Vivian Maier

Vivian Dorothea Maier, babá nova-iorquina que fotografava por lazer, tornou-se uma grande referência para a fotografia de rua. Sua fama póstuma levantou questionamentos sobre seu jeito misterioso, introvertido e cômico.

Vivian Dorothea Maier, babá nova-iorquina que fotografava por lazer, tornou-se uma grande referência para a fotografia de rua. Sua fama póstuma levantou questionamentos sobre seu jeito misterioso, introvertido e cômico.
Vivian está em uma calçada, apontando sua câmera Rolleiflex, que está envolvida em seu pescoço por uma alça, para um espelho de vitrine. Ela usa um chapéu, uma blusa de gola que está por dentro da calça e um chapéu. Sua expressão facial é séria. Devido ao reflexo do espelho é possível ver atrás dela prédios e carros.
Autorretrato | Vivian Maier
Nascida em 1926, Maier viveu sua adolescência entre a França e Estados Unidos. Por um tempo, ela e sua mãe chegaram a morar em Nova York com Jeanne Bertrand, renomada fotógrafa surrealista, com quem, supõe-se, que teve seu primeiro contato com a fotografia. Vivian se fixou nos Estados Unidos em 1951, quando começou a tirar fotos, prática que continuou aproximadamente até 1990, reunindo em torno de 150.000 negativos, a maioria deles tirados em Nova York e Chicago. Além da fotografia de rua suas fotos apresentam outros temas como o da infância, experimentações e autorretratos.
Suas fotos só receberam destaque quando John Maloof, produtor cinematográfico, comprou seus negativos em um leilão em 2007.  Após revelar suas fotos e perceber sua grandiosidade, John decidiu investigar mais sobre a misteriosa moça presente nas imagens.  No documentário “À Procura de Vivian Maier’’, Maloof e seu colega Charlie Siskel contam a história da introvertida fotógrafa com base nos relatos de pessoas que a conheceram. Pela sua notória introspecção, tanto seus conhecidos, quanto os produtores do documentário ficaram com o questionamento se Vivian gostaria de ter suas fotos expostas como estão hoje.

Referências 
Site Vivian Maier – http://www.vivianmaier.com

Vivian Dorothea Maier, babá nova-iorquina que fotografava por lazer, tornou-se uma grande referência para a fotografia de rua. Sua fama póstuma levantou questionamentos sobre seu jeito misterioso, introvertido e cômico. 
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Tales By Light

Tales By Light é uma série da Netflix sobre fotografia para quem tem interesse em saber mais sobre como é o processo de criativo de fotógrafos com trabalhos incríveis, como Krystle Wright, Richard I’Anson e Stephen Dupont.

Procurando conteúdo interessante sobre fotografia? A gente têm uma #dicade série!
Pôster da primeira temporada (Netflix)


Tales By Light é uma série da Netflix sobre fotografia para quem tem interesse em saber mais sobre como é o processo de criativo de fotógrafos com trabalhos incríveis, como Krystle Wright, Richard I’Anson e Stephen Dupont. A série também é atrativa para aqueles que gostam de viajar, pois cada episódio nos leva a destinos muito peculiares, das selvas de Uganda às ilhas da Indonésia.

Através de uma bela cinematografia, Tales By Light busca mostrar como é a relação dos fotógrafos com o que é fotografado, os desafios que enfrentam e a preocupação em tentar estabelecer algum tipo de conexão com o que será registrado, sejam estes objetos culturais ou naturais.

A série já está na sua terceira temporada e cada episódio traz um profissional que apresenta o projeto no qual está trabalhando, enquanto conta sua história e expõe suas ideias em relação a atividade de fotografar. No primeiro episódio da terceira temporada, por exemplo, podemos ver o fotógrafo Simon Lister registrando, em parceria com a UNICEF, o problema da exploração do trabalho infantil e da extrema pobreza em Bangladesh.

Apesar de ser uma boa opção de entretenimento, alguns podem achar os episódios sobre a natureza um tanto monótonos. Entretanto, a série não perde a capacidade de inspirar e emocionar. Ao tentar exibir outros pontos de vista, Tales by Light facilita nosso encontro com outras ideias e direções, mesmo que por breves vinte minutos.

