Autor: Cultura Fotográfica Grupo de Cultura, Ensino, Extensão e Pesquisa da UFOP

  • O meu corpo pertence ao Sertão

    O meu corpo pertence ao Sertão

    Publicação digital de obra fotográfica de Elinaldo Meira.

    Fotografias: Elinaldo Meira

    Álbum fotográfico digital publicado na plataforma Flickr com produção de 2011 até o presente. O conjunto fotográfico busca situar-se enquanto um corpo de retorno às origens sertanejas nordestinas e o que significa ser nordestino fora do Nordeste. Na apresentação do álbum consta: “Quando eu morrer eu queria ser levado por uma acauã e que ela me deixasse em algum lugar entre o Cariri e o Seridó, porque meu corpo pertence ao Sertão.”

    Autor(a/es/as)

    Elinaldo Meira ( http://lattes.cnpq.br/0816849762400016 | @cangucu.de.fuzue )

    Local de publicação

    Acesse a publicação completa em https://tinyurl.com/2p8ff3p6

    Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Elinaldo Meira, através do formulário Divulgue suas publicações!.

  • A Jovem Índia

    As narrativas fotográficas de Dalda 13, documentam um dos principais momentos da construção da Nação Indiana.


    Homai Vyara Walla, popularmente conhecida como Dalda 13 (1913-2012), foi a primeira fotojornalista da Índia. Ela estudou na Universidade de Bombay,  na Escola de Arte Sir J, e começou a tirar fotos na década de 1930 com o marido, tornando-se uma das praticantes mais originais e influentes da época.


    Parzor Foundation

    Mulher sentada ao centro da fotografia com uma câmera no colo apoiada pelas mãos, rodeada por vasos de plantas. 


    Dalda 13 é responsável por algumas das principais imagens que documentam o  período do processo de Independência da Índia, desde o assassinato de Gandhi até o otimismo da “Jovem India”. 


    Embora ela não tenha fotografado em seus últimos 40 anos de vida,  foi premiada com o Prêmio Nacional de Fotografia, bem como o Padma Vibhushan em 2010 e 2011, a segunda maior homenagem civil da Índia. Em 2012 aos 98 anos, Homai Vyarawalla faleceu.

    Pessoas em uma sala com as mãos levantadas para cima, sendo a maioria homens.
    Dalda 13


    Três mulheres ao centro da fotografia caminham em direção à câmera. Ao fundo há mais pessoas e uma construção.
    Dalda 13
    Entre as rodas de uma carroça, um homem aparece empurrando um carrinho. Ao fundo temos uma construção de arquitetura inglesa.
    Dalda 13


    Pessoas aglomeradas em um pátio de frente para um palco e em torno da bandeira Indiana,  prestando homenagens à pessoa cujo corpo morto está embaixo da bandeira.
    Dalda 13

    #galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda segunda-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.


    Links, Referências e Créditos

  • Prabuddha Dasgupta

    Conheça  um dos grandes fotógrafos da Índia no século XX.


    Conhecido por suas imagens em preto e branco, Prabuddha Dasgupta (1956- 2012), trabalhou como fotógrafo de moda por mais de três décadas. Ele começou sua carreira como redator na agência de publicidade Everest, antes de se dedicar à fotografia em tempo integral no final da década de 1980.


    Homem saindo do mar, com uma sunga que deixa os pelos de sua virilha aparente. Ele segura um anzol do lado do corpo com peixes pendurados.
    Prabuddha Dasgupta

    Durante sua carreira como fotógrafo comercial, Dasgupta trabalhou com a primeira geração de supermodelos indianas e foi considerado o fotógrafo que intensificou  o “Glamour da Índia”, aliás ele trabalhou para diversas revistas globais  como Vogue, Elle, Harper’s Bazaar e GQ.


    Foi professor de fotografia e também publicou vários livros de arte de suas fotografias, incluindo Mulheres (1996), paisagens da cidade de Ladakh (2000) e  Borda da Fé (2009) em parceria com William Dalrymple.



