Categoria: Galeria

  • Luz à pino nas fotografias de Mustafa Hassona

    A “luz à pino” é o destaque em obras do fotojornalista palestino que registra conflitos na faixa de gaza.


    Mustafa Hassona atua desde 2007 registrando conflitos na Faixa de Gaza, Palestina. Ele trabalhou como freelancer para Agence France Press (AFP), para a Anadolu Agency (AA) e vários outros vários veículos de imprensa internacionais. Também é vencedor de vários prêmios, sendo o mais recente deles o prêmio de narrativa visual da LENSCULTURE  2019.



    Mustafa Hassona.

    A luz de Pino  é uma posição da fonte de luz em relação à cena fotografada. Hassana utiliza esse método de iluminação para direcionar o nosso olhar a experiências específicas de reivindicação na Faixa de Gaza, dentre outras. Dessa maneira, ele revela experiências específicas em meio a um cenário.Importante ressaltar que o autor usa a luz a pino de modo artificial, após realizar o registro, mediante a aplicação de recursos de pós-produção.

    Mustafa Hassona

    Mustafa Hassona


    Mustafa Hassona

    #A galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda segunda-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.



    Links, Referências e Créditos


    https://www.leica-oskar-barnack-award.com/en/series-finalists/2019/mustafa-hassona.htmlLorem ipsum dolor sit amet.


    https://www.all-about-photo.com/photographers/photographer/784/mustafa-hassona

  • Roger Cipó

    Roger Cipó

    Fotógrafo, pesquisador, candomblecista e militante contra os crimes de intolerância religiosa e racismo.

    Roger Cipó nasceu na periferia de Diadema. É um jovem negro apaixonado pela fotografia e um homem de muita fé, por isso juntou o amor pela religião e pela arte de foto e criou nas redes sociais a plataforma Olhar de um Cipó, em que documenta as religiões de matriz africana.

    Roger Cipó

    Suas produções e pesquisas fotográficas focadas em terreiros de candomblé, tem como objetivo estudar as diversas estruturas que baseiam as sociedades afro religiosas de São Paulo, além de divulgar as belezas e riquezas existentes no cotidiano social, cultural e ritualístico das comunidades. Em seu trabalho, as fotos ultrapassam a condição de documentação e assumem o papel de instrumento sensibilizador, propondo reflexão sobre a verdadeira imagem dos cultos afros para assim, quebrar as barreiras do preconceito de quem não os conhece.

    Roger Cipó

    Roger Cipó
    Roger Cipó
    Roger Cipó

    #galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

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    CALIXTO, Vitória. Roger Cipó. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/roger-cipo/>. Publicado em: 22/11/2021. Acessado em: [informar a data].

  • Um olhar sobre Araquém de Alcântara

    Entre o povo e a natureza, fotógrafo se dedica a registrar as belezas do Brasil

    Pioneiro na fotografia ambiental brasileira, Araquém de Alcântara Pereira é considerado um dos fotógrafos mais importantes do país. Com mais de 50 anos de carreira, utilizou seu trabalho como forma de protesto em defesa da causa ecológica. 


    Araquém de Alcantara

    O fotógrafo, professor e jornalista nasceu em Florianópolis, no ano de 1951. Durante sua graduação na Universidade de Santos, começou a trabalhar como repórter para o jornal Estado de S. Paulo e para o Jornal da Tarde. Foi após uma cobertura documental do Parque da Juréia, em Iguapé, São Paulo,  que passou a fazer diversas expedições ambientais, especialmente para a Mata Atlântica. 
    Em 1988, publicou a sua primeira obra intitulada “Terra Brasil”, contendo fotografias dos parques nacionais, que se tornou o livro sobre fotografia mais vendido em todos os tempos no país. Também foi o primeiro fotógrafo brasileiro a trabalhar para National Geographic, se consolidando ainda mais como um ícone no cenário brasileiro. 