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Velocidade

Será que o olho humano consegue realmente ver tudo o que ocorre durante seu dia? A resposta para essa questão tão simples pode ser solucionada quando pensamos na velocidade do que tudo acontece à nossa volta. O que o olho não capta, as lentes de um fotógrafo com a velocidade do obturador correta consegue mostrar.
Será que o olho humano consegue realmente ver tudo o que ocorre durante seu dia? A resposta para essa questão tão simples pode ser solucionada quando pensamos na velocidade do que tudo acontece à nossa volta. O que o olho não capta, as lentes de um fotógrafo com a velocidade do obturador correta consegue mostrar.
Um homem tocando violoncelo. Imagem em preto e branco.
Anton Giulio Bragaglia, violoncelista, 1913
A velocidade do obturador ou o tempo de exposição tem a função de controlar o modo como a luz e o movimento são registrados na imagem fotográfica. Partindo da escolha do fotógrafo, teremos uma foto nítida de um exato momento, ou, teremos a poesia de não saber de que se trata aqueles riscos de luz em frente a nossa tela, atualmente, chamados de Light Painting (pintura com luz).
O futurismo com a ideia de deslocamento e dinâmica, conseguiu através de seu movimento vanguardista artístico na fotografia trazer aspectos que fazem total diferença nos dias atuais, tal como capturar cenas que os olhos humanos não são capazes de enxergar.
Os irmãos Anton Giulio e Arturo Bragaglia exploravam criativamente o tempo de exposição em suas fotografias. A forma como esses artistas faziam suas imagens era devido ao fato de estarem impressionados pela nova era da máquina e embalados com o futurismo. Eles buscavam representar o movimento e a própria sensação dinâmica. Ao expor a velocidade do obturador ao um longo período de tempo, era possível captar imagens fantásticas de estímulos muitas vezes dados como simplórios.
Será que o olho humano consegue realmente ver tudo o que ocorre durante seu dia? A resposta para essa questão tão simples pode ser solucionada quando pensamos na velocidade do que tudo acontece à nossa volta. O que o olho não capta, as lentes de um fotógrafo com a velocidade do obturador correta consegue mostrar.
 Um homem acendendo e fumando seu cigarro. Imagem em preto e branco.
Anton Giulio Bragaglia, Arturo Bragaglia. O fumante – o fósforo – o cigarro 1911
Essa foto é um belo exemplo do trabalho dos irmãos. Na imagem é possível observar os detalhes de um homem acendendo o fósforo, o cigarro e logo após fumando-o. A forma como a fumaça deixa rastros na fotografia é bem significativa, traz um aspecto de real e ao mesmo tempo abstrato. Fugindo do instantâneo, os Bragaglia fizeram história com o fotodinamismo futurista, deixando assim verdadeiras obras de arte para o mundo contemporâneo.
Referências:
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Congelar um movimento

Uma técnica muito utilizada por fotógrafos é a de congelar o movimento. Dessa forma, o objeto principal pode parecer imóvel, como se o tempo fosse, de fato, congelado. Para criar esse efeito, é preciso ajustar a velocidade do obturador.

Uma técnica muito utilizada por fotógrafos é a de congelar o movimento. Dessa forma, o objeto principal pode parecer imóvel, como se o tempo fosse, de fato, congelado. Para criar esse efeito, é preciso ajustar a velocidade do obturador.

Michael Phelps e Chad le Clos lado a lado durante uma etapa da natação durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.
David Ramos / Getty Images


Para congelar um movimento, é necessária uma velocidade alta. A velocidade ideal vai depender do que você estiver fotografando. O tempo de exposição para congelar um carro de corrida vai ser muito menor do que o necessário para congelar uma pessoa andando, por exemplo.
Nas câmeras em geral, existe um modo “prioridade de velocidade do obturador”, em que você define apenas a velocidade e a máquina ajusta o ISO e a abertura automaticamente, de acordo com a situação. Se preferir, pode também utilizar o modo manual e configurar esses controles da maneira que achar mais adequado.
David Ramos é formado em fotografia e comunicação pela Universidade Politécnica da Catalunha. Trabalha para o Getty Images desde 2010, cobrindo notícias e eventos esportivos por todo o mundo. Para fotografar atletas em ação, David precisa utilizar velocidades muito rápidas para capturar imagens com nitidez.

Dois boxeadores lutam entre si durante um duelo pelos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016
David Ramos / Getty Images
Com uma velocidade alta, foi possível capturar o momento em que o lutador de vermelho foi atingido por um soco. Pode-se ver seu rosto ainda deformado e as gotas de suor voam pelo ar. São detalhes que o olho humano não são capazes de enxergam na velocidade real.
E aí, que tal pegar sua câmera e praticar? Dá pra capturar carros na estrada, pessoas andando de bicicleta, de skate ou até correndo! Use a tag #fotografetododia e compartilhe com a gente!


Referências

• Leia isto se quer tirar fotos incríveis – Henry Carroll

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