    Ao centro da fotografia há uma mesa com um vaso de flor. Pouco mais ao fundo duas mulheres estão sentadas, uma do lado direito da mesa e a outra do lado esquerdo. Mais ao fundo temos uma porta, e em outro plano mais fundo uma janela, ambas com cortinas amarradas.
    Prabuddha Dasgupta

    Dois homens sentados na cama de um quarto, encarando fixamente a câmera. Ao lado direto deles há uma porta que mostra parte dos outros cômodos da casa.
    Prabuddha Dasgupta

    Pessoa coberta de preto, caminha por uma região onde o solo é arenoso e tem pequenas rochas ao fundo.
    Prabuddha Dasgupta


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  • I Ciclo de Apoio a Percursos Autodirigidos sobre Fotografia

    Participe de nossos encontros de apresentação e apreciação de explorações, práticas e teóricas, no campo da fotografia.

    Uma etapa fundamental de qualquer percurso autodirigido, prático ou teórico, sobre fotografia é a avaliação do trabalho produzido. No entanto, para examinar a própria obra é preciso estabelecer um distanciamento crítico, ou seja, afastar-se subjetivamente dela para ser capaz de abordá-la de maneira objetiva. Em razão de essa não ser uma tarefa fácil, muit_s fotógraf_s e pesquisador_s recorrem à apreciação de colegas. 
    Nesse sentido, nós do Cultura Fotográfica oferecemos para você que está, por sua própria conta, explorando alguma questão, prática ou teórica, relacionada à fotografia a oportunidade de participar de um momento estruturado para apresentar e apreciar suas descobertas e as de colegas que estão na mesma situação.
    Homem conversa remotamente com outras quatro pessoas via webconferência.
    Surface | Unsplash

    Por um lado, a apresentação de suas descobertas permitirá que você discuta e explore seus processos cognitivos e criativos e o incentivará à reflexão dos aspectos conceituais, estéticos e técnicos da exploração que você vem desenvolvendo. Por outro, a apreciação dos colegas permitirá a você compreender como os outros observam o seu trabalho. Na mesma medida, a exposição de sua apreciação dos trabalhos dos colegas o engajará num processo de leitura crítica da fotografia.


    Inscrições

    O período de inscrições para participar dos encontros de apresentação e apreciação de percursos autodirigidos sobre fotografia vai até o dia 25 de março de 2022. Nesta primeira edição do ciclo, serão apenas 6 vagas. Por isso, caso recebamos mais inscrições que a quantidade de vagas disponíveis, realizaremos um processo seletivo com base nos seguintes critérios:
    – Originalidade e relevância da proposta;
    – Clareza na apresentação da proposta.
    O resultado da seleção será comunicado aos inscritos no dia 31 de março de 2022 pelo email informado no ato de inscrição.


    Funcionamento

    Os participantes selecionados terão aproximadamente 2 meses para desenvolverem suas explorações antes de realizarem a primeira entrega de suas descobertas, cujo prazo é o dia 27 de maio de 2022. Por entrega de descobertas, entendemos a evidência, a prova ou o testemunho do que você descobriu em sua exploração no campo da fotografia. Essa entrega pode ser feita em diferentes formatos: artigo, diaporama, ensaio, filme, fotografia individual ou conjunto de fotografias, livro, podcast, relatório, dentre tantos outros possíveis.
    Nas duas semanas seguintes, nos dias  2 e 9 de junho de 2022, no horário de 19h às 21h, realizaremos encontros via Google Meet para a apresentação das descobertas dos participantes e das apreciações dos colegas. Cada um desses encontros serão divididos em 3 sessões de apresentação e apreciação com a seguinte estrutura: primeiro, um participante terá 6 minutos para apresentar suas descobertas, na sequência, um colega, escolhido e comunicado previamente pela organização, terá 9 minutos para relatar sua apreciação e, por fim, todos terão 15 minutos para conversar a respeito do trabalho apresentado.
    Os encontros de apresentações e apreciações serão gravados e suas gravações serão publicadas no Canal do Cultura Fotográfica no Youtube. Após sua realização, os participantes terão cerca de 1 mês para finalizar suas descobertas conforme as contribuições dos colegas que acharem pertinentes e entregá-las, até o dia 8 de julho, para serem publicadas no blog do Cultura Fotográfica. Aos participantes que cumprirem todo o processo será entregue um Certificado de Participação.