    Araquém de Alcântara
    Araquém de Alcântara

    Araquém de Alcântara
    Araquém de Alcântara

    Araquém de Alcântara

    Araquém de Alcântara

    Araquém de Alcântara

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  • Nair Benedicto

    Nair Benedicto

    Importante fotógrafa para a história do fotojornalismo brasileiro. Sua obra mostra movimentos sociais e populares muito marcantes

     Filha de imigrantes italianos, Nair Benedicto nasceu na capital paulista, no ano de 1940. Estudou e se formou em Rádio e Televisão na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Ela queria produzir vídeos independentes, mas seguiu no ramo da fotografia, que foi uma “entortada no caminho” nas palavras da própria fotógrafa.

    Nair Benedicto

    Quando Nair ainda estava na faculdade, ela foi presa pela ditadura militar por causa de sua militância política junto à Ação Libertadora Nacional (ALN). Após sair da prisão, a fotógrafa decidiu registrar, através da fotografia, questões sociais e seu trabalho é fortemente marcado por temas populares e políticos.

    Em sua obra, Nair registra o cotidiano e a realidade das classes minoritárias, a condição da mulher e da criança, alguns movimentos sociais, populares e eventos históricos que fazem parte da história da classe trabalhadora.

    Em 1979, fundou a primeira agência brasileira de Fotojornalismo, intitulada como F4, juntamente com Juca Martins, Delfim Martins e Ricardo Malta. A  ideia principal da agência era uma produção pautada e editada pelo próprio fotógrafo, com isso, as fotografias passariam a pertencer ao mesmo e não mais às redações.

    Nair Benedicto
    Nair Benedicto
    Nair Benedicto
    Nair Benedicto

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     Como citar essa postagem

    HELENA, Beatriz. Nair Benedicto. Cultura Fotográfica. Publicado em: 8 de nov. de 2021. Disponível em: https://culturafotografica.com.br/nair-benedicto/. Acessado em: [informar data].

  • Luisa Dörr

    Luisa Dörr

    Fotógrafa responsável por fazer 12 fotos de capa para a revista Time, com apenas um smartphone.

    Nascida no município de Lajeado, no ano de 1988, Luisa Dörr desde bem pequena era apaixonada pela fotografia. Começou sua carreira trabalhando no estúdio da tia, cuja especialidade era casamentos e recém nascidos. Em 2014, trabalhou como freelancer para veículos como Folha de São Paulo, Estadão, El País e Vice.

    Luisa Dörr

    Em 2014, conheceu a modelo Maysa Martins Leite enquanto cobria um concurso de beleza infantil. Ela, então, inicia a série Maysa, na qual a fotógrafa acompanha a trajetória da garota de apenas 11 anos de idade, em seu sonho de se tornar Miss Brasil. As fotografias feitas por Dörr possuem um caráter extremamente intimista e retratam uma história de superação e empoderamento da menina que saiu da comunidade da Brasilândia rumo às passarelas.

    Em 2015, ela começa o projeto #womantopography, focado em estudar as feições femininas como paisagens complexas e com isso, contar as histórias das mulheres que encontra em suas viagens. Com o sucesso de seus dois trabalhos, em 2017 ela foi convidada pela revista Time, para  fazer 46 retratos de influentes mulheres do cenário político atual. O que ela fez utilizando apenas um smartphone, 12 de suas fotos foram selecionadas para estampar a edição especial da revista que recebeu diversas capas.

    Luisa Dörr
    Luisa Dörr
    Luisa Dörr
    Luisa Dörr

    #galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

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    Como citar esta postagem

    CAVALHEIRO, Pedro Olavo Pedroso. Luisa Dörr. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/luisa-dorr/>. Publicado em: 01 de nov. de 2021. Acessado em: [informar data].

  • Protagonismo feminino: o olhar de Margaret Bourke-White

     Conheça a representação da mulher feita pela fotojornalista na primeira metade do século XX.

