu trabalho. 
    Sua trajetória de vida foi marcada pela sua entrada no Foto Cine Clube Bandeirantes (FCCB), fotocineclube que experimentou novas técnicas e mudou o modo de fazer fotografia no Brasil. Desde então, Lorca se tornou uma das figuras mais importantes da fotografia contemporânea, chegando a ganhar prêmios como o Prêmio de Colunistas pela revista Meio e Mensagem. 
    German Lorca

    German Lorca

    German Lorca

    German Lorca

    German Lorca

    German Lorca

    Links, Referências e Créditos

  • Imagens em Crise: Construtos de Ambiguidade em Imagens Fotográficas no Instagram

    Dissertação apresentada no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação – Unisinos.

    O presente estudo aborda a fotografia como uma imagem em crise que, em constante (re)construção, tenciona os elementos relativos à sua própria constituição. Alicerçada no conceito de imagem crítica descrita por Georges Didi-Huberman (1998), a imagem em crise surge apoiada em obras fotográficas pregnantes de múltiplos significados e se desenvolve como uma forma (des)construtiva de olhar a imagem fotográfica contemporânea. O corpus desta pesquisa é constituído a partir de fotografias contemporâneas que circulam no Instagram. Tais obras fotográficas são exploradas por meio de três eixos de observação, que expõem os âmbitos de crise da imagem fotográfica dos dias atuais. O primeiro eixo discute a imagem em crise a partir do conceito de fotografia de interface. O referido conceito se estabelece como sendo uma atualização do modo de ser da fotografia, refletindo sobre a sua nova constituição em meio a ambientes nos quais a imagem fotográfica não deve ser pensada considerando apenas o referente dentro do quadro fotográfico, mas sim, articulada a elementos interativos da interface (ou seja, responsáveis por gerar outras noções de imagem). O segundo eixo pensa a crise das imagens através da perspectiva do dispositivo fotográfico, que considera o modo como o Instagram afeta e condiciona, de diferentes formas, a atual conjuntura do fazer fotográfico. O terceiro e último eixo de observação aborda o âmbito memorial e histórico das imagens em crise. Por meio de conceitos tais como da “teia de imaginário”, este eixo provoca reflexões para que se pense a constituição dessas obras fotográficas contemporâneas como diversos fragmentos de um passado que se apresenta sempre atual ao retornar como parte constituinte dessas fotografias. Sendo assim, a imagem em crise se situa como um conceito articulador de diferentes perspectivas que tensiona os construtos de imagem fotográfica contemporâneos em seu constante fluxo (des)construtivo, visando agregar conhecimento para os estudos da imagem.

    Autor

    Rodrigo Mattos (http://lattes.cnpq.br/2863678887059357 | @rodrigomttos)

    Orientador

    Tiago Lopes (http://lattes.cnpq.br/5596822950536203 | @tiagorclopes)

    Local de publicação

    Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação – Unisinos

    Acesse a publicação completa em https://bit.ly/2Zmgmrq.


    Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Rodrigo Mattos, através do formulário Divulgue suas publicações!. Resposta número 3.