Categoria: Galeria

  • Evandro Teixeira

    Evandro Teixeira

    Fotojornalista documentou importantes períodos da história do Brasil

    Nascido na cidade de Irajuba, na Bahia, no ano de 1935, ainda muito novo, teve como professor de fotografia Teotônio Rocha, primo do diretor Glauber Rocha. Sua carreira como fotojornalista iniciou-se 1958,  no jornal Diário da Noite, onde era encarregado de fotografar casamentos que eram comentados nas páginas do periódico.

    Evandro Teixeira

    Em 1963, ele entra para o Jornal do Brasil, onde segue trabalhando até o ano de 2010. Sua obra possui uma pluralidade inegável, já que se destacou em vários campos relacionados à cobertura jornalística, desde temas referentes à política até fotografias de esporte. Em 1964, cobriu o golpe civil militar responsável por instaurar uma ditadura no país. Foi o único fotógrafo a ter acesso ao forte de Copacabana na madrugada do dia 1º de abril, onde registrou a chegada de Castelo Branco para seu pronunciamento e tomada de posse.

    Também registrou as manifestações estudantis de 1968 e a derrubada do governo de Salvador Allende em 1973. Durante sua carreira publicou livros icônicos como “Fotojornalismo”, “Canudos 100 anos” e “68 destinos : passeata dos 100 mil”. Sua obra também foi imortalizada pelo poeta Carlos Drummond de Andrade, que dedicou a ele um dos poemas do livro “Amar se aprende amando”.

    Evandro Teixeira
    Evandro Teixeira
    Evandro Teixeira
    Evandro Teixeira

    #galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda terça-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.

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    CAVALHEIRO, Pedro Olavo Pedroso. Evandro Teixeira. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/evandro-teixeira/>. Publicado em: 04 de out. de 2021. Acessado em: [informar data].

  • O melodrama de Alex Prager

    O cinema e a cultura pop são fortes influências no portfólio da fotógrafa.

    A princípio as fotografias de Alex Prager podem gerar uma sensação de estranhamento. Porém os enquadramentos  pouco convencionais, as temáticas hiper realistas com cores vibrantes de seus registros carregam vários elementos da cultura pop e de uma Hollywood vintage, tornando tudo muito familiar e nostálgico. Seu trabalho consiste em registros encenados, contendo atores pagos, tudo para construir uma narrativa melodramática.
    Alex Prager é uma fotógrafa americana nascida em 1979, Los Angeles.  Sua cidade natal é conhecida pelos vários estúdios de cinema e pode explicar suas constantes referências a Hollywood, tanto como fotógrafa quanto como cineasta. Ela largou a escola aos 14 anos de idade e passou boa parte de seu tempo vago viajando pela Europa de trem. Quando voltou para os Estados Unidos, visitou uma exibição do fotógrafo William Eggleston que a fez se apaixonar por fotografia e, até os dias de hoje, é uma grande influência em seu trabalho. 
    Aprendeu a fotografar de maneira autodidata e teve sua primeira exibição com apenas seis meses após decidir mergulhar na carreira. Em 2011, ela dirigiu uma série de vídeos denominada Touch of Evil para a revista The New York Times, em que atores famosos como Brad Pitt, Viola Davis, George Clooney e Glenn Close representam grandes vilões do cinema, a galeria visual ganhou um Emmy Awards.
     
    Alex Prager

    Alex Prager

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    Alex Prager

    Alex Prager

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    • Biografia e Fotografias à venda
    • Exibições
    • Artigo sobre o trabalho da fotógrafa


  • Tina Modotti

    A força das mulheres é destaque em sua obra.

    Tina Modotti, mulher, militante e artista, nasceu  em 16 de agosto de 1896 na cidade de Udine, no norte da Itália, batizada como Assunta Adelaide Luigia Modotti Mondini. Trabalhou como atriz, editora e fotógrafa, foi filiada ao Partido Comunista Mexicano, integrante do Escudo Rojo Internacional e voluntária na Guerra Civil Espanhola.