    O protagonismo feminino nas fotografias de Margaret Bourke-White, nos inspiram em diversas discussões, tanto na construção de uma estética de valorização do feminino quanto nos eixos temáticos abordados: mulheres; etnia; cultura; etc.

    Margaret Bourk-White.

    Como o feminino está representado no trabalho da fotojornalista, produzido na primeira metade do século XX? E, de que modo essas representações por meio da fotografia, tornam-se uma categoria de luta pelo reconhecimento? Podemos começar por essas questões para mergulharmos no trabalho de Bourke-White.

    A história das reivindicações femininas no final do século XIX e início do século XX é marcada por grandes mudanças políticas, culturais, sociais e econômicas.  Na época, muitos paradigmas estavam sendo questionados e, com isso, fomentava-se a discussão sobre o direito das mulheres e suas participações pioneiras em diversas áreas e atividades da vida social.

    Margaret Bourk-White

    Observamos nessas duas fotografias diferentes mulheres, em condições de vida distintas. Esses cotidianos políticos e culturais expostos nos permitem pensar sobre a representatividade social. Aliás, as atividades apresentadas estão sendo ocupadas por mulheres, há uma valorização do trabalho feminino.

    No mais, também podemos observar que a composição e a iluminação das fotografias são dois elementos essenciais para a construção de uma narrativa estética que exaltam essa valorização do feminino. Os enquadramentos das fotografias são fechados nas mulheres que estão de frente para a câmera. 

    Margaret Bourke-White, é resultado da luta feminina por direitos que teve seu marco entre o fim do XIX e a primeira metade do século XX. Além de ser protagonista em diversos segmentos fotográficos, não deixou de lado a questão da representatividade feminina na sociedade. E, suas fotografias exprimem a continuidade dessa luta.

    #leitura é uma coluna de caráter crítico, com periodicidade semanal. É publicada toda quarta-feira pela manhã. Trata-se de uma série de críticas de imagens fotográficas de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica. Nela, a autora ou o autor da postagem compartilha com os leitores a sua leitura acerca da obra analisada. Quer conhecer melhor a coluna #leitura? É só seguir este link.

    Links, Referências e Créditos

  • O século XX pelas lentes de Margaret Bourke-White

    Considerada pioneira em empreitadas fotográficas, ela construiu um trabalho documental e fotojornalístico de grande potência. 

     

    Norte Americana, nascida em 1904, Margaret Bourke começou sua carreira fotografando arquitetura e indústrias no ano de 1927. Foi a primeira mulher a atuar como correspondente na II Guerra, em 1945, e a documentar a condição dos mineradores na África do Sul, em 1949.

     

    Oscar Graubner.          


    Durante suas viagens, ela também registrava mulheres, casais e famílias em seus cotidianos. Inclusive, uma série famosa que apresenta parte desse trabalho é “Você viu seus rostos”, realizada no final da década de 30, em uma viagem ao Sul dos Estados Unidos em parceria com o escritor Erskine Caldwell.


    Na década de 40, Bourke-White também  registrou  a Partição da Índia e do Paquistão, e fotografou Mahatma K. Gandhi, pouco antes de seu assassinato. No final da sua carreira, em 1952, ela também registrou a guerra da Coreia. Anos antes começou a sofrer de mal de Parkinson, o que freou seu trabalho com o tempo. Ela faleceu em 1971.

     

    Confira mais sobre as obras de Bourke em outra postagem da nossa galeria aqui. 

     

     

    Margaret Bourk-White.      

    Margaret Bourk-White.  

     

     

     

    Margaret Bourk-White.

     

     

    Links, Referências e Créditos

    https://nitidafotografia.wordpress.com/2015/12/08/margaret-bourke-white/

    https://draft.blogger.com/blog/post/edit/preview/7123724079387736364/8600937166296227430

     

    #galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda segunda-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

  • Territorialidade e Identidade: uma leitura contemporânea de Thabiso Sekgala

    O fotógrafo sul-africano explora suas raízes em seu trabalho.