    Datas importantes

    Período de Inscrições: até 25 de março de 2022;
    Quantidade de vagas: 6;
    Resultado da seleção: 31 de março de 2022;
    Primeira entrega de descobertas: 27 de maio de 2022;
    Encontros de apresentação e apreciação: 2 e 9 de junho de 2022, de 19h às 21h;
    Entrega de descobertas para publicação: 8 de julho de 2022.
  • Espelho: reflexivo e refletido

    Espelha-se em imagens o que se pode ser. Sendo assim, a reflexão da imagem transforma o indivíduo?


    A fotografia a seguir espelha um espelho. Duas pessoas se fitam e ao mesmo tempo se maquiam. Para mim, o ângulo do registro é a cereja do bolo para que esse jogo de reflexos aconteça. Por isso as experiências vivenciadas e compartilhadas  pelas atrizes da fotografia, são refletidas e reflexivas acerca do processo de maquiagem. 



    Duas Drag queens de frente para a outra se maquiando.
    Madalena Schwartz

    Estamos diante de duas personagens que estão se produzindo para um espetáculo. A maquiagem que elas usam é típica dos anos 80, percebemos isso pelo formato usado nas sobrancelhas, os cílios postiços e o contorno do rosto, por exemplo. Outra característica muito forte é a presença do preto na composição, que inclusive apareceu muito nas maquiagens de Ney Matogrosso.


    Drag Queen se maquiando de frente para um espelho.
    Madalena Schwartz

    Diferente da primeira fotografia, nesta de fato, a personagem, está diante de um espelho. Esse espelho traz à tona a representação dramática de uma cena da qual a individualidade toma conta, ao mesmo tempo que abre um feixe de possibilidades interpretativas em relação à atuação e à cenografia. No mais a imagem também pode ser entendida como um espelho.


    Andrade Liomar Quinto (2000, p. 53), ao descrever o trabalho de uma artista, conta que percebeu a importância das imagens, pois elas “viriam antes das palavras, por serem mais diretas e inteiras; completas,” e que seu conteúdo, por meio de uma intervenção expressiva, serviriam como um espelho no qual refletiram informações e poderia estabelecer-se um diálogo.


    Algumas perspectivas para pensarmos o espelho foram apresentadas a partir da série “Metamorfose” de Mandela Schwartz. A cenografia e a maquiagem são pontos fundamentais para pensarmos acerca do olhar (reflexão) que lançamos ao que está refletido nas imagens. 


    Sendo assim, vimos que as imagens funcionam como um espelho. Na rede social Instagram, por exemplo, as imagens espelham nós mesmos, e também somos refletidos por imagens que se relacionam com determinadas categorias como moda, cultura, arte e tantas outras coisas. E aí,  quais outras  possibilidades para se pensarmos acerca dos espelhos?


    #leitura é uma coluna de caráter crítico, com periodicidade semanal. É publicada toda quarta-feira pela manhã. Trata-se de uma série de críticas de imagens fotográficas de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica. Nela, a autora ou o autor da postagem compartilha com os leitores a sua leitura acerca da obra abordada. Quer conhecer melhor a coluna #leitura? É só seguir este link.


    Links, Referências e Créditos

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  • III Ciclo de Estudos do Cultura Fotográfica

    O Brasil visto pela fotografia colonial será debatido em nosso Grupo de Estudos.
    Neste primeiro semestre de 2022, O III Ciclo de Estudos do Cultura Fotográfica será dedicado ao debate da construção da imagem do Império do Brasil com base na abordagem colonialista da fotografia, perspectiva que aborda o aparelho fotográfico como um instrumento das nações imperialistas para a produção de saber e o exercício de poder sobre territórios e populações colonizadas.
    indígena da tribo Appiacaz retratado no interior de um estúdio fotográfico. O homem demonstra desconforto e sua vestimenta típica contrasta com o ambiente em que ele se encontra.
    Marc Ferrez / Instituto Moreira Salles

    A fotografia acima integra o enorme conjunto de registros de tipos exóticos produzidos para exportação com base em esquemas estéticos importados. Nele, vemos um indígena da tribo Appiacaz posar para câmera de Marc Ferrez. O homem que veste uma indumentária típica contrasta com a parafernália do estúdio do fotógrafo.
    Abaixo, apresentamos um cronograma com as datas em que os encontros deste ciclo serão realizados e o tema que será abordado em cada um deles.