    Tina Modotti

    Seu primeiro contato com a fotografia foi na infância, quando visitou o estúdio fotográfico de seu tio Pietro Modotti. Com 21 anos, se casou com o poeta e pintor Roubaix de l’Abrie Richey, mais conhecido como “Robo”, passando a conviver com artistas da Califórnia, entre eles o fotógrafo Edward Weston, com quem retomou seu contato com a fotografia. Em 1923, Tina Modotti se mudou para o México, onde posou como modelo para alguns murais de Diego Rivera. Em um deles, apareceu ao lado de Frida Kahlo, com quem manteve uma amizade.

    Inicialmente, a obra de Tina Modotti mostra a beleza da natureza, como as flores. Entretanto com o passar dos anos, isso muda e ela começa a retratar a vida dos trabalhadores mexicanos. Um dos temas que ela aborda é a representação feminina, na qual é ressaltada a beleza e a força das mulheres fotografadas.

     Tina Modotti ,1926
    Tina Modotti, 1929
       Tina Modotti, 1926
      Tina Modotti, 1929

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    HELENA, Beatriz. Tina Modotti. Cultura Fotográfica. Publicado em: 23 de ago. de 2021. Disponível em: https://culturafotografica.com.br/tina-modotti/. Acessado em: [informar data].

  • Entre as Festas de São João

    As festas de São João não aconteceram em 2020/21 devido a pandemia covid-19. Bora matar a saudade?

    O fotógrafo carioca, especialista em moda e cultura popular,  Yuri Graneiro, registrou, no ano de 2017, cenas das Festas de São João no Norte e Nordeste do Brasil. Vamos matar a saudade do arraiá pelos registros realizados em São Luís do Maranhão?

    “Bumba-meu boi” São Luis do Maranhão. Yuri Graneiro, 2017.

    Considerada uma das maiores festas de São João do país, o  arraiá de São Luís,  conta com múltiplos shows e programações que atraem pessoas do Brasil e do  mundo. Nessa série fotográfica, Yuri Graneiro registra o encontro de várias tradições do Brasil na noite de São João.
    Acima, a fotografia do “Bumba-meu boi” ou “Boi-bumbá” apresenta um personagem do folclore brasileiro, caracterizado para a noite de São João. Mas a festa não para por aqui! Nas próximas fotografias as tradições afro-brasileiras e dos povos originários marcam sua presença no arraiá com suas apresentações! Que grande encontro, né mesmo?

    Apresentação da dança “tambor de crioula”. São Luís do Maranhão. Yuri Graneiro, 2017.
    Apresentação dos povos originários. São Luís do Maranhão. Yuri Graneiro, 2017.

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    • https://fhox.com.br/variedades/yuri-graneiro-registra-detalhes-das-melhores-festas-juninas/

    • https://alente.com.br/2017/06/30/bumba-meu-boi/

  • As fotografias de Sofia Tolstói

    As fotografias de Sofia Tolstói

    Fotógrafa teve o trabalho eclipsado pelas exigências de seu marido, o escritor Liev Tolstói.

    Sophia Andreyevna Tolstaya nasceu em Moscou no ano de 1844, ela era  filha de um importante médico, famoso por atender os Czares russos. Desde criança recebeu uma educação tradicional, focada em aprender tarefas domésticas. Porém, ela também era muito estudiosa e aos 16 anos já tinha recebido  um diploma de preceptora da universidade de Moscou.

    Sofia Tolstói, autorretrato, Yasnaya Polyana, 1903

    Foi nessa época que ela  ganhou sua primeira câmera e aprendeu todos os processos necessários para fotografar. Aos 18 anos, se casou com o escritor Liev Tolstói. Seu casamento foi conturbado, já que Tolstói acreditava que a mulher deveria ser totalmente devota ao marido. Além das tarefas domésticas ela era responsável por negociar os direitos de impressão e tradução dos livros do escritor. 

