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Pierre Verger

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Nascido na França, em 1902, Pierre Edouard Léopold Verger foi um fotógrafo de grande relevância cultural que baseou inicialmente suas pesquisas e obras fotográficas nas análises étnicas culturais dos cinco continentes.

Nascido na França, em 1902, Pierre Edouard Léopold Verger foi um fotógrafo de grande relevância cultural que baseou inicialmente suas pesquisas e obras fotográficas nas análises étnicas culturais dos cinco continentes e mais tarde compôs seu trabalho de maior destaque, voltado para a religião e a cultura afro-baiana diaspórica. 

Registro fotográfico do artista. Um dia de sol na praia, ao fundo da imagem é perceptível barcos parados. Na imagem, dois homens negros jogando capoeira, um está curvado com um das mãos aberta, o outro a sua frente, está com as mãos no chão e o corpo ao ar, pés para cima. Ambos estão de shorts brancos.
Capoeira (Salvador, BA), 1955, Pierre Verger 

No contexto de pós guerra na Europa, em 1946, Verger mudou-se para Salvador, onde viveu a maior parte de sua vida. Encantado pela riqueza cultural da Bahia, ele produziu seu trabalho de maior ênfase, que concentra suas pesquisas culturais africanas, nos aspectos religiosos do candomblé, mais precisamente o Iorubá. Seu interesse pela religião lhe proporcionou uma bolsa de estudos sobre rituais na África. Pierre Verger converteu-se ao candomblé e, em 1953, renasceu como Fatumbi, fato que intensificou seu contato com a cultura africana. No campo da etnografia religiosa, Pierre Fatumbi Verger refletiu em seus trabalhos a história e a herança cultural dos negros e suas diásporas dispersas no mundo. Frente a seu tempo, atribuiu a seu ofício uma tarefa difícil, a de documentar uma cultura distanciada  pelos preconceitos estéticos e culturais da época.

Imagem representativa do artigo. Pierre Verger está em um cômodo com parede branca e uma porta verde ao fundo. Está sentado de pernas cruzadas.  As mão sobrepostas estão apoiadas na perna. Na mão esquerda ele segura uma bengala de madeira. Seu óculos com armadura preta está repousado na altura da testa. Pierre usa uma camisa com estampa étnica em tons verdes e uma calça tom grafite. No braço direito um relógio de couro.
Pierre Verger, 1990 , Juan Esteves


Oito anos, antes de sua morte Verger, inaugura,  em sua própria casa, a Fundação Pierre Verger (FPV) que abriga um centro de pesquisa acerca de sua obra e da cultura negra diaspórica. Em reconhecimento e memorial pelas contribuições fotográficas culturais e baiana, o estado da Bahia promove o concurso nacional que leva seu nome. Em 1996, ele faleceu, deixando um importante  legado como antropólogo e fotógrafo itinerante.

Confira algumas das produções de Pierre Verger!

Registro Fotográfico do artista. No centro da foto, um homem negro está dançando com vestes sagradas que o envolve e dá o  movimento de um giro. Na roupa há pedras brancas e retalhos, seu rosto na altura dos olhos, está pintado. No plano de fundo no lado direito dois homens que parecem participar do ritual, no lado esquerdo, um homem encostado na pilastra branca, o outro logo atrás do foco principal também dança.
Xangô – Ifanhin (Benin), 1950, Pierre Verger
Registro Fotográfico do artista. Um homem negro com vestes brancas, segurando um pedaço de pau. Ele está centralizado um pouco para direita, ao chão de terra algumas madeiras. Ele está com a feição séria e dirige o olhar para frente.
Sem título (Mali), 1936, Pierre Verger

Reprodução fotográfica do artista. Imagem representativa de um culto de iniciação a religião de matriz africana. O personagem negro em foco, está sentado com olhos fechados, seu corpo está envolvido por um pano branco. Um homem à sua esquerda, segura sua cabeça, enquanto o outro posicionado à sua direita, segura uma galinha preta na direção de sua boca. É possível ver manchas de sangue.
Iniciação – Ifanhin (Benin), 1950, Pierre Verger
Registro Fotográfico do artista. Silhueta, duas paredes de pedras que compõe toda a imagem. No centro, uma pedra menor, ao lado direito duas mulheres paradas, uma árvore com poucas folhas na esquerda.  A foto está em preto e branco.
Sikasso – (Malin), 1936, Pierre Verger 
A imagem mostra um homem da altura de seus ombros a cabeça. Ele porta um adereços carnavalescos com referências ao México. O personagem, está com um grande chapéu que contém franjas na borda, que reflete sombras de linhas verticais no rosto. A camisa de manga branca, com gravata borboleta também branca, há detalhes pretos tanto na gola quanto na manga da camisa.
Carnaval, Embaixada Mexicana (Salvador, BA), 1950, Pierre Verger  
Reprodução fotográfica do artista. Um porto de barcos. Alguns barcos espalhados pela imagem, o foco está nas velas.
Rampa do mercado (Salvador, BA), 1955, Pierre Verger 
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