    Data*

    Horário**

    Tema

    17/03/2022

    17h – 19h

    A fotografia como documento

    14/04/2022

    17h – 19h

    A coleção de fotografias do imperador

    19/05/2022

    17h – 19h

    A imagem e a auto-imagem do Império do Brasil

    16/06/2022

    17h – 19h

    Hierarquias coloniais

    * As datas e os horários poderão sofrer alterações. Caso isso ocorra, elas serão comunicadas com antecedência.

    ** O ambiente virtual em que ocorrerão os encontros do grupo será aberto 15 minutos antes de cada reunião para que os participantes se acomodem.

  • Contrastes e identidades

    Através da união da fotografia com a colagem, Shirin Neshat questiona as narrativas sobre as identidades das mulheres islâmicas. 

    Na série “Mulheres de Ala”, Shirin Neshat (1994), através da fotografia e da colagem, apresenta as complexidades das identidades femininas em meio a uma paisagem de mudanças pela qual passava o Islã, sendo umas delas a volta da obrigatoriedade do uso do hijab (véu islâmico).

    Shirin Neshat

    Ênfase no rosto de uma mulher islâmica que usa o véu (hijab) que cobre todo seu cabelo e boca,  com palavras em espiral pelo seu rosto aparente, exceto olhos. 


    O uso de véus, que havia  sido abolido pelo governo de Mohammad Reza Pahlevi em 1930, voltou a ser obrigatório na década de 1980 no governo de  Aiatolá Ruhollah Khomeini. O trabalho de Shirin Neshat explora justamente a política que atua sobre os corpos das mulheres que passaram a viver com o “véu” no Islã. 


    Esta exposição apresenta fotografias que buscaram dar ênfase ao íntimo da convicção pessoal e religiosa dessas mulheres.  A partir do uso dos véus e dos textos pelos seus corpos, elas têm as suas vivências e seus pensamentos expostos. 


    Um bom começo para investigar o trabalho de Neshat, talvez seja refletir em nossas percepções acerca do uso do véu islâmico. Seriam as narrativas que produzimos, referente a  ele,  sustentadas apenas nos valores tradicionais religiosos da vestimenta?


    Ao nos atentarmos a essa questão,  podemos explorar o nosso imaginário sobre  o que molda a experiência feminina na sociedade islâmica: o véu ou o corpo? Para além, refletir nos problemas de transposição da política de identidade feminista ocidental para as culturas islâmicas?


    Shrin Neshat

    Mulher ao centro da fotografia com véu islâmico (hijab), que cobre sua cabeça e ombros. Em todo o seu rosto há palavras, assim como na parte aparente do seu peito. Ela está sobre fundo branco.


    Neste trabalho, Neshat cria uma nova compreensão do véu, enquanto desafia os estereótipos sobre a identidade feminina no Islã. Os contrastes entre identidade e violência, representatividade e silenciamento, são abordados em seu trabalho tanto pelo viés do véu quanto pelo uso de texto caligráfico que é aplicado a cada uma das  fotografias.


    A maioria dos textos, de acordo com o site Artes e Humanidades, são transcrições de poesias e outros escritos de mulheres, que expressam múltiplos pontos de vista sobre suas experiências no Islã durante o governo de Reza Pahlevi e Aiatolá Khomeini, sendo assim as fotografias de Neshat trazem histórias e discursos sobre a identidade feminina Islâmica para além do uso do véu.  


    Por causa de tudo isso, podemos refletir acerca de um trabalho fotográfico que faz uso de colagens em sua composição, com a finalidade de explorar outras narrativas acerca dos corpos das mulheres islâmicas (aquelas que estão no campo visual) e outras possibilidades de lidar com a fotografia. Assim Shirin Neshat por mais de um viés, contrasta os olhares direcionados às experiências das mulheres no Islã.