    Mesmo não podendo se aprofundar na fotografia, devido às demandas da vida doméstica, suas fotos possuíam composições muito bem pensadas e uma grande sensibilidade com as pessoas fotografadas. A principal área de concentração de sua obra foi a documentação da vida de seu marido e do cotidiano das regiões agrárias da velha Rússia Czarista.

    Sofia Tolstói, Liev Tolstói, Graspa, Criméia, 1901
    Sofia Tolstói, Rio Voronca, 1897.
    Sofia Tolstói, Vila de Yasnaya Polyana, 1896
    Sofia Tolstói, Liev Tolstói, Vila de Yasnaya Polyana, 1902
    Sofia Tolstói, Yanaya Polyana, 1893

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    • BENDAVID-VAL, Leah. TOLSTÓI, Sofia. Song Without Words: The Photographs & Diaries of Countess Sophia Tolstoy. National Geographic; Illustrated edition, 2007

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    CAVALHEIRO, Pedro Olavo Pedroso. Shomei Tomatsu e a Globalização. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/shomei-tomatsu-e-a-globalizacao/>. Publicado em: 25 de maio de 2022. Acessado em: [informar data].

  • Zonas de obscuridade: O olhar de Alice Martins

    A fotojornalista brasileira, registra os cotidianos das pessoas que convivem com os conflitos armados no oriente médio.
     

    Essas fotografias foram realizadas em locais marcados pelas guerras. O que acontece nessas ruas, como as crianças são educadas, todos os cidadãos pegam em armas? Essas são algumas perguntas instigadas pelos registros de Alice Martins.

    Uma hora dourada empoeirada. Alice Martins, 2019.


    Alice é uma das poucas mulheres que registraram os conflitos armados na Síria, que tiveram início em de 2012. Dadas tantas notícias de conflitos, migrações, bombardeios, etc no oriente médio, cenas do cotidiano tornam-se obscuras e o que é “comum” passa a ser extraordinário,
     
    Entre ruas, ruínas e casas, a vida acontece. Observamos a fotografia abaixo e nos recordamos dos rostos e da atmosfera de ir à feira. Na próxima fotografia, o garotinho com algodão doce passa por uma parede mal acabada ou bombardeada. O vestido de noiva atrás abandonado, ou perdido, serve para à curiosidade, posto o lugar que ocupa.
     
     

    Mulheres fazendo compras na cidade de Raqqa. Alice Martins, 2019.


     

    Menino desabrigado pela guerra na Síria. Alice Martins, 2019.

    Vestido pendurado fora de uma casa na Medina de Tânger. Alice Martins, 2017.
     
     
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    Links, Referências e Créditos

     

    • http://www.confoto.art.br/fotografia/fotoclubes/amazonas/item/49-palestra-com-a-fotojornalista-ga%C3%BAcha-alice-martins.html
    • https://www.instagram.com/martinsalicea/
    • http://www.confoto.art.br/fotografia/fotoclubes/amazonas/item/49-palestra-com-a-fotojornalista-ga%C3%BAcha-alice-martins.html
    • https://globoplay.globo.com/v/3284277/

  • São Paulo sobre as lentes de German Lorca

    Os grandes e pequenos encontros da maior capital brasileira são assimilados pelo fotógrafo paulista


    O preto e branco era usado por German Lorca para registrar a beleza melancólica e acinzentada de São Paulo. Entre 1940 e 2000, o fotógrafo acompanhou o crescimento da capital. O jeito romântico de flagrar cada cena e o modernismo da época, tornaram essa leitura de São Paulo uma das mais belas no cenário fotográfico brasileiro. Ficam aqui sete imagens para nunca esquecer. 
    German Lorca nasceu em São Paulo, cidade onde viveu até o momento de sua morte. A princípio, o filho de imigrantes espanhóis se formou como contador, mas logo largou essa carreira para focar em sua paixão pela fotografia.  O seu nascimento ocorreu poucos meses depois da Semana da Arte Moderna, em 1922, uma possível influência para a característica modernista em seu trabalho. 
    Sua trajetória de vida foi marcada pela sua entrada no Foto Cine Clube Bandeirantes (FCCB), fotocineclube que experimentou novas técnicas e mudou o modo de fazer fotografia no Brasil. Desde então, Lorca se tornou uma das figuras mais importantes da fotografia contemporânea, chegando a ganhar prêmios como o Prêmio de Colunistas pela revista Meio e Mensagem. 
    German Lorca