    Thabiso Sekgala teve uma curta, mas impactante carreira. Seu retrato sobre a vida, compartilhado em belíssimas fotografias que têm a África do Sul como cenário principal, aponta uma visão contemporânea da identidade sul africana. Em uma mútua afetação, o fotógrafo explora como o ambiente ao redor é fator chave para a formação de um indivíduo. 
    Thabiso Sekgala

    Thabiso Sekgala nasceu em 1981 em Joanesburgo, na África do Sul. Estudou na The Market Photo Workshop, uma escola de fotografia localizada em sua cidade natal, entre 2007 e 2008. Foi criado pela avó e cresceu em uma área rural, em um Bantustão, território separado pelo governo sul-africano para habitantes negros no período do Apartheid, e essa vivência se tornou objeto principal de suas fotografias.
    Em 2010, ganhou o Tierney Fellowship, um prêmio importante para fotógrafos iniciantes. Teve a maior parte de seu trabalho exibido na África e na Europa. Em 15 de outubro de 2014, o fotógrafo cometeu suícidio, tinha apenas 33 anos e deixou para trás dois filhos. sua morte aconteceu pouco tempo depois do falecimento de sua avó. 
    Thabiso Sekgala

    Thabiso Sekgala

    Thabiso Sekgala

    Thabiso Sekgala

    Thabiso Sekgala

    Thabiso Sekgala

    Thabiso Sekgala

    #galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda segunda-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

    Links, Créditos e Referências: 

  • Gerda Taro

    Gerda Taro

    Importante fotojornalista que fez história com a sua cobertura da guerra civil espanhola.

    A fotojornalista judia Gerta Pohorille, mais conhecida como Gerda Taro, nasceu em Stuttgart na Alemanha no ano de 1910. Ela foi considerada a primeira mulher a documentar as linhas de frente de conflitos bélicos, mais especificamente a guerra civil espanhola.

    Gerda Taro

    Ela foi detida pelo governo nazista por fazer campanhas contra a ditadura instaurada na época. Por causa disso, a fotógrafa, juntamente com sua família, foi obrigada a deixar a Alemanha, indo então para Paris, em 1933.

    Em 1935, conheceu o fotógrafo Endre Ernő Friedmann, conhecido por seu pseudônimo Robert Capa, que começou a dar aulas sobre fotografia para Gerda. Os dois acabaram se apaixonando nesse meio tempo. Ela recebeu sua primeira credencial de fotojornalista em 1936. A partir daí, Gerda e Endre começaram a fotografar conflitos armados.

    Em meados de 1936, Gerda foi para Barcelona juntamente com Capa e o fotógrafo  David Seymour para cobrir a guerra civil espanhola. No ano seguinte, Robert pede Gerda Taro em casamento, mas ela se recusa, pois queria continuar sua carreira na fotografia de maneira independente. Além disso, Taro se junta aos grupos de intelectuais antifascistas europeus e milita contra o nazismo junto com George Warrel e Ernest Hemingway.

    Gerda Taro morreu em 1837, enquanto cobria a batalha de Brunete. Seus filmes tinham acabado, então ela decidiu voltar em um jipe que estava sendo utilizado para transportar soldados feridos. Pouco depois da partida, o veículo foi atingido por um tanque de guerra desgovernado, que feriu gravemente a fotojornalista.

    Gerda Taro
    Gerda Taro
    Gerda Taro
    Gerda Taro

    #galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

    Links, Referências e Créditos

    Como citar essa postagem

    HELENA, Beatriz. Gerda Taro. Cultura Fotográfica. Publicado em: 11 de out. de 2021. Disponível em: https://culturafotografica.com.br/gerda-taro/. Acessado em: [informar data].