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    Links, Referências e Créditos


    https://www.wikiart.org/pt/shirin-neshat/untitled-roja-2016


    https://www.khanacademy.org/humanities/ap-art-history/global-contemporary-apah/20th-century-apah/a/neshat-rebellious


    https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47174927



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  • Cultura e feminilidade

    Conheça a obra Shirin Neshat e a narrativa de mulheres no Islã.


    Shirin Neshat é uma artista visual iraniana que, por meio de seu trabalho com fotografia, vídeo e cinema, explora a relação entre as mulheres e os sistemas de valores religiosos e culturais do Islã. Nascida em 26 de março de 1957, em Qazin, Irã, ela foi estudar nos Estados Unidos na Universidade da Califórnia em Berkeley antes da Revolução Iraniana em 1979.

    Shirin Neshat

    Shirin Neshat, mulher iraniana com maquiagem nos olhos, um colar e uma blusa preta. Ela está em uma sala com o fundo embaçado  à direita de um vaso de flores.


    As suas fotografias perpassam pelos temas de gênero, identidade, sociedade e evidenciam a participação das mulheres nos conflitos Islâmicos. Sua série “Mulheres de Allah”, criada em meados da década de 1990, introduziu temas sobre a presença feminina na defesa de Allah, como podemos observar nas fotografias a seguir.


    Atualmente, a fotógrafa, cineasta e escritora, vive e trabalha em Nova York, NY. Suas obras mais famosas estão presentes nas coleções da Galeria Tate em Londres, no Museu de Arte Moderna de Nova York, no Museu de Arte de Tel Aviv e no Centro Walker de Arte em Minneapolis, entre outros lugares pelo mundo.




    Shirin Neshat

    Mulher sobre fundo branco,  com véu islâmico (hijab), segurando uma arma apontada para frente.



    Shirin Neshat

    Mulher sobre fundo branco,  com véu islâmico (hijab) e palavras escritas em seu rosto. Ela está  ao centro da fotografia e segura, entre os olhos, uma arma, posicionada verticalmente.


    Shirin Neshat

    Várias mulheres com vestimentas que cobrem todo o seu corpo (burca), puxam uma balsa em direção ao mar.



    #galeria é uma coluna de caráter informativo, com periodicidade semanal. É publicada toda segunda-feira pela manhã. Trata-se de uma série de postagens que apresenta um recorte da obra de uma fotógrafa ou fotógrafo de relevância artística, cultural, estética, histórica, política, social ou técnica, acompanhadas por uma breve biografia sua. Quer conhecer melhor a coluna #galeria? É só seguir este link.


    Links, Referências e Créditos


    https://nmwa.org/art/artists/shirin-neshat/


    https://www.wikiart.org/pt/shirin-neshat/all-works#!#filterName:all-paintings-chronologically,resultType:masonry


    https://pt.wikipedia.org/wiki/Shirin_Neshat



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     @minhaufop @ufopproex @cemarufop

  • O Cultura Fotográfica

    O Cultura Fotográfica

    O Cultura Fotográfica é um desdobramento de um projeto pessoal que iniciei em 2016. Na época, eu cursava o doutorado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social (PPGCOM) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e atuava profissionalmente como fotógrafo, produtor cultural e professor autônomo. Por isso, decidi criar um blog, inicialmente chamado de Estudos Fotográficos, para divulgar meus serviços no campo da fotografia a partir da publicação de conteúdo crítico, formativo e informativo.
    Infelizmente,  em fevereiro de 2017, a produção de conteúdo para este blog foi temporariamente interrompida em razão de minha dificuldade em conciliá-la com a atuação como professor substituto no Departamento de Jornalismo (DEJOR) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), iniciada em outubro de 2016, e a redação da tese “Caminhar Imagens: Visualidades de São Paulo”, defendida em maio de 2018.
    Somente em julho de 2019, já como professor adjunto da UFOP, retomei o trabalho com o blog. Não mais como um projeto pessoal, mas como um projeto de extensão, agora chamado Cultura Fotográfica. Não mais como produtor de conteúdo, mas como orientador de um grupo de estudantes extensionistas. Não mais para divulgar meus serviços, mas para oferecer uma contribuição, ainda que pequena, para a formação destes estudantes e para a desenvolvimento da cadeia produtiva da fotografia.

