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Entrevista com Sandra Barrilaro. “A fotografia é uma ferramenta fundamental para o ativismo”

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Artigo em periódico de Helena Gonçalo Ferreira publicado em Fotografia e Género

CECS – Centro de estudos de Comunicação e Sociedade

Conheci a Sandra Barrilaro em Santiago de Compostela, num evento em que falou da sua experiência como membro do grupo de ativistas Mulheres rumo a Gaza que desafiam o bloqueio de Israel a Gaza, para mostrar a sua solidariedade com a resistência das mulheres palestinas. Fascinou o público com o seu relato emocionante sobre a viagem simbólica de um dos veleiros que rumou a Gaza, em setembro do ano passado, com mulheres de várias nacionalidades. A conversa aqui reproduzida data de agosto de 2017. Sandra Barrilaro é uma fotógrafa espanhola que trabalhou no meio da imagem durante mais de trinta anos, leccionando cursos de fotografia e redigindo artigos para revistas da especialidade. É também editora e autora do livro infantil “Bajo las estrelas”  (2001). Realizou várias viagens à Palestina que serviram para alargar o amplo arquivo fotográfico que recolhe com fotos sobre este território e para realizar reportagens fotográficas. Como fruto destas viagens surgiu a série de fotografias a preto e branco com o título “Palestina, una mirada a la injusticia“, que já esteve em exposição em diferentes cidades de Espanha. É coautora do livro “Contra el olvido. Una memoria fotográfica de Palestina antes de la Nakba“, 1889-1948 (2015), obra fundamental para preservar a memória histórica da população palestina contra a propaganda de negação que persiste no movimento sionista. Assumindo ainda a função de editora nesta obra, prestou especial atenção ao papel que as mulheres palestinas tinham no século XIX e primeira metade do século XX, analisando a sua presença numa infinidade de fotografias da época. Este projeto coordenado pela Sandra Barrilaro, em conjunto com Teresa Aranguren, Johnny Mansour e Bichara Khader, com prólogo de Pedro Martínez Montávez, evidencia a existência de uma Palestina com sociedade, cultura e território que foi ocupada e usurpada pelos colonizadores. De facto, o povo palestiniano tem sido sujeito a um processo de colonização progressiva. No meio de toda essa opressão, em que uma sociedade inteira perde a sua identidade, os grupos mais vulneráveis como as mulheres e as crianças posicionam-se em contextos de grande risco. As mulheres palestinianas vivem em condições degradantes e lutam pela sobrevivência das suas comunidades frágeis, mas, ao mesmo tempo, colocam os seus conhecimentos e toda a força que lhes resta, ao serviço da libertação, dentro e fora do território ocupado por Israel.

 

Autor(a/es/as)

Helena Gonçalo Ferreira (C612-8825-BB2B)

Local de publicação

Fotografia e Género.

Acesse a publicação completa em https://revistacomsoc.pt/article/view/1107.


Esta publicação foi elaborada com base nas informações prestadas por Helena Gonçalo Ferreira , através do formulário Divulgue suas publicações!.

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