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3 perfis do Instagram que você precisa conhecer

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No #dicade hoje, conheça 3 perfis imperdíveis para seguir no Instagram!

Que o Instagram se tornou uma das maiores redes de compartilhamento de imagens do mundo já não é novidade para ninguém. A rede social lançada em 2010 e que hoje pertence ao Facebook começou com a proposta de ser um ambiente propício para o consumo e circulação de fotografias e hoje, reúne tanto fotógrafos e fotógrafos profissionais e amadores quanto pessoas com outros interesses.

Ainda que possa ser encontrado muito mais que fotografias ao utilizá-lo, é através da publicação de uma imagem que se dá a comunicação no aplicativo, seja o conteúdo uma foto, um vídeo ou uma arte gráfica com uma frase, por exemplo. Talvez por isso o “insta” ainda remeta tão fortemente à fotografia – essa forma de expressão que tanto amamos! – contando com uma logotipo que faz referência às antigas máquinas Polaroid.

Hoje, vamos usar o #dicade para apresentar 3 perfis no Instagram que você precisa conhecer. Afinal, com tantos perfis e tantas imagens sendo publicadas todos os dias fica difícil saber quem seguir, não é? Em meio ao turbilhão de selfies, fotos de comida, lifestyle, pets fofinhos e mais recentemente, lives de todos os jeitos e a toda hora, há contas interessantes que merecem receber mais atenção.

Prints de tela dos perfis do Instagram indicados

Já parou para pensar em quantas fotógrafas você conhece? Quantas você segue no Instagram? Quantas você está apoiando e prestigiando hoje? O Women Photographers History é um perfil no insta dedicado a compartilhar trabalhos fotográficos feitos por mulheres ao longo da história. Vale muito a pena conferir e conhecer fotógrafas fantásticas como Kate Simon e Maureen Bisilliat.

Ver essa foto no Instagram

Maureen Bisilliat (@maureenbisilliat) . (16 de febrero, 1931) Inglaterra. Fotógrafa naturalizada brasileña de origen inglés. Llegó a Brasil por primera vez en 1952. En sus palabras, “Brasil fue una búsqueda de raíces que no tuve de niña. Nací en Inglaterra, sí, pero viví en muchos lugares. Mi padre era diplomático, lo que me obligó a vivir una especie de vida camaleónica. El destino me unió a Brasil. Fue una estancia voluntaria”. En 1987, Maureen recibió el Premio a la Mejor Fotógrafa de la Asociación de Críticos de Arte de São Paulo. . (February 16, 1931) Inglaterra. English-born Brazilian photographer. She came to Brazil for the first time in 1952, establishing herself in 1957, in the city of São Paulo. In her words, “Brazil was a search for roots which I did not have as a child. I was born in England, yes, but I lived in many places. My father was a diplomat, which forced me to live a sort of a chameleonic life. Fate tied me to Brazil. It was a willfull stay”. In 1987, Maureen Bisilliat received the Best Photographer Award from the São Paulo Association of Art Critics. . #womenphotographershistory #womenphotographers #femalephotographer #photography #photographyhistory #photographeroftheday #mujeresfotografas #herstory #MaureenBisilliat #brazilianphotographer #fotografabrasileira #fotografaslatam . Derechos de Imagen/Image Rights: Instituto Moreira Salles.

Uma publicação compartilhada por Women Photographers History (@womenphotographershistory) em

Agora, já parou para pensar no poder político de uma imagem? Quando fez a curadoria da exposição Levantes, George Didi-Huberman selecionou diversas fotografias de protestos políticos em diversos países ao longo da história. Além disso, também incluiu imagens mais simbólicas, que representam a repressão, a indignação e o desejo por uma mudança que leva um grupo de pessoas à ação.

A partir dessa exposição e da publicação que derivou dela com ensaios do próprio Didi Huberman e outros pensadores contemporâneos, surgiu o projeto de pesquisa Levantes que conta com alunos, docentes e pesquisadores da UFPA e da UNIFESSPA. O projeto conta com um perfil no Instagram onde são publicadas imagens que bem poderiam ter feito parte da exposição, além de trazerem mais do contexto nacional e principalmente, amazônico (correspondendo à localidade das universidades envolvidas).

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Ao colocar em notas de dinheiro as imagens de trabalhadores e dos menos favorecidos economicamente, o artista visual Hal Wildson chama atenção para o dinheiro como o símbolo por excelência das relações econômicas e, por conseguinte, das relações de poder em nossa sociedade. Alçado como “denominador comum de todos os valores”, o dinheiro “se torna o mais terrível nivelador”, dizia o sociólogo G. Simmel. . Se é mesmo necessário tornar a indignação visível no espaço público, a arte política de Hal Wildson faz com que as notas assumam a função de levar mensagens e palavras de protesto para diversos espaços e diferentes pessoas. A intervenção na simbólica cédula de zero reais faz pensar sobre o acirramento das desigualdades, em um cenário no qual continua-se valorizando mais a venalidade das coisas do que a sacralidade da vida. . O gesto de Hal Wildson ecoa, à sua maneira, a conhecida obra de Cildo Meireles, na série “Inserções em Circuitos Ideológicos: projeto cédulas”, em que ele escreveu mensagens de protesto contra o Governo Militar, na década de 70, em notas de dinheiro e as colocou para circular. Essas cédulas mágicas “seriam para o espaço público o que os vaga-lumes são para uma noite de verão, ou o que as borboletas são para um dia ensolarado. É o indício de um desejo que voa, que vai aonde quer que insiste, que persiste, que resiste apesar de tudo”, escreveu, certa vez, G. Didi-Huberman. . 1, 2 e 3: Hal Wildson (@halwildson), “Não sou COVEIRO. E daí?”. 4: Cildo Meireles (@cildomeirelesoficial), “Inserções em Circuitos Ideológicos”. Fotografia de Bruno Baptistelli (@bruno_baptistelli). Texto: Julia Mota (@juliamotaf), discente da FACOM/UFPA. . #projetolevantes #arte #artesvisuais #artepolitica #artivismo #halwildson #cildomeireles #amazonia #amazon #levantes #soulevements #uprisings #resistencia #ufpa #unifesspa

Uma publicação compartilhada por Projeto de Pesquisa “Levantes” (@projeto_levantes) em

Por fim, o perfil Iconografia da História traz uma seleção de imagens de acontecimentos tanto antigos quanto atuais e serve como um verdadeiro centro de memória do Brasil e do mundo, os acontecimentos da política, os marcos da cultura e diversos recortes temporais que de alguma forma deixaram sua marca e renderam imagens icônicas. Vale a pena conferir para conhecer, rememorar e até se divertir ao ver no mesmo local um frame de O Rei Leão e um registro de 1988 com o presidente dos Estados Unidos e, ao canto, um jovem Vladimir Putin que possivelmente o espionava a serviço da KGB.

Gostou das dicas? Em breve traremos mais! Conhece algum perfil legal e acha que mais pessoas devem conhecê-lo? Compartilha com a gente nos comentários! Vale divulgar o seu perfil pessoal também! Ah… e o Cultura Fotográfica tem um perfil no Instagram também! Segue lá pra ficar por dentro dos novos conteúdos do blog, acompanhar o desafio #1min1foto e ficar sabendo das novidades!

 No #dicade hoje, conheça 3 perfis imperdíveis para seguir no Instagram!

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