    O Cultura Fotográfica

    O contínuo e acelerado desenvolvimento das tecnologias digitais de comunicação e informação promoveu a incorporação da imagem fotográfica a diversos domínios da vida social, desde conversas pessoais em aplicativos de mensagens até o desempenho de atividades profissionais. Nessa perspectiva, chamamos de cultura fotográfica a rede de práticas socioculturais que se organiza em torno da produção, da circulação e do consumo de imagens fotográficas.
    Apesar dessa integração da imagem fotográfica a diversos campos da vida cotidiana, observamos a ausência de um debate amplo e qualificado a respeito destas práticas fotográficas e de seus referenciais históricos. De maneira geral, a crítica cultural acerca da fotografia tem oscilado entre a superficialidade de resenhas publicadas nos meios de comunicação de massa e a profundidade de artigos publicados nas revistas acadêmicas especializadas.
    Sendo assim, por meio do Cultura Fotográfica temos o objetivo de ocupar esta lacuna entre o jornalismo e a academia mediante o desenvolvimento de um programa articulado de atividades de formação continuada, de publicação de conteúdo crítico, formativo e informativo sobre fotografia e de divulgação das ações científicas e culturais empreendidas pelos diversos atores que compõem a cadeia produtiva da fotografia.

    Revelar e fixar

    Reveladores e fixadores são as principais soluções químicas utilizadas no processamento de fotografias analógicas. Deles depende, quase que exclusivamente, a qualidade e a duração da cópia e do negativo. Às soluções reveladoras cabe converter a imagem latente em imagem visível e às fixadoras estabilizá-las. Tal como essas soluções químicas, nós, por meio do desenvolvimento do Cultura Fotográfica pretendemos produzir e difundir conhecimentos sobre aspectos do campo da fotografia que são desconhecidos pela maioria das pessoas.
    Em junho de 2021, nós encerramos um primeiro ciclo de trabalho. Neste período, iniciado 2 anos antes, em julho de 2019, nós consolidamos e ampliamos nossas atividades.  Transformamos o blog na principal mídia de nossa plataforma de produção, distribuição e consumo de conteúdo fotográfico e sobre fotografia, composta também por um perfil do Instagram e uma newsletter mensal, publicamos conteúdos de colaboradores externos, estruturamos um percurso de aprendizagem autodirigida em fotografia, inauguramos um serviço de divulgação científica e cultural e abrimos nosso grupo de estudos para a participação de tod_s _s interessad_s.
    Em julho de 2021, nós iniciamos uma nova etapa de trabalho. Formalmente, deixamos de ser um projeto isolado de extensão universitária para nos tornarmos um programa de extensão composto por quatro projetos vinculados e que em concordância com os Planos Nacionais de Cultura (PNC) e de Educação (PNE), busca, no interior do campo da fotografia, contribuir para o mapeamento de ações científicas e culturais, o aperfeiçoamento profissional de professores da educação básica e de agentes do setor artístico e cultural, a pesquisa científica em arte e cultura, a valorização de grupos artísticos e culturais, a formação de público para arte e cultura, o acesso de pessoas com deficiência a bens culturais e a promoção da comunicação com um aspecto que diz respeito à arte e a cultura.
    Queremos consolidar o Cultura Fotográfica como um espaço de diálogo aberto à diversidade de pensamentos acerca da fotografia. Acreditamos que, reconhecendo o trabalho de todas as pessoas envolvidas no processo de produção e consumo de cultura, é possível promover a construção coletiva de novos saberes e de novas formas de comunicá-los. Por isso, nos colocamos a disposição de todos os atores que compõem a cadeia produtiva da fotografia para apoiá-los no desenvolvimento de seus projetos e lhes pedimos que colaborem conosco, participando das ações que realizamos.
    O que você nos diz?