    German Lorca

    German Lorca

    German Lorca

    German Lorca

    German Lorca

    Links, Referências e Créditos

  • Helen Levitt: Semblantes de Nova York

    Helen Levitt: Semblantes de Nova York

    Obra mostra o drama diário de nova iorquinos.

    Helen Levitt nasceu na cidade de Nova York em 31 de agosto de 1913. Aprendeu o básico de uma câmera fotográfica enquanto trabalhava para J. Florian Mitchell, um fotógrafo comercial no Bronx. Entretanto, sua grande inspiração para seguir na carreira de fotografia foi o trabalho de Henri Cartier- Bresson. Helen ficou extasiada com suas imagens e, pela primeira vez, percebeu que o que via era arte.

    Helen Levitt

    Com sua câmera Leica, Helen fotografava as ruas de Nova York, ou melhor, o cotidiano das crianças, mulheres e homens de lá. Um de seus objetivos ao captar um pouco da vida dessas pessoas era capturar o momento em que os indivíduos desconhecem a presença da fotógrafa.

    Outro ponto interessante é que Helen é considerada uma das pioneiras da fotografia colorida, mas possui um grande acervo de imagens em preto e branco também. A primeira grande exposição de Levitt foi no Museu de Arte Moderna de Nova York em 1943, e em 2007, ”Helen Levitt: Un Art de l’accident poétique” estreou na Fundação Henri Cartier-Bresson em Paris.

    Helen Levitt
    Helen Levitt
    Helen Levitt
    Helen Levitt

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    HELENA, Beatriz. Helen Levitt: Semblantes de Nova York. Cultura Fotográfica. Publicado em: 12 de jul. de 2021. Disponível em: https://culturafotografica.com.br/helen-levitt-semblantes-de-nova-york/. Acessado em: [informar data].

  • Ansel Adams

    Ansel Adams

    Famoso por suas fotografias de paisagens grandiosas e pelo rigor na execução de procedimentos técnicos.

    Ansel Adams nasceu em 20 de Fevereiro de 1902, em São Francisco, Califórnia. Na sua adolescência sempre foi fascinado por parques naturais, em especial pelo de Yosemite, famoso por suas sequoias gigantescas. A pulsão por capturar as belezas do parque foi o principal motivo para ele ganhar sua primeira câmera e começar sua carreira na fotografia.

    Mount Clarence King, Southern Sierra, Ansel Adams, 1924

    Seus primeiros trabalhos como fotógrafo  foram para o Sierra Club, uma organização não governamental que visava a preservação ambiental. Por causa do clube, Adams conseguiu expor suas primeiras obras, o que o ajudou a criar uma reputação no meio fotográfico.

    Em 1941, Ansel desenvolveu seu famoso Sistema de Zonas, visando obter o melhor resultado entre a exposição e o processamento de um filme fotográfico. Além de sua técnica impecável, que envolvia sempre uma profundidade de campo enorme, ele também ficou conhecido por sua militância pelas causas ambientais e por ter sido responsável pela criação do primeiro departamento de fotografia do Museu de Arte Moderna de Nova  York.

    Ansel Adams, Austrália, 1960
    Ansel Adams, Great Smoky Mountain Natural Park, 1948
    Ansel Adams, El Capitan, 1916
    Ansel Adams, Vale de Yosemite, 1937

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    CAVALHEIRO, Pedro Olavo Pedroso. Ansel Adams. Cultura Fotográfica (blog). Disponível em: <https://culturafotografica.com.br/ansel-adams/>. Publicado em: 05 de jul. de 2021. Acessado em: [informar data].